do sapo:
para Alqueva implica
perda de 500 postos de trabalho
Os promotores do maior complexo turístico para o Alqueva, liderados por José Roquette, garantiram hoje que o processo de insolvência apresentado em tribunal implica o fim do projeto e a perda de 500 postos de trabalho.
"A paragem do projeto implica a perda de cerca de 200 empregos diretos e 300 indiretos, que seriam criados só nesta primeira fase [das obras], e o fim do projeto âncora do destino turístico Alqueva", frisou a Sociedade Alentejana de Investimentos e Participações (SAIP).
Em informação enviada hoje à Agência Lusa, a SAIP revelou que as suas empresas ligadas ao projeto turístico Roncão d'El Rei -- antigo Parque Alqueva -, no concelho de Reguengos de Monsaraz, "apresentaram-se, na terça-feira, a Processo Especial de Insolvência".»
Não era para isto!
Muito se lutou, em várias frentes (posso testemunhar algumas) pelo projecto Alqueva. Luta ligada ao regadio, ao aproveitamento dos nossos recursos naturais, à economia produtiva nacional.
Conseguimos!
Mas logo as "aves de rapina" surgiram, com sub-projectos para aproveitamentos turísticos para elites, como forma de multiplicar capitais através de investimentos financeiroos, esquecido o lado produtivo, aquilo que, desde 1976, tem sido postergado e destruído.
Deu nisto!
Há que inverter o rumo e (re)começar projectos (e recuperar valores)!
2 comentários:
Enquanto o sistema for aquele em que nos obrigam a viver,dá sempre nisto.
Um abraço,
mário
Sempre lutamos por um Alqueva para regadio. Agora vêm falar nos prejuízos para o projeto turístico!! Não me comovem as perdas dos grandes empresários, mas os trabalhadores sempre,sempre frustados e o Alentejo sempre,sempre esquecido.
Um beijo.
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