Neste tempo de oportunismo e de mediocridade, que não começou ontem, nem acabará amanhã, há os que se distingem (é assim: sem u, como destinjem...). É verdade que, entre os jovens, também há os que se distinguem, do outro lado da barreira, mas esses são precatamente postos em surdina, e só não os amordaçam por não ser possível. É destes o presente que parirá o futuro.
Assalta-me uma expressão de um velho professor que, nos idos meados dos anos 50, em aulas ali para o Quelhas, resmungava: "disseram querer abrir as portas à juventude e, com todo o oportunismo, foi a jumentude que entrou...".
Outro dia, saiu-me uma que me agradou. Depois de ouvir dois jovens (em imberbidade) secretários de Estado, inchados de prosápia a esconder a insegurança e a ignorância, passou-se-me dos dedos para as teclas o epíteto de "erasnos de Bolonha". Não é para me gabar, mas confesso que gostei. Vou insistir : são os "erasnos de Bolonha".
Isto, claro, sem ofensa genérica, sem querer atingir muitos dos que souberam aproveitar essa coisa do Erasmus para conhecerem outras terras, outras gentes e outros saberes.
3 comentários:
Nem mais,são os erasnos da vergonha.
Um abraço,
mário
Esta dos «Erasnos de Bolonha» até que está com MUITA piada... Aparece cada um (Erasno de Bolonha...)
Os Erasmos da ignorância.
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