Estarei eu, sinto-me, em muitos outros poemas que meus não são, e que, por mais que os (mal)trate nunca meus serão. Mas este é meu!, já o era antes mesmo de o tirar de onde estava aninhado - como o fizeram os que o traduziram do turco -, antes de o tratar (decerto mal) para que meu seja. Que Nazim Hikmet me perdoe, assim como tanta gente diz - ao fazer uma "maldade" que acha que não é ou que é por bem - "que deus me perdoe"!
À maneira de
Nazim Hikmet
Por minha fraqueza, mas não só a minha,
separaram-me do meu Partido;
mas não me importei
porque do Partido eu continuei
a ser.
Por nossas fraquezas,
já muitas vezes tentaram acabar com o nosso Partido;
mas nunca conseguiram
porque nós continuámos e continuamos a ser O Partido
Não fiquei esmagado
sob a tortura e o comportamento
Não fomos destruídos
nem pelos de fora e nem pelos de dentro
(hoje,
com um pensamento triste
e já de saudade,
e uma dedicatória ao
Henrique Cunha)
4 comentários:
É mais teu, sim!
Grande abraço.
É tão teu que sinto um 'sentir' diferente. De dentro.
Beijo.
Junto-me a ti, na saudade do Henrique.
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