Circunstâncias - aquelas coisas que nos fazem... - possibilitaram que, enquanto era conduzido durante largos (ou compridos) quilómetros, lesse o que tinha para ler sobre o intrincado caso da despacho relativo ao processo Freeport.
E, estranhamente, senti-me esclarecido. Basta ler o que está escrito e colocar no centro da investigação (como, aliás, é o seu lugar) a excelentíssima directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), de seu nome Cândida. Tirá-la da sombra, das entrelinhas.
A sua actuação, as suas acções, as suas negocia(c)ções (isto é, "negócios" e "acções") parecem estar num segundo plano, para onde ela própria se remeteu com o seu silêncio enquanto tanto se barulhava com o PGR e os procuradores e o Sindicato das Magistrados, quando não se pode deixar de dar a Cândida o que é de Cândida. E é uma enorme responsabilidade neste imbróglio!
Muito se fala de sistema, de estruturas, de hierarquias, de reformas, mas nada, por menos imperfeito que seja, resiste quando, nos lugares-chave onde se colocaram ou foram colocados, há quem faz o uso que D. Cândida terá feito das suas competências e atribuições.
E estou convencido que li bem o que me foi dado ler.
4 comentários:
Nas entrelinhas lê-se e faz-se muita coisa!!!!!!
Um beijo, camarada.
Leste certamente! A senhora é que parece não ter lido lá muito bem a parte das suas obrigações... ou então não chegou lá. Ou então leu... e fez exactamente o que estava previsto...
Abraço.
E leste bem. A mulher é que fez o que estava previsto fazer...
Beijo.
Com gente desta, só podemos caminhar para a desgraça.
Foram feitos por medida, uns para os outros.
Abraço
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