Depois de muitas esperanças frustradas, quase no final dos Jogos Olímpicos uma medalha. Na canoagem. Congratulemo-nos.
Regista-se, compreendendo a alegria dos "prateados" e de quem os acompanhou. Lá e cá, na chamada "família da canoagem".
E por aqui nos ficamos com a lembrança do princípio fundamental (e olímpico!) da participação que estaria a ser embotado pela ausência de medalhas, e sem a euforia patrioteira que, quase naufragamente, empola esse feito de dois portugueses.
Como noutras áreas, a portuguesa prestação é ciclotimiamente encarada pelos "nativos" entre o "somos os melhores (ou os vice-melhores) do mundo" e o "não valemos nada"! Quando que há que fazer é valorizar, sempre e em todo o lugar, o trabalho sério e honrado para além da exclusiva atenção aos resultados sempre contingentes.
4 comentários:
Mas o trabalho sério e honrado, entre Jogos Olímpicos, implicaria interesse, apoio, plano, política em vez de negócio e espectáculo...
Pois se nem alguns títulos em Campeonatos Europeus, Mundiais... ou meetings desportivos, merecem mais dos que rodapés nalguma da nossa imprensa...
Abraço de prata.
Olha... agora lembrei-me de velhas viagens em comboios que paravam, realmente, em todas... :-) :-)
A cambada sabe lá o que é trabalho sério e honrado.
Um abraço,
mário
Eles estão na comunicação social constantemente a sujar-nos o cérebro com o futebol mafioso e todos os negócios chorudos que gravitam á sua volta a toda a hora. Esta prata é algo de importante num país de governos, jornais, rádios e televisões desprezíveis.
Eu continuo a querer pensar que os jogos olímpicos são diferentes e ainda espero que por lá não haja negociatas. Serei ingénua?.
Um beijo.
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