Um pequeno extracto (para este dia feriado e de festa no Zambujal...) de trabalho mais largo que será, naturalmente, retomado:
«(...)
Entre a democracia e os interesses financeiros
temos de escolher a democracia
Numa entrevista concedida ao Negócios a 19 de Maio de 2010, o presidente da Islândia, Ólafur Grímsson, defendeu a necessidade de "restabelecer o devido papel do Estado na regulação do sistema financeiro e na actividade económica". "A Islândia ilustra que no seio da Europa houve uma falha fundamental dos mecanismos institucionais. Temos um mercado financeiros pan-europeu sem um mecanismo de regulação pan-europeu", afirmou Grímsson.
Nesta entrevista, o presidente da Islância lamentou que "quer na Europa, quer nos Estados Unidos, o grande espírito de avançar com reformas profundas no sistema financeiro retrocedeu".E garantiu "entre a democracia e os interesses financeiros temos de escolher a democracia", referindo-se ao caso do banco Icesave. Neste caso, Grímsson vetou o acordo de indemnização ao Reino Unido e à Holanda referente às perdas da sucursal online de um banco islandês e, em referendo, a população apoiou a sua decisão.»
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Em dois parágrafos, tanta coisa para pensar e debater!
Há outros caminhos. Em democracia. A avançar. Com a correlação de forças sociais a servir de colete (de forças) contra a democracia... a recuar!
2 comentários:
Islãndia, um bom exemplo.
Mas que conceituado politólogo daqui fala nisso.
Um beijo.
Mas era necessário,primeiro,ter um governo,segundo,patriótico,terceiro,do povo e para o povo.
Um abraço,
mário
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