Comentário num "post" (sobre a legislação laboral para intensificar a exploração) que aqui ficou:
«Só falta acrescentar os «desabafos» do Sr. Alexandre Soares dos Santos publicado na noite de ontem no Negócios - Online:
"Quando pagamos impostos, pretendemos retorno" (aparentemente será justo... mas estará a falar de que retorno?)
"Não me deram nada" (será?...)
"Não ouço ninguém a dizer porque é que não se trabalha mais horas" (ah! afinal começo a perceber de que retorno é que fala...)
Para terminar, fica o registo à referência que Soares dos Santos terá feito, em tom de desabafo (cálculo eu...) relativamente à #ingratidão" do trabalhador português (desempregado):
"Por exemplo, Soares dos Santos disse que, na abertura de uma loja no algarve tinha 29 postos de trabalho e apenas quatro foram ocupado."
Esquece-se o jornalista de perguntar, ou de referir, qual o salário, qual o horário de trabalho, qual o vínculo, quais as condições de trabalho tão "irresponsavelmente" rejeitadas. Só faltará afirmar que é preciso ir mais longe, não bastará cortar no direito à indemnização por despedimento, é necessário reduzir ainda mais o subsídio de desemprego e obrigar os "malandros" a trabalharem como e por quanto Soares dos Santos e Cia entenderem.»
(Ricardo O.)
Contra-comentário;
«É um (des)abafador!
Há um pormenor curioso: a pouca atractividade do emprego por o subsídio de desemprego existir não é pelo nível salarial ser tão baixo e as condições de trabalho serem tão más e indignificantes... mas por os subsídios serem tão altos (!) e os trabalhadores não gostarem de trabalhar!
É a sua "filosofia". A "filosofia" que escora a exploração.
É o capitalismo na sua ideologia desumana, em que o outro ou aceita ser explorado ou é um pária (porque não pode ser - por agora - um escravo.»
1 comentário:
Quanta horas trabalhrá o sr.Alexandre S. dos Santos?
Quanto ganha por hora o dito cujo?
Não...não, eu não tenho nada que o dito cujo seja rico, o que eu criticoé seja através da exploração de quem a única coisa que tem para vender,são 8 horas de trabalho, a troco do miserável salário minimo que este explorador entende por bem.
Abraço
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