Arquivam-se processos, enquanto no mesmo despacho de arquivação se explicita que "grande parte dos elementos referentes ao concurso público de aquisição não se encontra arquivada nos respectivos serviços", ou seja, que há documentos ditos desaparecidos ou "submersos".
O então Ministro da Defesa Nacional congratula-se com o "arquive-se" e, rejubiloso e auto-elogioso como é seu uso e abuso, considera que esse despacho confirma a sua/dele prioridade de "... blindar o interesse público", portasmente confundindo o interesse público com o seu interesse e o dos seus.
Mas, pergunta-se, quais documentos serão esses?, como se o desaparecido ou ausente fosse conhecido de quem não encontra o que procura, ou de quem procura o que não encontra mas sabe que existe sem saber o que diz ou é.
Atrevemo-nos a uma sugestãozinha que talvez resolvesse o mistério dos documentos desaparecidos, apesar das recolhas e análises feitas a 89 mil ficheiros e a 24 mil e-mails:
consultem-se os documentos que terão servido, aos tribunais alemães, para condenar por corrupção uns intervenientes activos numa operação em que, ao que parece, só houve activos sem ter havido (ou não tendo sido descobertos) passivos!
É verdade que por vezes se procuram óculos quando eles estão pendurados no nosso nariz, mas também é verdade que um cidadão não gosta de ser tomado por tolo ou parvo.
3 comentários:
Qual é o limite do descaro?
Esta cambada anda a jogar à cabra cega,vendo,e escoicinhando para levantar poeira.
Um abraço,
mário
E o Portas , feliz, a "descansar" nos Açores.
Um beijo.
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