quarta-feira, outubro 26, 2011

O bloqueio a Cuba na Assembleia Geral das Nações Unidas - 186 contra 2, e 3 abstenções


Mais uma vez a Assembleia Geral da ONU se aproximou da unanimidade na condenação do bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba, e na reivindicação do levantamento dessa medida.
Um total de 186 membros do foro mundial concretizou essa exigência ao aprovar uma resolução intitulada Necessidade de pôr fim ao bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos de América contra Cuba.
E, mais uma vez, os Estados Unidos e Israel ficaram isolados os votos contra o texto, semelhante ao apresentado por Cuba nos últimos 20 anos. As abstenções também foram as mesmas do ano passado (Ilhas Marshall, Micronésia y Palau).
A primeira resolução de condenação do bloqueio foi adoptada en 1992 por 59 votos a favor, três contra (Estados Unidos, Israel e Roménia) e 71 abstenções.
Desde então, Washington nunca logrou mais de três acólitos (sempre Israel entre eles) nos exíguos NÃOs, que contou com quatro votos só em cinco das 20 votações realizadas (1993, 2004, 2005, 2006 y 2007).
Ao falar ante o plenario da ONU, o ministro cubano destacou que durante estas duas décadas a comunidade internacional reclamou de maneira invariável e firme que se ponha fim ao cerco norteamericano contra Cuba.
"Teria parecido impossível então, em 1992, que 20 anos depois esta Assembleia estaría hoje considerando o mesmo assunto", um tema vinculado ao direito à autodeterminação, à lei internacional, às regras do comércio e às razões que levam a que existam as Nacões Unidas.
Duas décadas durante quais quatro presidentes habitaram a Casa Blanca: George Bush, William Clinton, George W. Bush e Barack Obama.
Relativamente ao actual inquilino da Sala Oval, Rodríguez disse que, apesar da falsa imagem de flexibilidade que pretende transmitir, o bloqueio permanece intacto, com completa aplicação e com uma agudização do seu carácter extraterritorial.
O período do presidente Obama tem sido marcado por um reforço da perseguição às transacções financeiras cubanas em todo o mundo, sem respeito pelas leis de países terceiros nem pela oposição dos seus governos, denunciou o ministro.
Por isso, apontou la inconsistência do argumento de Washington que pretende apresentar o tema do bloqueio como uma questão bilateral que no deve ser tratada na ONU.
A posição da actual administração é "velha, repetitiva, ancorada no passado, é como se, em vez de um presidente eleito para a mudança, falassem e actuassem os seus antecessores, incluso republicanos", disse.
Essa teria sido uma das razões pela qual cerca de 30 países intervieram na Assembleia Geral solidários com Cuba face ao bloqueio e a exigir o levantamento do cerco dos Estados Unidos.

 

8 comentários:

cid simoes disse...

A nível internacional os EUA estão cercados.

Antuã disse...

os filhos do diabo têm o apoio do povo eleito de deus.

samuel disse...

Mais uma vez, esta notícia está espalhada, profusamente, por toda a imprensa europeia e mundial... mas em tinta invisível...

Abraço.

Maria disse...

EEUU e Israel continuam siameses. Sabemos porquê...

Beijo

Pata Negra disse...

É a democracia a funcionar.
Um abraço ao povo heróico de Cuba

Olinda disse...

Mais uma vez uma esmagadora votaçao contra o criminoso bloqueio a Cuba,ocultada pela imprensa dominante.Mas nós sabemos que Cuba vencerá.

Graciete Rietsch disse...

Viva CUBA. Mesmo apesar da oposição de quase todo o mundo, o bloqueio mantém-se mas CUBA não abdicará do seu percurso socialista.

Um beijo.

Ansomilo disse...

E havia quem acreditasse em Obama, está provado que não é melhor que os seus antecessores. Homem sem palavra e de fraco carácter.