«(...) É nossa obrigação aprender com as lições do passado. A inacção nunca é uma solução e jamais poderá ser a resposta das Nações Unidas, sob pena de sermos coniventes com aqueles que violam os Direitos Humanos (...)».
Disse Cavaco Silva (em português... louve-se!) no Conselho de Segurança das Nações Unidas. O comentário de Fernando Samuel em cravodeabril. deve ser lido. Aqui. E dispensa-nos de mais comentários
«(...)Para o lugar do pomposo catálogo dos «inalienáveis direitos humanos» entrou a modesta Magna Charta de um dia de trabalho legalmente limitado, que finalmente «esclarece quando acaba o tempo que o operário vende e quando começa a seu próprio». Quanto mutatus ab illo!» (Marx, O Capital)
[Há que esclarecer (mais uma vez... e as que forem necessárias) que a expressão em latim quer dizer "quão mudado está do que era", expressão da Eneida de Virgílio. E que não se pode consentir que se volte a mudar no sentido contrário, para o tempo sem tempo livre (mas cheio de... "direitos humanos" impostos à bomba!).
Se mudança há a fazer, ela é a de que o esclarecimento de quando acaba o tempo em que se vende força de trabalho e quando começa o tempo próprio, livre, se deve refirir aos operários e a todos os trabalhadores! Uma Magna Charta!]
4 comentários:
Quem tem medo de trabalhar?Trabalhar é um direito que nos retiram aumentando o desemprego e que depois querem compensar retirando outro direito, o tempo livre.
Já não suporto mais ouvir dizer que os portugueses são preguiçosos e querem emprego,mas não trabalho.
Começo a perder a paciência mas não perco a confiança na luta que o PCP e todos os realmente interessados numa alternativa a estas políticas, continuam a travar.
Um beijo.
Todos nós, camarada Graciete.
E a ofensiva sobe de tom. Aproxima-se, escondendo-o, do desespero!
Beijos
O comentário não é de anónimo, é meu, claro.
Beijo
Quando o Cavaco era Presidente do Conselho é que o Ministério do Trabalho tinha onome de Ministério do Emprego!...
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