Começar o dia com um mail destes, é pouco agradável... mas é bom porque acorda para a luta:
«Segundo o Relatório da Segurança Social relativo a
Maio de 2020 verifica-se que o Covid-19 está a custar à Segurança Social
até 31/05/2020 – 1.237,7 milhões de euros, sem contar com a diminuição da
receita efectiva.
O
saldo global do subsetor da Segurança Social atingiu, em Maio (de 2019), o
valor de 1.824,4 milhões de euros, superior ao registado no período homólogo
(de 2018) em 336,4 milhões de euros.
· O
saldo global do subsetor da Segurança Social atingiu, em Maio (de 2020), o
valor de 634,9 milhões de euros inferior ao registado no período homólogo (de
2019) em 1.189,5 milhões de euros.
Este resultado teve como base o facto de o aumento
da receita efectiva, que se cifrou em 48,2 milhões de euros, ter sido inferior
ao aumento da despesa efectiva, que foi de 1.237,7 milhões de euros. Como
sempre e em todo o mundo capitalista em caso de crise são os Fundos dos
Trabalhadores os primeiros a avançar. É na Segurança Social e nos Fundos de
Pensões que compram os prejuízos derivados da baixa de cotações das empresas em
bolsa.
Segundo o "Foicebook ...desde os primeiros
alertas do Financial Times no início de 2019, 1,9 bilhão de euros
desapareceram pura e simplesmente (porque nunca existiram) e 3,5 bilhões de
reivindicações provavelmente farão o mesmo. Ninguém se orgulha de estar
entre os perdedores, mas sabemos que os bancos franceses BNP Paribas, Crédit
Mutuel, Société Générale e Crédit Agricole estão nas fileiras. Nesse
sistema financeiro interconectado - diz-se que é sistémico a partir de agora -
sempre há vencedores e perdedores, os primeiros se gabam disso, os outros ficam
calados.
Estes últimos foram vítimas notáveis de um desses
acordos financeiros de que tanto gostam, aos bons cuidados do Credit
Suisse. Após uma parceria com a Wirecard, o japonês SoftBank investiu 900
milhões de euros na empresa na forma de acções conversíveis, que agora não
valem nada. Mas estes foram imediatamente vendidos, em particular aos
fundos de pensão do BNP Paribas e do Crédit Mutuel, segundo
o Wall Street Journal. Boas finanças e nada ilegal, mas parece
furiosamente o jogo da batata quente, esse investimento ocorrido após o alerta
ter sido dado! Quanto ao Crédit Agricole, ele participou de um pool
bancário que abriu um crédito rotativo para o Wirecard de 1,75 bilhões de
euros, segundo Agefi."
Nunca o sistema capitalista esteve tão próximo do
seu fim e na enxurrada querem levar os trabalhadores à frente.»
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Talvez... sem comentários!
mas ainda se dirá que,
como tudo que é perecível,
o capitalismo tem os dias contados
(ou os séculos, como diz Avelãs Nunes)
(ou os séculos, como diz Avelãs Nunes)
3 comentários:
Sei que não sou minimamente uma entendida, mas... apontaria para as décadas.
Abraço
Bom dia. Já vai no 3º. Chegaria... mas.
Saudações
O capitalismo é uma hidra ,cujas cabeças estão sempre aclimatadas ao habitad de putrefacção para a sua sobrevivência.O problema maior é quando se sentem sufocadas,podem acabar com a humanidade e o próprio planeta.Felizmente,que a humanidade,vai encontrando formas de luta para travar as ambições da besta.Bjo
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