domingo, setembro 11, 2011

Reflexões lentas - o 11 de Setembro de 2001

Páginas de uma espécie de diário (dias de agora, 1155/59), no final de um (de uns dias!...) de massacre "informativo":

«11.09.2011

Hoje, dia de histeria efeme(redi)ca.

&-----&-----&

Uma década depois de 11 de Setembro de 2001, a assinalação da data em que aviões foram atirados contra as Torres de Wall Street (e o Pentágono e despenhando-se, inexplicavelmente), da destruição-implosão das duas torres, dos milhares de vítimas, tem sido feita de forma que passa todos os limites.

&-----&-----&

Os limites do equilíbrio, da razoabilidade, do registo em que a verdade histórica seja procurada e valorizada. Bem para além deles e o seu contrário.

&-----&-----&

A “informação” excessiva e manipuladora, a histeria vazia de rigor e com intuitos de propaganda viciada, o silêncio e a negação de qualquer hipótese sequer de questionar a versão única e oficializada.

&-----&-----&

Tem sido um atentado à inteligência e ao discernimento baseado em informação, na consideração e avaliação de dados e factos que são objectivos, de indícios que deveriam ser ponderados.

&-----&-----&

O sistema capitalista, em estertor, funciona assim.

&-----&-----&

Com cada vez mais poderosos meios de veiculação e de silenciamento, de divulgação e de escamoteamento, de repressão e cumplicidade.

&-----&-----&

Mas incapaz de parar a História.

&-----&-----&

Os ventos da História que sopravam aos ouvidos de Salazar também sempre se impõem, mais reagindo a quem os quer fazer parar por serem contrários aos interesses egoístas.

&-----&-----&

Não adoptei sem reservas (ainda!), por seriedade histórica – e pela enormidade da sua dimensão desumana – a versão da conspiração imperialista para justificar o ataque ao terrorismo.

&-----&-----&

Como diversão e pretexto.

&-----&-----&

Mas essa versão é mais que verosímil, por tantos factos que se procuram esconder e apagar, por tantos antecedentes que ilustram o percurso histórico do capitalismo, neste seu século e meio de domínio planetário.

&-----&-----&

Lembro a vivência pessoal do verdadeiro choque que tive, ao ver uns painéis numa sala do Museu da Cidade de Nova York, em que a queda das “torres gémeas” aparece tratada como um acidente, senão desejado pelo menos útil, na evolução da configuração urbana da metrópole.

&-----&-----&

E não calo o horror da efeméride de 11 de Setembro de 1973, um crime hediondo contra a Humanidade.

&-----&-----&

Em relação ao qual, sem quaisquer reservas, é evidente e histórica a criminosa conspiração imperialista, que teve protagonistas com nomes e caras que mancham a Humanidade.


&-----&-----&

(...)»

4 comentários:

Pata Negra disse...

De tanto insistirem, passaram da fase em que desrespeitam outras vítimas para a fase em que desrespeitam as próprias vítimas.
Um abraço e que venha o vinho novo

Sérgio Ribeiro disse...

Inteiramente de acordo.
É um desvario total, de desrespeito por todos nós.

Um abraço (e que venha o copo!)

samuel disse...

Foram dias de paranóia...
Voltemos então à realidade...

Abraço.

Antuã disse...

Em 11 de Setembro de 1973 nós sabemos claramente quem foram os criminosos. Em 2001 a coisa é muito confusa. Então cairam 2 ou 3 torres? e não foram dois aviões? Como caíu a terceira torre?