Chefes de diplomacia dos 27 reúnem-se pela primeira vez sob presidência de Ashton.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia vão reunir-se
.
Este novo cargo de Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, criado pelo Tratado de Lisboa, foi preenchido por esta senhora (baronesa inglesa) por escolha num jantar mais ou menos íntimo, depois de negociações, que não teriam sido muito difíceis, entre os próceres da dita União Europeia.
A dit(os)a senhora entrou em funções antes mesmo de entrar em funções o tratado que lhe criou o cargo, e passou a ser vice-presidente da Comissão. Mas isto nem terá grande importância, tirando o anacronismo.
A partir deste tão "democrático" procedimento, a baronesa inglesa assim escolhida, sem a mínima participação dos cidadãos, por mais indirecta que se procure, vai presidir - diz a notícia que ninguém desmentirá - ao próximo Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros, o Conselho de Ministros institucionalmente mais importante de todo o "processo de integração europeia", logo depois do que foram as cimeiras e, agora, o Conselho Europeu.
Isto é, um membro da Comissão - e assim escolhido, insisto - vai presidir a um Conselho de Ministros.
É a subversão institucional. Do que se dizia ser o equilíbrio institucional comunitário entre Conselho, Parlamento e Comissão!
Isto digo que... eu que de questões institucionaias sei muito pouco, mas o suficiente para poder afirmar que é escandaloso. Democraticamente indecente, é um descarado desprezo pelas instituições (e soberanias) dos Estados-membros.
7 comentários:
"é um descarado desprezo pelas instituições (e soberanias) dos Estados-membros."
Portanto... tudo normal.
Abraço.
Luís Amado, Obamaniaco "nato" vai estudar possibilidade de mandar mais tropa para o Afeganistão...Qualquer dia com estes "patriotas" somos mais uma estrela na bandeira dos EUA.Arre porra!
Lembro-me de, quando era miúdo, ver nalguns carros, um dístico na traseira que dizia "Estados Unidos da Europa". Nunca procurei, mais tarde, perceber de que se tratava: se de uma forma sofisticadamente arrevezada e envergonhada de contestar o regime no seu isolacionismo ou se era sinal de sonho federalista induzido pelo Tratado de Roma. Mas, se algum proprietário de um desses carros ainda for vivo, estará agora a pensar quão premonitório foi o seu dístico. E eu fico a pensar quão premonitório foi, no paradoxo de um contexto radicalmente diferente, George Orwell com o seu célebre 1984.
mas depois a ditadura é lá naquela ilha dos barbudos!
Não me espanta. Infelizmente...
Um beijo para ti
que se podia esperar destes mafiosos?
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