«Portugal e Irlanda criticaram na reunião do eurogrupo o facto de a Grécia "quebrar sistematicamente" os compromissos.»
Mas ao que é que chegámos?!
Quem é "Portugal"?
O ministro Vítor Gaspar, que até dentro do seu partido... se é que tem outro partido além do "partido" das instituições financeiras transnacionais onde ganhou - e continuará a ganhar - o seu pãozinho de cada dia, que é brioche e do mais caro dos... mercados?
Quem é "a Irlanda"?
O ministro não-sei-o-nome que vai ser obrigado a pôr em referendo os pactos a que vai chegando com os seus cúmplices e que, eventualmente..., terá de meter o rabinho entre as pernocas decerto anafadas?
Quem é "a Grécia" que "quebra sistematicamente os compromissos"?
Aqueles que assumiram esses compromissos em nome dos gregos, como governo de "arranjo tecnocrático" para os assinarem com letra grega, e que o povo grego já disse, até pelo voto, que recusa, voto que querem obrigar a repetir até que digam o contrário do que querem dizer, estando sujeitos a uma vergonhosa chantagem e a insuportáveis ameaças.
Não há dúvida: para esta gente (?), os povos têm de se demitir, para que os "ministros das finanças" possam ter o poder de decidir sem constrangimentos. Mas isto não se chama ditadura?, peditório para que os portugueses foram os que deram durante mais tempo, e também personalizado por um "ministro das finanças" com alcunha de economista e chamado Salazar.
6 comentários:
De fascistas e de palhaços, sem ofender os dos circos, estou eu cansado.
Que compromissos assumimos nós? Nem sequer têm a desculpa do referendo mesmo que fosse não vinculativo!!!!!!
Por isso podemos, devemos pelo menos negociá-los e mesmo rasgá-los se necessário for.
Um beijo.
Não entendo a razão de nós (os outros) seremos tão submissos.
Pelo menos os gregos lutam, protestam, tentam mudar a situação. Nós (os outros), sofremos no Euro (futebol), rastejamos em Fátima e esquecemos o dia-a-dia em cada telenovela que passa na televisão. Somos um povo sebastianista, sempre na esperança que sentados, algo possa mudar.
Bastava que nos ouvissem e compreendessem e o futuro seria bem mais fácil.
BJS,
GR
Antuã - Estamos todos cansados, mas de forças renovadas para lutar contra "eles", isto é, o capitalismo.
Graciete - Que compromissos assumiram por nós, abusando da representatividade que lhes demos?! Aliás, a grande questão é essa: como conquistámos a democracia, eles dizem-se nossos representantes usurpando o mandato que lhes demos. Mas somos poucos a entender isto, e "eles" usam e abusam e, ao sentirem que a representatividade lhes foge, não recuam perante a fuga para a frente, a ditadura passando pela tecnocracia!
GR - Nós também lutamos, protestamos, tentamos mudar a situação. À nossa maneira. Organizadamente, consciencializando. Lentamente? Decerto que sim em relação à pressa que temos, mas não deixemos que a pressa nos precipite e atrase. Tens razão - "bastava que nos ouvissem..." -. então falemosaté nos ouçam, sem paranças e hesitações.
Abreijos e força
... até que nos ouçam...
linoavac.no.sapo.pt
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