Na minha viagem matutina pela blogosfera, encontro sempre informações e actualizações muito úteis (tenho é que ver a questão crucial do tempo em que por ela me perco...). Hoje. refiro três exemplos (por ordem alfabética...):
1. O cantigueiro "obrigou-me" a um desvio por "sítios" em que a má educação, o vernáculo ordinário, se utiliza. É lá com eles e entre eles... mas ajuda a conhecê-los.2. O cravo de Abril lembrou-me as Honduras. Não era necessário porque me não esqueço... mas levou-me a ir ver a TeleSUR, sempre de consulta (aqui) muito útil.
3. O tempo das cerejas actualizou-me com Vital Moreira. É homem a que nem as "lições da vida" (e dos desastrosos resultados eleitorais) fazem arrepiar caminho na sua desenfreada desfilada. E, é curioso, nos trabalhos em que estou, tenho "à mão de semear" uma tradução de O Capital (livro I, volume 1), da Centelha, 1974, de que V.M. foi um dos tradutores e autor de estudo introdutório. O homem ou tresleu ou quis dar passo maior que a perna e tropeçou. O facto é que edições avante! lá continua, em 2009, a traduzir O Capital, num trabalho de grande seriedade e rigor de José Barata Moura, e já editou o livro primeiro (na edição Centelha, livro I), com os seus tomos I, II e III (na edição Centelha, apenas as 1ª e 2ª secção do dito livro I, que são do tomo I que tem, ainda, uma terceira secção, sobre a produção da mais-valia absoluta). E, na Festa do Avante lançar-se-á o tomo IV, que pertence ao livro segundo.
Já agora, e sem qualquer ilusão que VM leia este post (ou outra qualquer coisa parecida), reproduzo a citação de Marx, decerto por ele escolhida, da contracapa da edição Centelha:
«não existe estrada real para a ciência, e só pode alcançar os seus cumes luminosos quem não receie fatigar-se a escalar as suas veredas escarpadas.»
1 comentário:
Também fiquei desagradavelmente surpreendida com a linguagem dos rosas e dos laranjas. Não deveria espantar-me com a falta de educação e de vergonha dessa gente mas, apesar da minha provecta idade, pelos vistos ainda sou um pouco naif. Como dizia minha avó: "quem mal não usa, mal não cuida".
Campaniça (à espera de Sofia)
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