17 de Dezembro de 1867
Meu Caro Frederico
Volto à carta de Guilherme (Liebknetch). Responde-lhe com prudência. A situação é delicada. Para agir, convirá sempre ter mais maleabilidade dialéctica que o nosso Guilherme. Além disso, ele retira de uma paixão, a prussofobia, a sua torrente verbal e a unidade da sua atitude.
Ele aflora que a burguesia constitui na verdade o núcleo dos nacionais-liberais; boa ocasião para dar à sua paixão política a consagração da economia...
O correspondente em Londres do Irishman está disposto a fazer passar nesta folha de Dublin, como correspondência sua, com a condição de que escrevas em inglês, uma coluna de crítica sobre o teu livro (na qual a Irlanda deveria ter o lugar principal)...
Tenho um pequeno furúnculo na coxa esquerda. Se não tem traseiro, como é que um homem se pode sentar?
Fiz ontem, ma nossa associação operária alemã (três outras associações operárias alemãs estavam representadas num total de cem auditores), uma conferência de uma hora e meia sobre a Irlanda... sempre de pé porque esta posição é a mais fácil para mim neste momento.
5 comentários:
Recomendo pág.25 de "Expresso" de hoje (se ainda não leu) o "Passeio Aleatório" do Nuno Crato..."DE Derrida a Darwin". Mas não vai aprender nada!
Se não vou aprender nada porque é que me recomenda? Acha que vale a pena ler coisas inúteis?
Detesto anónimos.Quando disse que não ia aprender nada estava a pensar no autor do "post". Um anónimo tem tudo para aprender, quando digo tudo é mesmo tudo...a começar por aprender a "dar a cara."
Este "diálogo" deu-me muito gozo...
Não vou ler o Expresso - pelo menos já - porque estou no Rio de Janeiro, mas estou tranquilo: o blog" está bem entregue!
Obrigado, amigo Fel de Cão.
Excelente carta, furúnculo incluído... mas o diálogo aqui na caixa de comentários, só por si já valia a visita. :-)))
Abraço.
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