- Há uma a que se chama, por outros lados, paralela. Aqui, entre outras imaginativas formas, temos os camelôs.
Uma economia informal. que ocupa passeios e vende tudo. São às centenas. Aparecem âs revoadas, montam as suas bancas, improvisadas com materiais e soluções fáceis de montar e desmontar, fazem o seu comércio. De repente, há um grito de alerta, de solidariedade. De aviso de que vêm aí os agentes da Guarda Municipal, conhecidos por "RAPA", que, quando chegam a tempo, tudo... rapam. Mas raro chegam a tempo. É um verdadeiro jogo do gato e do rato.
- A SAARA é outra coisa. Mas também é outra economia.
A Sociedade dos Amigos e das Adjacências da Rua da Alfândega, SAARA, é uma área de comércio popular a céu aberto, localizada no centro da cidade do Rio de Janeiro. Composta por 1200 estabelecimentos comerciais, distribuídos em suas 11 ruas, abrange inúmeros ramos de atividade: confecções, cama, mesa e banho, brinquedos, ferragens, jóias, bijuterias etc...
É um movimento indescritível. Ou que dificilmente se descreve, mesmo com a ajuda de fotos. Aí escrevi, num guardanapo de papel que me sentia a pass(e)ar no meio de gente, de muita gente, de gentão, sem um atropelo, sem um encontrão.
É um movimento indescritível. Ou que dificilmente se descreve, mesmo com a ajuda de fotos. Aí escrevi, num guardanapo de papel que me sentia a pass(e)ar no meio de gente, de muita gente, de gentão, sem um atropelo, sem um encontrão.
- Frases à toa:
Nos restaurantes, cumprindo determinação municipal: A cozinha e as suas dependências estão franqueadas a sua visitação.
4 comentários:
Que notas tão emocionantes. Ao lê-las sinto-me mesmo a passear no Rio de Janeiro.Um abraço muito amigo,camarada.
A solidariedade escreve direito por linhas tortas...
Abraço.
Por que raio não fomos todos para o Brasil?
Abraço.
Isso pergunto eu... é que fazem mesmo falta!
Também estamos quase a regressar.
Saudades e abraços
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