Neste dia, último de Agosto, em que o desemprego veio à tona - não deveria estar sempre? -, a recordação do escrito (e ilustrado, ilustremente, por Luis Afonso) no final dos anos 80 do século passado ganha ainda mais oportunidade.
Avançar com números sem deles procurar fazer a "radiografia" terá muita utilidade mas será sempre deficiente. Já o sublinhávamos nesse "folhetim" de há perto de 25 anos (e antes). Ter em conta em conceitos (e as suas manipulações) é fundamental.
Assim como, aqui, se tem procurado contribuir para o conhecimento e limitações de conceitos como população em idade activa, população activa, população empregada, população desempregada - sempre no masculino e no feminino -, também é indispensável ver como, a esses estratos, se junta a dimensão etária.
O que, então, no Diário, chamava "estrutura óssea" tem muito a ver com a estrutura etária, tendo a maior relevância o facto do desemprego estar a atingir camadas jovens da população, com os desempregados com menos de 25 anos a serem quase 40% da população activa com essa idade (o que seria mais grave ainda se a idade mínima estivesse ao nível de 1998, por exemplo), estimulando-se a emigração, e em particular a qualificada, o que é um verdadeiro crime pátrio.
Disso se escreverá a seguir, na recta final desta série. Para a semana...
1 comentário:
Nao consigo compreender nem aceitar,o que estao a fazer a milhares de jovens.Esta geracao,estâ completamente destruida,muito rápidamente atimgem os trinta anos e,comecam a ficar "velhos" para o mercado de trabalho.Ê sem dûvida,um crime monstruoso,cujos responsâveis deveriam ser julgados e punidos.
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