sábado, novembro 26, 2011

Um exemplo, uma ilustração, uma abjecta afirmação

Depois da Grande Greve Geral, sobre o direito à greve, e aproveitando a provocação (que de alguém foi, ou de alguéns foi) pós-greve geral, a ministra da Justiça (!) fez a seguinte declaração:


Trata-se de exemplo, de ilustração, de abjecta afirmação de hipocrisia.
A convivência democrática tem regras e limites. Que a ministra da Justiça faz de conta desconhecer, ao estabelecer conotações que sabe bem não existirem. Assim se contribui para subverter um direito que, quase solenemente, se diz respeitar. A juntar a outras manifestações de parecido jaez.

5 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Hipocrisia pura e também ameaça pois está bem provado de onde vieram as provocações.

Um beijo.

samuel disse...

Olha que jeito que lhes deu! Terá sido de encomenda?

Abraço.

José Rodrigues disse...

Falta saber que é quem nos sicários/provocadores.Curiosamente,tudo se passa no calor da noite depois de encerrados os discursos da CGTP...os mercados e os hipócratas mercadores da miséria estão nervosos!

Abraço

cid simoes disse...

A linguagem da ministra está ao nível das garrafas de cerveja atiradas para as escadarias da Assembleia. Cheiram a álcool...

Maria João Brito de Sousa disse...

Parece-me um claro exemplo do chamado "estalar do verniz"... não no sentido de haver elevação de voz - nada disso! - mas no sentido de chamar verniz à "velatura" que cobre a direita enraizada neste governo. Convém fazer passar a ideia de democracia... "ma non tropo"...