Vindo da Festa... para voltar à Festa.

Temos, "nós", uma concepção de Vida e do Ser Humano e uma leitura da História, da vivida, da que vivemos e escrevemos, da que estamos a contribuir para que venha a ser. Concepção e leitura que não são unas e dogmáticas, mas em permanente confronto com a realidade que é e vai sendo conhecida. Que entre "nós" são (porque devem ser) controvertidas, e estão (porque devem estar) em permanente avaliação colectiva, com o insubstituível contributo individual de cada um de "nós". 

"Eles" - não por não terem as nossas concepção e leitura ou por nenhumas terem -, combatem as nossas porque lhes denunciam os interesses egoístas, de classe. E concretizam esse combate pelo silenciamento, pela desvirtuação, pela caricatura horrenda que das nossas concepção e leitura fazem (à imagem do que pior que em si têm).  Querem, "esses", impôr o "pensamento único", a que a realidade se moldaria, e em que a nossa concepção de Vida e do Ser Humano, a nossa leitura da História se apagaria. 

Encontramo-nos na luta!

E na Festa (que é luta). Em que mostramos como somos. Coerentes com a nossa concepção de Vida e de Ser Humano e a nossa leitura da História.