Hoje, calhou-nos fazer uma visita ao hospital mais próximo para aquelas revisões periódicas. A exemplo do que acontece, de tantos em tantos quilómetros, com os nossos carros. O que, aliás, aconteceu já esta semana...
Ora, na conversa amiga com o médico, surgiu uma ideia que não se quer perder. Pela analogia.
O que estão a fazer ao nosso Serviço Nacional de Saúde é tratar a/o cidadã/ão (chama-se-lhe utente, por enquanto... porque deve estar a passar a freguês) como se fosse uma máquina avariada, ou acidentada, ou tão-só ao fim dos quilómetros indicados nos manuais e pelas luzes-aviso que se acendem nos paineis, para ver os níveis, reparar e mudar peças se for caso disso.
Para completar a analogia, houve recentemente um acidente com um carro da família e a companhia de seguros começou por, em vez de mandar logo proceder à reparação que acabou por pôr o carrinho como antes, querer, expeditamente, considerar "perda total", negociando o destino do resto do automóvel, do salvado, isto é, do "cadáver".
Por nós, recusamo-nos a aceitar tal analogia!
Pela nossa saúde.
1 comentário:
Recusamos sim...e eles insistem em destruir um serviço a que, constitucionalmente, temos direito - e nós continuamos a recusar!
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