sexta-feira, setembro 02, 2011

para Portugal a Produzir - Respigos 2

continuação

De Não ao Mercado Comum (1980), extracto de Conclusões Gerais:

«IV – Por uma alternativa democrática

A integração é a alternativa de direita ao desenvolvimento económico independente e à concretização do projecto constitucional. Com o 25 de Abril e com as transformações democráticas que se verificaram na economia reuniram-se as condições para o desenvolvimento económico de Portugal assente numa dinâmica não capitalista.
A alternativa à CEE passa assim pelo respeito e dinamização das diversas formações económicas, pela adequação da estrutura produtiva e níveis tecnológicos mais elevado e menos dependentes do exterior, pela modernização da agricultura e das pescas e pela implementação de projectos em sectores básicos da nossa economia(…).»

De Outro Rumo.Nova Política – ao serviço do Povo e do País (2007), da Proclamação:

«(…) As dificuldades que o País atravessa, a vulnerabilização crescente da economia nacional, o continuado agravamento da situação social, o persistente aumento das desigualdades e das injustiças sociais não são uma fatalidade nem o simples resultado de conjunturas externas, mas sim a expressão das opções e politicas de direita que, baseadas nos dogmas do capitalismo e do neoliberalismo, têm servido uma estratégia de reconstituição do poder económico pelo grande capital e de destruição dos direitos e conquistas sociai adquiridos pela Revolução de Abril.
Portugal não está condenado à estagnação económica, ao definhamento do seu aparelho produtivo, à persistência dos crónicos défices energético e alimentar, a um modelo de desenvolvimento assente em baixos salários e na fraca incorporação científica e tecnológica no processo produtivo, à crescente dependência das orientações e interesses da União Europeia e dos países que a comandam(…).

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