Retalhos de (muitas mais) reflexões em "diário" (ou no que faz-de-conta que o é...):
(...) o inacreditável ministro Miguel Relvas (sintético...) fala da fórmula poluidor-pagador
como se fosse um princípio indiscutível, consensual,
como se estivesse tudo dito.
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No entanto, por detrás da fórmula está a ideologia
que anula os direitos
(à saúde, à educação, às SCUTs sem portagens),
e facilita o acesso aos potenciais utilizadores
… desde que paguem, claro
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Com mais um pequeno, e escabroso, pormenor:
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se houver pobrezinhos muito pobrezinhos
que não consigam ter esse acesso e sobrevivam para além
– ou apesar – dessas carências
(de transportes, de educação, de saúde… ou de doença
… ou de velhice… ou de solidão)
talvez (talvez!) algo se consiga arranjar,
reivindicado ou bem pedinchado, por via da caridadezinha.
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No fundo, no fundo, é assim que se "emagrece o Estado".
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Até o tornar tísico ou fazer perecer, mas não de todo,
isto é, até não ter outras funções
para além das indispensáveis à acumulação de capital
pela classe dominante nas relações sociais.
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Está tudo dito?
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Por agora…
3 comentários:
Estou ainda com o computador sem funcionar bem.No domingo espero ficar com ele em ordem e deoius recomeçarei a ler os blogues e a aprender
Um beijo.
Se a fórmula "poluidor-pagador" fosse um princípio consensual e indiscutível… já imaginaste quanto teria que pagar o inacreditável Relvas sempre que abrisse a boca?
Abraço.
E quanto pagaria o Cavaco, Samuel?!...
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