terça-feira, outubro 18, 2011

Reacções

"Horrível."
"Desumano."
"Vergonha."
As palavras dos portugueses para o Orçamento


"Com que palavra é que classifica o Orçamento do Estado (OE)?"
A Renascença foi saber como é que os portugueses classificam o Orçamento do Estado para 2012.
As palavras não são simpáticas e o receio é imenso.
17-10-2011, 20:42
por Matilde Torres Pereira

5 comentários:

Graciete Rietsch disse...

E ainda não conseguem descervê-lo, pois em 2012 haverá mais.

Um beijo.

Graciete Rietsch disse...

Enganei-me. É descrevê-lo.
Já agora acrescento em2012 haverá mais e pior.

Mais um beijo.

GR disse...

Alguns dos F.P. que votaram alegremente no PSD (PS e CDS) emudeceram, envergonhados baixam o olhar. Pobres diabos, para além de estarem a ser roubados, ouvem calados, as bocas que não podem deixar de ouvir. Cúmplices da destruição da Democracia, será que irão fazer Greve Gera? Muitos não! Covardes, ladrões do seu próprio bolso!

GD BJ,

GR

Ricardo O. disse...

Esta iniciativa é gira, lembra um jogo sobre economia, mas não podemos esquecer que o Orçamento do Estado para 2012, com toda a sua violência sobre os trabalhadores e o povo, é uma peça num longo processo de recuperação do poder monopolista do capital.

Esta recuperação não se verifica apenas em Portugal, mas por cá este OE corporiza um novo salto qualitativo nessa ofensiva, talvez o maior desde o 25 de Abril. Não nos esqueçamos que há o Orçamento do Estado (o de 2012 que veio após o de 2011 e que virá um de 2013... se não surgirem vários rectificativos e PEC pelo meio) e todas as outras políticas que dão corpo e forma a esta ofensiva.
Aliás, não é inocente que só se fale em Orçamento do Estado. Sendo determinante construir o orçamento, o que se verifica é a inversão do processo político. Em vez de determinarmos as funções e políticas que os Estado deve assegurar e desenvolver e a partir daí construirmos os instrumentos políticos e financeiros que permitam financiar essas opções, invertemos o processo. Essa inversão não é inocente, pois é utilizada como «desculpa» para limitar e transfigurar as funções e as políticas públicas. Assim, dá-se prioridade ao financiamento directo e indirecto dos interesses do capital financeiro, bem como, à construção de uma teia repressora e de coacção dos trabalhadores e do povo aos interesses desse poder.

Mas, entrando em jogo, sugiro:

Capitalismo (na sua actual fase em que se aprofunda a sua crise)

Pelo que temos alternativas: A alternativa patriótica e de esquerda, por um Portugal com Futuro!

Ricardo O. disse...

Desculpem, devia ter escrito:

(..) à construção de uma teia repressora e de coacção sobre os trabalhadores e o povo, ao serviço dos interesses desse poder.(...)