Na reunião, um de nós terá dito "... não me parece que a Alemanha vá deixar cair o euro...".
A frase fez a viagem de regresso comigo.
Não é essa a questão! E é importante, parece-me, dizê-lo
Quem beneficiou da criação do euro, tal como foi criado, na situação concreta - e na relação de forças - em que foi criado, não vai ou continuar com o instrumento tal qual ou "deixá-lo cair". São três as alternativas - na situação concreta e relação de forças actuais - a partir do seu cálculo "custos/benefícios":
- ou fará o que puder para manter o euro, forçando a adaptação da configuração política da integração;
- ou providenciará para que se altere o instrumento ao seu serviço, quanto a participantes e condições de participação;
- ou regressará - mesmo que transitoriamente -, a moedas nacionais, nomeadamente ao marco.
No entanto, como é evidente, não é só a Alemanha que "está em (ou no) jogo"!
4 comentários:
Claríssima, a tua explanação. Vamos ver...
Sabe-se como e porque começou mantém-se na incógnita como e quando terminará.
A alemanha tudo fará para continuar a trampolinar os outros.
Mas,tal como está o sistema,em coma assistida,a desintegração parece inevitável.
Um abraço,
mário
E,se for o caso, como é que se levanta o escudo?
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