terça-feira, agosto 04, 2009

7 reflexões sobre CRISE e ORGANIZAÇÔES INTERNACIONAIS - 4ª

4. Como comunicar, como chegar aos outros que somos nós?, como levá-los a participarem nas suas/nossas lutas e a escolherem-nos como seus/nossos representantes nas instâncias ditas da democracia?
4.1. Dando prioridade ao concreto, ao imediatamente sentido – ainda que não explicado –, à denúncia de casos, de falhas nas entidades reguladoras, entrando no aproveitamento dos escândalos (e se os há!), no folclore individualizado, vedetizado, fulanizado, apelando à indignação na espuma dos dias, e não à tomada de partido, à soma do sentido, do sofrido no corpo e no quotidiano, com o inteligenciado, ideologizado?
ou
4.2. Com base (nossa/teórica) numa análise sintética mas rigorosa das causas, detectar e denunciar as dinâmicas inerentes e os mecanismos intrínsecos ao sistema, não recuperáveis, “não reformáveis”, no quadro das relações sociais (de classe), sempre susceptível de mudar; denunciar a falácia do neo-liberalismo e da sua auto-regulação; sublinhar a ideologia e a prática anti-trabalho, anti-produtiva, da “economia de mercado”, apenas acumuladora de capital-dinheiro e de coisas produzidas; combater situações de desigualdade social; encarar o pauperismo como categoria económica-social-política a exigir estudo; determo-nos na passagem do Capitalismo Monopolista de Estado – CME – para o Mecanismo Único (ou universal) Transnacional – MUT – de exploração do trabalho (com esta ou outras designações…)?
>>>>> é esta é a nossa posição!

3 comentários:

Maria disse...

Tenho que ler estes textos todos com mais tempo. Talvez espere pelo sétimo texto - são sete, acho - e depois volto aqui.

Beijo

olga disse...

Ema resposta ao "espero que nem todos" do Sérgio relativo a um comentário que fiz...
Camarada, há aqueles que há medida que envelhecem se tornam cada vez melhores (como o vinho do Porto), trazem consigo uma serenidade e sabedoria que dá vontade de ouvir o que dizem durante horas e horas.
Quando terminaram a vossa actuação em A-dos-Loucos, perguntei ao Rodolfo se não podíamos parar o tempo e ficar ali convosco para sempre...
A Alice está óptima, de férias com os meus pais no Baleal, manda-te beijos.
Deixa-me também dizer-te que li a tua entrevista no "Mirante", e admirei-te ainda mais.
A campanha está 1000 e por aí??

samuel disse...

Estou com a comentadora Maria.
Por falar em Maria... grande noite vai ser a nossa, feita de prosa, poesia e meia dúzia de cantigas, dedicada aí à vizinhança...
É preciso limar umas arestas no "espectáculo", mas se até o "champalimaud", também nós havemos de limar! :-)))

Abraço.