quarta-feira, outubro 19, 2011

Com presunção e água Bento

Depois de um Vitor Constâncio, enquanto um Vitor Gaspar (em vez dele?), o conselheiro de Estado Vitor Bento, cheio da sua presunção e da respectiva água, veio afirmar que Portugal "chegou ao fim da linha".

Considera ele que os sacrifícios que estão a ser pedidos aos portugueses são inevitáveis e quem dá (dá?!...) financiamento "exige condições".

Vítor Bento (só nos saem vítores...) discorda assim das declarações de Cavaco Silva que, hoje, na abertura do congresso dos economistas, disse que "há limites para os sacrifícios".

Em declarações aos jornalistas, este Vítor afirmou que "enquanto sociedade, não há limites para o sacrifício porque se não tivermos disponibilidade de financiamento vamos ter mesmo de ajustar por baixo", acrescentando que "é uma inevitabilidade".

Na sua intervenção, o economista disse que a taxa real de câmbio "vai ter que ajustar para baixo via deflação"' acrescentando que vai demorar e será feito através do desemprego, porque "as pessoas regressarão ao emprego com salários mais baixos".

E... a propósito de limite para os sacrifícios... temos de o aturar, com a sua pesporrência?

5 comentários:

samuel disse...

Quando foi baptizado, certamente para evitar o pleonasmo... borrifaram-no com água besta.

Abraço.

Olinda disse...

Só me faltava mais este vitor,ainda por cima "bento"com águas turvas do passado.

Graciete Rietsch disse...

Gostava mesmo que me explicassem como é que o desemprego e os salários mais baixos, que diminuem dastricamente o poder de compra, poderão contribuir para o desenvolvimento económico do país!!!
E da produção não se fala ? E dos mecanismos próprios do sistema capitalista que levam o dinheiro direitinho para os bolsos dos magnates,faz-se alguma apreciação?
O país está em falência e se não nos opusermos energicamente, não conseguiremos resistir.

Um beijo.

Unknown disse...

Sim, aturá-lo está incluído nos sacrifícios "inevitáveis". Mas como não o mandei para lá, pelo menos furto-me ao sacrifício de o ouvir. Por mim, pode ficar a pregar aos peixes... (espera lá! esse era António, não era Vítor). ;-)

Antuã disse...

Vítor já não tem nada que se conjugue com vitória. Corramos com eles ou seremos escravizados.