quarta-feira, maio 16, 2012

PAZ, SIM! nato, não!

Paz Sim! NATO Não!

A NATO, criada em 4 de Abril de 1949, sob a égide dos E. U. A., assume a função de guarda pretoriana do imperialismo, sendo um instrumento de repressão dos povos que lutam pela construção de um mundo de Paz e progresso social.
Recorde-se que a NATO, ao acolher Portugal como país fundador, foi um importante suporte da ditadura fascista e da guerra colonial movida contra os povos, sob o jugo do colonialismo português.
A NATO aprovou, em Novembro de 2010, um novo “ Conceito Estratégico” em que se arroga ao “direito” de intervir militarmente, à revelia da ONU e do Direito Internacional, sempre que considere que estão em causa interesses económicos, políticos e geo-estratégicos dos países que a integram, de que são exemplos a Jugoslávia, o Iraque, o Afeganistão e a Líbia.
Aquando da cimeira da NATO, realizada em Lisboa em Novembro de 2010, o povo português expressou firmemente e de várias formas a sua rejeição dos objectivos bélicos da NATO e da sua presença em território nacional.
Realizando-se agora, em Chicago, neste mês de Maio, mais uma cimeira da NATO, cujos anunciados objectivos são a confirmação e aprofundamento dos seus sinistros propósitos, o CPPC volta a denunciar a ameaça que representa a NATO para a Paz mundial, bem como a incompatibilidade entre estes objectivos e o interesse e sentimento do povo português, plasmados nos princípios da Constituição da República.

O CPPC solidariza-se com o movimento da Paz mundial que, por esta ocasião mais uma vez manifesta e denuncia a natureza agressiva e imperialista da NATO
Dando continuidade aos objectivos e aos compromissos da Campanha “Paz Sim! NATO Não!”, realizada em Portugal, em 2010, o CPPC afirma:
- A exigência da retirada imediata das forças portuguesas envolvidas em agressões da NATO, nomeadamente do Afeganistão;
- A rejeição da instalação do sistema anti-míssil dos EUA na Europa e de qualquer participação de Portugal neste;
- A rejeição da escalada de guerra no Médio Oriente, nomeadamente contra a Síria e o Irão;
- A reclamação do fim das bases militares estrangeiras e das instalações da NATO em território nacional;
- A reclamação da dissolução da NATO;
- A exigência do desarmamento e do fim das armas nucleares e de destruição massiva;
- A exigência do cumprimento dos princípios da Carta das Nações Unidas e da Constituição da República Portuguesa, em respeito pela soberania e igualdade dos povos.

O Conselho Português para a Paz e Cooperação

4 comentários:

Olinda disse...

O que pode fazer a força da razão,contra a força da barbárie?

Um abraço

Antuã disse...

e a OTAN ainda tem o seu tribunal do santo Ofício em Haia.

Graciete Rietsch disse...

Também teremos uma ação no Porto,no dia 21.
Provavelmente não poderei ir a Lisboa,mas tenho pena.
PELA PAZ,CONTRA A NATO.

Um beijo.

trepadeira disse...

Desmantelamento dessa máquina de guerra com mercenários pagos por nós.

A dissolução parece melhor,estou a lembrar-me de várias substâncias,dissolventes.

Um abraço,
mário