Entrou-se no último mês de 2009. Altura de balanços num ano propenso a balanços de vário tipo.
E se se confronta o balanço assustador das estatísticas do desemprego, recue-se um pouco para o ainda não acabado das eleições. Que foram três ao longo do ano.
Cá por mim, quase ludicamente – como se fosse possível… –, enchi várias folhas de cálculo, arrumando e trabalhando os números em ocupação mais útil que a de fazer sudokus. Que valem o que valerem, mas que não quero guardar (todas!) para mim. Há coisas em que não sou nada cioso…
Das muitas contas que fiz, arrumadas em quadros, sobre “europeias”, “legislativas” e “autárquicas”, aos níveis, nacionais, distritais (Santarém) e concelhio (Ourém), acompanhadas de notas, relativamente à CDU, retiro um quadro da abordagem nacional, daqueles em que junto as três eleições a partir de critérios evidentemente discutíveis, e quatro ou cinco notas, não de cariz eleitoralista (!) mas de avaliação de como se teria conseguido levar a luta (que tanta foi… e boa) ao voto.
1. Numa situação muito difícil, contra um enorme trabalho (e meios!) de “informação” para canalizar descontentamento, e até desespero, para fora da área de voto na CDU, conseguiu-se, apesar de uma quebra de 0,03 pontos percentuais representando descida de 0,26% na percentagem de eleitorado, um acréscimo de 3,2% do que chamo “massa eleitoral”.E se se confronta o balanço assustador das estatísticas do desemprego, recue-se um pouco para o ainda não acabado das eleições. Que foram três ao longo do ano.
Cá por mim, quase ludicamente – como se fosse possível… –, enchi várias folhas de cálculo, arrumando e trabalhando os números em ocupação mais útil que a de fazer sudokus. Que valem o que valerem, mas que não quero guardar (todas!) para mim. Há coisas em que não sou nada cioso…
Das muitas contas que fiz, arrumadas em quadros, sobre “europeias”, “legislativas” e “autárquicas”, aos níveis, nacionais, distritais (Santarém) e concelhio (Ourém), acompanhadas de notas, relativamente à CDU, retiro um quadro da abordagem nacional, daqueles em que junto as três eleições a partir de critérios evidentemente discutíveis, e quatro ou cinco notas, não de cariz eleitoralista (!) mas de avaliação de como se teria conseguido levar a luta (que tanta foi… e boa) ao voto.
2. Este acréscimo foi particularmente significativo em 9 distritos (e R.A.), com acréscimos acima de 10% (com o máximo de 29%), foi ainda positivo em 6 distritos (entre 3,5% e 10%), e houve decréscimo em 5 distritos, inferior a 2% em 4 deles e apenas num acima de 3% (em Lisboa, muito marcado pelas eleições autárquicas, que se mediram em resultados de Assembleias Municipais).
3. Releva-se a importância de um facto que, não sendo novo, teve expressão muito mais significativa. Cujo foi o das listas "independentes", com papel importante no referido esforço e uso de (todos) os meios para canalizar descontentamento com as políticas e desespero com as situações sociais.
4. Concluiria, por minha(s) conta(s) e risco, que foi um ano de estabilização e forte consolidação de “massa eleitoral” da CDU com evidente tendência para subida, face a uma grande flutuação dos votos nos outros partidos e grupos políticos.
. Como breves notas, fico por aqui, e sublinho que não falei em vitórias ou derrotas, redutora e única avaliação de que alguns são capazes.
Como dizia o Ary, isto vai!
2 comentários:
Tem que ir!
Abraço.
O Samuel já falou também por mim...
Beijo
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