sexta-feira, novembro 04, 2011

A pobreza e a extrema pobreza nos Estados Unidos

Perto de 7% da população dos Estados Unidos, acima de 20 milhões em pouco mais de 300 milhões, vive hoje em “extrema pobreza”, segundo estatísticas do Censo.

Esta conclusão de especialistas baseia-se no critério (estatístico) de estar em “extrema pobreza” quem estiver abaixo de metade do índice oficial de indigência. Os dados mostram que quase metade dos 46,2 milhões que vivem abaixo da linha da pobreza, estão em “extrema pobreza”.

Este é o tema central dos protestos do movimento dos chamados indignados de Ocuppy Wall Street, e as novas estatísticas mostram a dispersão, os extremos entre os ricos e os pobres da nação, enquanto o desemprego se mantém acima de 9%.

A pobreza extrema ocorre mais entre “hispânicos” e “negros”, as duas principais minorias do país. E tambémentre idosos e pobres em idade de trabalhar que caíram na miséria. Resultados do censo de 2009 indicam que, nos EUA, mais de 27% dos "hispânicos" vivem na pobreza, assim como cerca de 23,5 % dos "negros".

As autoridades alertam para o facto dos bairros com taxas de pobreza de pelo menos 40% aumentarem em áreas mais amplas, crescendo duas vezes mais nos subúrbios que nas cidades. Segundo o Censo, zonas metropolitanas do sul do país enfrentam agora alguns dos maiores aumentos de concentração de penúria. O problema afecta 42 estados, e o distrito de Columbia, onde aumentam os mais indigentes entre os pobres desde 2007.

Por outro lado, algumas análises indicam que, nos Estados Unidos, pobreza e fome andam de mãos dadas. Mais de 20% das crianças são necessitadas, com destaque para os “hispânicos”, que ultrapassem 33% (quase um em cada três), indicou recentemente um relatório do Instituto PAN para o Mundo, um movimento religioso contra a fome.

Segundo esse estudo, o problema da insegurança alimentar afectou, em 2009, 15% dos lares estadunidenses, tendo sido os “hispânicos” os que mais enfrentam esta situação, com 27%.

6 comentários:

samuel disse...

Nada que impeça os crápulas no poder de darem lições de moral, democracia e liberdade ao mundo...

Abraço.

trepadeira disse...

Terão essas e outras alimárias lido,pelo menos,a notícia sobre a erradicação da má nutrição nas crianças cubanas?

Um abraço,
mário

Justine disse...

E vivó país que espalha a "democracia" pelo mundo todo!

Antuã disse...

Os EUA precisam de ser libertados mas não pelas bombas da OTAN.

Olinda disse...

É o sucesso da democraCIA...made in USA.

Graciete Rietsch disse...

Então eles não são o País da Abundância? Tanta verdade encoberta!!!!

Um beijo.