sábado, agosto 01, 2009

7 reflexões sobre CRISE e ORGANIZAÇÔES INTERNACIONAIS - 1ª

Numa "audição" para que fui convocado, no âmbito da preparação (colectiva) de um programa eleitoral - no PCP trabalha-se assim! -, no tempo que me foi destinado procurei contribuir com 7 breves reflexões.
Para essa "audição" foi convidada a comunicação social que não esteve presente (pode lá estar-se em todo o lado, quando se tem de acompanhar o "partido do governo" e o "partido que governo quer ser", e de promover, escandalosamente, o BE e o PP que sustentam esta infeliz alternância com a aparência das diferenças e das mudanças...).
Para além da divulgação que os meios do PCP façam desta iniciativa - que bem merece ser divulgada pela importância das reflexões (avaliação em que não incluo, obviamente, as minhas), diria mesmo, sem fugir às palavras, pelo seu patriotismo! -, entendi dever também tornar acessíveis as minhas reflexões. Aqui estão:
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1. Esta crise ou esta manifestação da crise? Crises ou crise? Será, em rigor, indiferente usar o singular ou o plural?
1.1. Não se trata de uma questão semântica, gramatical, o que se quiser…, e não é questão de somenos. A dinâmica e os mecanismos do capitalismo, e a gestão dos seus gestores, são os geradores de crises?
ou
1.2.1. Em determinados momentos (históricos), essa sua dinâmica, esses seus mecanismos, as contradições que se vão acumulando quantitativamente, ao revelarem-se, revelam a crise, permanente, larvar, através de “explosões”, ou localizadas ou expandindo-se?
1.2.2. O capitalismo é um modo de produção/formação social que nos seus genes tem a crise. Nasceu, formou-se, foi “revolucionário”, vive e sobrevive sempre em crise.
>>>>> esta é a nossa posição!

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