segunda-feira, agosto 31, 2009
domingo, agosto 30, 2009
Como se impediu o PCP de entregar a alma aos renovadores?
Por Morais e Castro, no Congresso do PCP de 2000, ter lido uma carta de Álvaro Cunhal, a teimosa tarefa anti-comunista tem-se servido desse pretexto para, no obituário do actor, exercer o seu múnus. Só lhes fica mal. Mas está-lhes na massa do sangue (dos outros).
Veja-se este trecho «Num congresso do PCP que aspirava à “renovação” , o actor, declama, pungente, uma carta de Cunhal. E o tempo voltou para trás». É indigente e indecente.
Pergunta-se: o que impediu que o Congresso não tivesse cumprido a sua "aspiração"? Foi a carta de Álvaro Cunhal, ou teriam sido os congressistas, que uns milhares eram, cumprindo regras estatutárias?
Mais: não ter voltado o tempo para trás seria um bom PCP que, de acordo com costumes e exemplos outros segundo os quais um bom inimigo é um inimigo morto, seria um PCP morto… depois de ter deixado de ser comunista por ter entregue a alma aos seus aspirantes a renovadores (ou aspiradores da "renovação")?
O país cor-de-rosa e a realidade portuguesa
sábado, agosto 29, 2009
UNASUR e Prémios da Nações Unidas
Reflexões lentas... à procura da ética política - 3
Ora um dos maus encontros foi onde não o queria ter. Mas… paciência! E pergunto-me: terei sido demasiado agressivo para, indirectamente, me/nos agredirem? Desta maneira!
Para quem vem, indirectamente, "levantar a luva" e entrar no que não é – porque não pode ser – uma troca aguerrida (e ética) de opiniões, uma discussão política sobre políticas, o mal está, sempre, nos comunistas. Tem algo de freudiano...
Mas há outra História. Bem diferente. Em que União Soviética foi outra História, em que tudo o resto teve outras histórias. Da História que é a da luta de classes.
O czarismo, a tentativa churchiliniana de “afogar o bebé no berço”, o cerco, os cercos, os bloqueios (não só o de Cuba, mas este!), as exterminações maciças de comunistas ou suspeitos de (na Indonésia, no Brasil, nos EUA-McCarthy, na Alemanha, na Ásia, em tanto país de África), a(s) guerra(s), a guerra fria, o retalhar de países, o que foi, contra tudo e sempre, a resistência, a luta, e a afirmação e confirmação, aqui e ali, e ali e aqui. E o imperialismo duro, brutal, anti-trabalhadores, anti-socialismo, anti-Humanidade. Com ajudas sociais-democratas.
Houve conquistas sociais no século XX enquanto o capitalismo crescia aos tropeços, desenvolvia as suas crises, e nelas mergulhava a Humanidade, criando condições de pauperização(*)? Teriam sido possíveis sem um “mundo socialista” e sem um movimento operário em luta?
Disse Jerónimo de Sousa "Seremos governo, se e quando o povo português quiser e quando a ruptura e a mudança de políticas forem impostas pela vontade popular." Há quem faça ironia e liturgia. Por mim, gosto e subscrevo. Com duas precisões:
1. Por muito que não o queiram ver, sempre assim foi, com o exemplo mais relevante e primeiro na Rússia de 1917 e anos seguintes.
2. A vontade popular não tem o voto como a exclusiva forma de se impor, e os seus tempos, modos e formas de maturação e manifestação não obedecem a manuais e formatações.
Reflexões lentas... à procura da ética política - 2
Ora um dos maus encontros foi onde não o queria ter. Mas… paciência! E pergunto-me: terei sido demasiado agressivo para, indirectamente, me/nos agredirem? Desta maneira!
Recapitulando. Sobre o dr. Mário Soares, estamos conversados. Tenho do senhor uma opinião, que ele não se cansa de confirmar, de reforçar. É um trafulha. É um pragmático no pior sentido, por total desrespeito pela coerência. É ferozmente individualista, egocêntrico. O seu percurso político, o que tem escrito e dito (e feito) comprovam-no. Vir, agora, tirar Marx do purgatório (!) não é para se servir de Marx, da sua caracterização do capitalismo e da sua contribuição para o socialismo, mas sim para dar a achega para a continuidade do que Marx escalpelizou como efémero (ah!, o tempo histórico) e do que estigmatizou por desumano. Não se trata de opiniões diferentes. Trata-se de total falta de ética em política. Da escola do “vale tudo… é política”. Além de insuportável, o senhor é incurável e recidivo.
Sobre o dr. Augusto Santos Silva, também não de trata de ter opiniões diferentes. Se aquela é a opinião dele, que a defenda, que lute por ela. Que lute para que o PS tenha a maioria absoluta e, no caso de não a ter, que tudo faça para que funcione como se a tivesse, não discutindo políticas porque as “suas” são, indiscutivelmente, as melhores, as únicas. Agora o inaceitável é a argumentação caceteira, sempre “a malhar”, a agredir, a não admitir (mas quem é ele?!) que possa haver outras opiniões. Outras opiniões que, aliás, das mais variadas formas e exaustivamente, provam que há aritméticas que estão erradas na fundamentação da opinião (se opinião é) do dr. Santos Silva.
Estamos perante dois casos em que a agressão é clara e intencional, que pretende reduzir uma linha de pensamento e interpretação que se atreve a subsistir (e a ganhar forças novas) a menoridade porque não se pode exterminá-la. Depois, há quem venha tomar por suas as dores a que quem agride é insensível e venha agredir, com redobrada violência, quem se atreveu a gritar que aqueles (e outros) reizinhos vão nus.
Já volto… que esta manhã estou para isto.
Reflexões lentas... à procura da ética política - 1
Nem sei onde, escrevia-se, e eu li mais ou menos assim, que não se pode (ou era que não se deve?...) confundir ética com política. Mas as linhas logo a seguir confundiam ética com justiça, como se fossem a mesma coisa, e estigmatizavam a confusão entre política e justiça. Ora ética é algo de muito preciso e de muito delicado. Tem de haver uma ética para a política e tem de haver uma ética para a justiça. E faz parte da ética da política não se confundir com a justiça.
Não agredirá a justiça, e a sua ética própria, impedir que seja candidato (e, obviamente, não ser eleito representante da comunidade) alguém que é arguido (ou já condenado, embora com recurso interposto) em processos judiciais que agridem a ética indispensável para que a política tenha (e cumpra) a sua ética. É da ética da justiça que todos são pressupostos inocentes antes de condenados pela justiça, mas parece-me ser da ética da política que se evite que, por morosidade e artifícios judiciais (em que o funcionamento da justiça, particularmente a portuguesa, é pródigo), possa vir a ser candidato e eleito, e a beneficiar de estatuto e imunidades, quem já é arguido (o que, no plano jurídico, pressupõe não-inocência) ou mais adiante no processo. A transpor a ética da justiça para a ética da política é que se estaria a confundir política com justiça.
E há uma coisa que quero sublinhar, para mim não só há como tem de haver, ética na política, (no sentido lato, ou seja, acto nas relações humanas), tem de haver, na política, uma ética: a ética política, cuja deveria prevalecer sobre todas as outras pois dela decorre como os humanos estão organizados em sociedade.
sexta-feira, agosto 28, 2009
Uribe na UNASUR
O homem está mesmo ceguinho de todo! Não (se) enxerga!
Zelaya visitado em Manágua
Registo - 3
- pág. 157 do Livro II, O Processo de Circulação do Capital, de O Capital, Crítica da Economia Política, Karl Marx (editado por Friedrich Engels), edição portuguesa da Editorial "Avante!", Lisboa 2009, tradução de José Barata-Moura, com base na 2ª edição alemã de 1893, a lançar na Festa do Avante.
quinta-feira, agosto 27, 2009
O insuportável Mário Soares
Ora, Os economistas clássicos, formados pelo neoliberalismo, recusam-se a compreender isso. É um erro, diz ele. E a culpa, acrescenta, é de muitos dos socialistas neoliberais formados na "terceira via", uma verdadeira fraude intelectual. Isto diz ele, embora pareça mentira que diga tais coisas, depois de outras que já disse.
Palavra de honra que está assinado por ele, que ainda considera ser um bom tema para um debate entre socialistas e não socialistas, nos partidos e fora deles, em tempo de eleições, e, para fechar, ameaça que talvez volte ao tema.
quarta-feira, agosto 26, 2009
O Programa e os destaques - 11 (e último)
Depois, vêm as "medidas urgentes" (27!)
"Espiões a caminho..."
O Programa e os destaques - 10 (apoio às pequenas empresas)
terça-feira, agosto 25, 2009
Adenda
Crédito para Casamento
Até 15.000€, sem despesas. Mensalidades desde 31€!
Ele, há coisas!
De fato e casaco (perdão, de facto e Cavaco), volto aos factos...
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Uma notícia/opinião escolhida
Dispara dinheiro em paraísos fiscais
Os portugueses aplicaram, no primeiro semestre deste ano, em produtos financeiros sediados em offshores 6,1 mil milhões de euros, valor que representa um aumento de 13,4 por cento face a igual período de 2008. Com a pior fase da crise financeira internacional já ultrapassada, o dinheiro aplicado em paraísos fiscais, entre Janeiro e Junho de 2009, já corresponde a 70 por cento do montante total de dinheiro colocado em paraísos fiscais no ano passado.
O Boletim Estatístico de Agosto do Banco de Portugal revela que nos primeiros seis meses deste ano, período em que a crise financeira internacional começou a ser superada, a saída de capital português para offshores disparou de 694 milhões de euros, em Janeiro, para quase 1,4 mil milhões de euros, em Maio. Já nos últimos quatro meses de 2008, por causa dos receios causados pela falência de vários bancos, os portugueses haviam retirado dos paraísos fiscais 3,9 mil milhões de euros.
Ao todo, entre Janeiro e Junho deste ano, os portugueses aplicaram em produtos financeiros sediados em offshores 6,1 mil milhões de euros, contra um montante de 5,4 mil milhões registado em igual período de 2008. O aumento da saída de dinheiro para offshores ocorre numa altura em que Portugal enfrenta uma grave crise económica, com o desemprego a afectar mais de 500 mil pessoas e o crédito mal-parado na Banca a ultrapassar os sete mil milhões de euros.
Para Nogueira Leite, ex-secretário de Estado do Tesouro de António Guterres, o acréscimo na saída de capitais para offshores resulta, desde logo, da constatação de que 'o rendimento disponível das pessoas que estão empregadas aumentou muito este ano, por causa da subida dos salários e pensões, da descida dos juros e da inflação muito baixa'. Por isso, 'significa que as pessoas estão a poupar mais', porque 'levaram um grande susto com a crise financeira'.
PORMENORES
AEROPORTO E PONTE
A verba aplicada em produtos sediados em offshores dava para construir o novo aeroporto de Lisboa e a nova ponte sobre o Tejo: estes projectos custam cinco mil milhões de euros.
CONCEITO
Offshores são zonas de países onde são concedidas isenções fiscais ou baixa tributação.
BRANQUEAMENTO
Como têm sigilo bancário absoluto, as offshores atraem cada vez mais dinheiro ilegal.
O Programa e os destaques - 9
segunda-feira, agosto 24, 2009
De facto...
De facto!
Deputado do PCP no Parlamento Europeu encontra-se com Zelaya
Este encontro, na embaixada das Hondura em Manágua (Nicarágua), realiza-se na oportunidade de uma deslocação do deputado comunista, em representação do Grupo Unitário de Esquerda/Esquerda Verde Nórdica, para participar no Fórum de São Paulo.
O Programa e os destaques - 8
domingo, agosto 23, 2009
Registo - 2
O Programa e os destaques - 7
sábado, agosto 22, 2009
Obrigado, Morais e Castro!
A 'declamação' devolveu o partido à escuridão sectária durante mais anos do que o bom senso estaria disposto a suportar. Para os detractores do actor, 'aquele' foi o seu melhor papel (...)»]
O Programa e os destaques - 6
57% a precisarem de ser "ensinados" sobre o que (e como) viveram e vivem
sexta-feira, agosto 21, 2009
O Programa e os destaques - 5
A par dos nove eixos centrais que o PCP apresenta para uma política alternativa de esquerda, a primeira resposta deve ser dirigida para a profunda crise que o País atravessa. Na continuidade das propostas já apresentadas ao longo dos dois últimos anos, quatro orientações urgem para travar a destruição de postos de trabalho e do tecido empresarial:
- dinamização do mercado interno;
- promoção do investimento público;
- resposta aos desequilíbrios financeiros das empresas;
- a adopção de uma outra política de crédito.
Afeganistão - a "informação" e a necessidade de SE informar
Assim se faz a “informação”.
Mas… quem se quiser informado, terá de SE informar. A começar pela estranheza da Organização do Tratado do Atlântico Norte, criada em 1949 para conter – segundo a designação, no Atlântico Norte… - a “ameaça soviética” e o Pacto de Varsóvia, criado em 1955 (!), estar a intervir e a ingerir-se (e de que maneira!) no Afeganistão, que é um bocado longe do Atlântico Norte…
Passando adiante, localizemo-nos no tempo e tentemos pistas para perceber aquela referência aos 30 anos em guerra: um conhecimento mínimo da história daquela região (e da matematicazinha) leva a entender que se localizam os 30 anos para trás em 1979 e na chamada “invasão soviética”, quando se perde nos tempos a situação de instabilidade e guerra naquela zona estratégica, com ocupação inglesa e mais outras bem guerreiras situações.
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Aliás, no final dos anos 80 lembro-me de ter ficcionado um País a que chamei Afeganislónia para ilustrar a guerra movida contra a União Soviética e mais países socialistas pelo imperialismo, na sua labuta da luta de classes ao nível planetário. É que o Afeganistão – a Polónia & Cia. ficam para outra altura –, depois de situações de fogueiras internas sopradas de fora, desde 1979 poderia ter estabilizado com um governo do Partido Popular e Democrático apoiado pelos vizinhos soviéticos, não fosse a constante guerrilha mujahidin, muito bem preparada e melhor municiada pelos Estados Unidos e parceiros, até à retirada soviética em 1989 e o que foi a abertura para os talibans e as duas décadas verdadeiramente infernais que ali se continuam a viver.
Como escrevia Ângelo Alves, no Actual do avante! de ontem, em “as eleições farsa”:
«(…) em quarto lugar porque mesmo à luz das “boas práticas democráticas”, tão defendidas pelos EUA e a NATO para a realização de eleições “livres”, estas “eleições” são uma anedota. Boletins de voto que são folhas A4 escritas à mão e que podem ser levantadas às dezenas por um único eleitor; “observadores internacionais” escolhidos a dedo e fechados nos complexos militares da NATO; a venda de oito mil cartões de registo falsos por 20 dólares; 220 postos de votação encerrados numa única província, são apenas um alguns exemplos do insulto à inteligência e dignidade que são estas “eleições” (...)».
Não podemos deixar que NOS “informem”. Informemo-NOS!
quinta-feira, agosto 20, 2009
O "milagre", segundo Fernando Pessoa
O ilusionista-mor:
O Programa e os destaques - 4
«Uma ruptura e uma mudança, que retome os objectivos libertadores e as conquistas da Revolução de Abril vertidos na Constituição da República, centradas na:
- Ruptura com o domínio do capital monopolista;
- Ruptura com a desvalorização do trabalho e dos trabalhadores;
- Ruptura com a mutilação e subversão das políticas sociais;
- Ruptura com a reconfiguração do Estado ao serviço do grande capital;
- Ruptura com o processo de integração capitalista europeia;
- Ruptura com a subversão da Constituição da República Portuguesa e do regime democrático.»
quarta-feira, agosto 19, 2009
Quem é que é burro ou ignorante?!
Há pouco, numa leitura aqui pelos arredores da aldeia, encontro um vizinho a escrever «À esquerda do PS, finge-se que não se entende o que representa a direita no poder e, irão teimar na política do "bota abaixo".» E há mais, muitos mais, a bater na mesma tecla ou a papaguear a mesma tese.
Ou seja, segundo eles quem, sendo de esquerda – i.é. não querendo “a direita no poder” ou “entregar o poder à direita” –, não votar PS está a entregar o “poder à direita”, ou a pôr “a direita no poder”.
Nos citados, isto só pode ser escrito por nos tomarem por burros, ou por quererem fazer os outros ignorantes, ou que, não o sendo, passem a sê-lo por os lerem e os levarem a sério. Sim, porque ignorância deles, ou deles burrice, não é. Não pode ser. É, a meu ver, bem pior.
Isto tem de ser denunciado. Nessa argumentação reflecte-se, além da falta de seriedade, a concepção de democracia (e de poder) que tudo reduz a votos e se recusa discutir políticas (nem pensar em tal). Para essa versão “simplex” da política, não há políticas de direita ou de esquerda embora haja partidos de direita (para o “poder” apenas contam CDS e PSD) e partidos de esquerda (PS mais, como figurantes, o PCP e o BE). É o que nos querem meter na cabecinha.
A argumentação das sumidades encarregadas de se esforçarem ao máximo para manter o PS no "poder" (aparente e ao serviço das políticas de direita de que tem sido intérprete), é a de que cada “voto de esquerda” que não seja no PS, não é “útil”, é até voto perdido… para a esquerda, e serve para entregar o “poder” à direita!
Ora, em simples e primário cálculo aritmético, qualquer voto na esquerda é útil para a esquerda, não se perde. Pode é obrigar o PS a rever as suas políticas fazendo-as ser menos de direita, pelo que é duplamente útil... para a esquerda.
Poderia (!) não ser assim se a nossa democracia representativa impusesse que o executivo fosse entregue ao partido mais votado, e daí resultasse que menos votos no PS por terem ido para a sua esquerda tornassem um dos partidos da direita o mais votado. Mas não é!
Num cenário de mais de 50% para o PS, PCP e BE, a maioria estaria, na sua própria argumentação, na esquerda. Só que… i) apenas se o número de votos no PS lhe der maioria absoluta, ele poderá formar governo sozinho para fazer as políticas que quiser[i], ii) se o PS só tiver maioria relativa, para que tenha o poder de formar governo, ou para governar, precisa, no mínimo, de discutir políticas, e terá de escolher entre políticas de esquerda e políticas de direita.
Claro que voltarei ao assunto.
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No regresso da viagem matutina...
O Programa e os destaques - 3
terça-feira, agosto 18, 2009
O jogo das diferenças...
O Programa e os destaques - 2
segunda-feira, agosto 17, 2009
O ping-pong da bipolarização
O Programa e os destaques - 1
Programa Eleitoral do PCP às Legislativas de 2009
· Nota de Abertura
· 1ª. Parte O voto CDU para uma política alternativa e para a alternativa política
o I. PCP, uma força indispensável
o II. A situação do País, quatro anos e meio de Governo PS/Sócrates
o III. Identidade das políticas do PS, PSD e CDS-PP
o IV. A necessária ruptura com a política de direita
· 2ª. Parte Um programa de Ruptura, Patriótico e de Esquerda
o I. Eixos centrais de uma política alternativa de esquerda
o II.Uma política para o desenvolvimento económico
o III.Uma política de valorização do trabalho e dos trabalhadores
o IV. Uma política para a igualdade, dignidade e bem-estar dos portugueses
§ 1. Uma política de Saúde ao serviço do desenvolvimento económico e social
§ 2. Segurança Social
§ 3. Habitação
§ 4. Mobilidade e acessibilidades
§ 5. Equipamentos e serviços públicos
o V. Uma política de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia
§ 1. A Educação
§ 2. A Política Cultural no País
§ 3. Sistema Científico e Técnico Nacional
§ 4. Desporto
o VI. Uma política de defesa e reforço da Democracia de Abril
o VII. Uma política para a Paz, Cooperação e Amizade com todos os povos
· Medidas Urgentes
domingo, agosto 16, 2009
Arranjos partidários! E políticas?
e da composição da Assembleia da República que delas resultar,
é a da ruptura e mudança de política"
(Programa de Ruptura, Patriótico e de Esquerda)
sexta-feira, agosto 14, 2009
O princípio do fim... de qùê?!
Seria ridículo se não fosse muito sério. Tem de ser dito sem qualquer intenção catastrofista mas, apenas, para repor alguma seriedade. E é bom não esquecer que, até 27 de Setembro e 11 de Outubro, não haverá mais informações trimestrais.
Já agora, acrescenta-se, como última informação trimestral - também do 2º de 2009 - sobre emprego, o resumo do INE:
RESUMO
De acordo com os resultados do Inquérito ao Emprego relativos ao 2º trimestre de 2009 a população activa em Portugal diminuiu 1,0%, face ao trimestre homólogo de 2008 (correspondendo a 54,1 mil indivíduos), e 0,2%, face ao trimestre anterior (10,9 mil). Para o decréscimo homólogo são de destacar os seguintes resultados: a diminuição no número de activos do sexo masculino (36,1 mil indivíduos), dos 15 aos 34 anos (59,2 mil) e com 65 e mais anos (11,5 mil) e com nível de escolaridade completo correspondente, no máximo, ao 3º ciclo do ensino básico (164,2 mil). A taxa de actividade da população em idade activa (15 e mais anos) foi de 61,9%.
A população empregada diminuiu 2,9% (correspondendo a 151,9 mil indivíduos), face ao trimestre homólogo de 2008, e 0,4% (22,9 mil), face ao trimestre anterior. Para a evolução homóloga referida contribuíram essencialmente os seguintes resultados: a diminuição no número de empregados do sexo masculino (105,5 mil), dos 15 aos 34 anos (111,6 mil), com nível de escolaridade completo correspondente, no máximo, ao 3º ciclo do ensino básico (234,9 mil), a trabalhar no sector da indústria, construção, energia e água (95,0 mil), por conta de outrem (104,7 mil) e a tempo completo (113,7 mil). A taxa de emprego da população em idade activa (15 e mais anos) fixou-se nos 56,3%.
No 2º trimestre de 2009, o número de desempregados ascendeu a 507,7 milhares de indivíduos. A população desempregada aumentou 23,9% (97,8 mil indivíduos), face ao trimestre homólogo de 2008, e 2,4% (11,9 mil), face ao trimestre anterior. Para o acréscimo homólogo do desemprego contribuíram essencialmente os seguintes resultados: o aumento no número de desempregados do sexo masculino (69,4 mil), dos 25 aos 34 anos (37,6 mil) e com 45 e mais anos (26,5 mil), com nível de escolaridade completo correspondente, no máximo, ao 3º ciclo do ensino básico (70,7 mil), à procura de novo emprego (98,3 mil), cujo ramo da última actividade pertencia à indústria, construção, energia e água (58,4 mil), e à procura de emprego há menos de um ano (70,5 mil). A taxa de desemprego foi de 9,1%, tendo aumentado 1,8 pontos percentuais (p.p.), face ao trimestre homólogo de 2008, e 0,2 p.p., face ao trimestre anterior.
A população inactiva com 15 e mais anos aumentou 2,4%, face ao trimestre homólogo de 2008 (abrangendo 79,2 mil indivíduos), e 0,5%, face ao trimestre anterior (16,8 mil). A taxa de inactividade (15 e mais anos) foi de 38,1%.
Bertold Brecht morreu no dia 14 de Agosto
quinta-feira, agosto 13, 2009
O virus da felicidade... e as nossas dificuldades
Ah!... e parabéns ao autor pandemónico.
quarta-feira, agosto 12, 2009
Período pré-eleitoral e uma reflexão apropósito (adenda)
Programa Eleitoral às Legislativas 2009
terça-feira, agosto 11, 2009
Período pré-eleitoral e uma reflexão apropósito
segunda-feira, agosto 10, 2009
Mrs. Clinton em Angola - 2
domingo, agosto 09, 2009
H. Clinton em Angola
sábado, agosto 08, 2009
Honduras...
A paciência é revolucionária!
sexta-feira, agosto 07, 2009
A propósito: Honduras resiste!
Uribe acabou o périplo
Registo - 1
7 reflexões sobre CRISE e ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS - 7ª e última
7.1 As macro-estruturas internacionais foram criadas e/ou reformuladas no pós-guerra. Bretton-Woods, S. Francisco, dólar moeda comum internacional, FMI e BM, ONU e sua rede de agências integrando a OIT que vinha de 1919, do final da outra dita grande guerra. Nestes 60 anos, houve muitas mudanças quantitativas e algumas qualitativas. Do comércio entre-Estados passou-se à economia internacional e, depois, à finança transnacional. Apareceram várias formas de concerto ou de acerto de dinâmicas, primeiro entre Estados, depois trans e supranacionais; integração de espaços económicos, primeiro sectoriais, depois globais; iniciativa de pontuais e informais reuniões para definir estratégias; ajustamentos estruturais caso a caso ou país a país; ingerências escondidas ou eufemistizadas, depois às escancaras. Mantém-se a ONU mais a NATO, os G7 e 8 e 20, Multilaterais e Bildegerg, fóruns como o de Davos, Mesa Redonda dos Industriais e sei lá que mais. Trata-se de uma justaposição de dinâmicas e mecanismos a vários níveis, que só exigem reforma das Nações Unidas e de estruturas financeiras, que adeqúem estas ao momento (histórico) e ao adiamento das rupturas, desvalorizando ainda mais a OIT, a FAO, a UNESCO, as que tratem dos recursos, da energia, do ambiente?
ou
7.2 Como fase da etapa do imperialismo, está-se perante uma nova situação, em que as rédeas dos mecanismos e das dinâmicas passaram para outros níveis e, nos locais, se impõem de fora para dentro, ou de cima para baixo, quando é dentro, em baixo, quando é nas massas que continua, e continuará, o núcleo duro das lutas. Há que contrariar, com toda a força (da luta de classes), a contraditória interpretação de que tudo está a mudar mas que tudo vai continuar na mesma no que respeita ao essencial, às relações sociais que vão mais fundo que as explícitas nas aparentes “grandes causas”, que vão ao que faz com que haja exploradores e explorados, o que só acontece por via das posições (de classe) perante o trabalho e a produção?
>>>>>É esta é a nossa posição!