Depois do jantar-comício de ontem, em Alpiarça, com uma excelente intervenção de Jerónimo de Sousa (talvez demasiado "para fora" do que "para dentro", do que para quem estava, ali, na luta pelo socialismo, sendo esta a "questão capital"), hoje foi a ida a Lisboa para a manif de Alcântara a Belém,
No "expresso rodoviário"
No "expresso rodoviário"
Verdadeiramente ensanduichado entre um grupo de 4 ou 6 (ou seriam 20?!) adolescentes excitadas que não se calavam, e cantavam, e riam histericamente, e não paravam, e dois caboverdeanos que, quietinhos no banco atrás do meu, crioulavam em muito alta voz, para não dizer (porque não era,,,) aos berros, sem pararem.
E quando acalmavam um pouco, lá à frente ou aqui mesmo atrás, do banco do lado começou a chegar-me aos ouvidos uma conversação telefónica que deveria estar a ser pouco audível da outra ponta das ondas tanto o que se gritava nesta extremidade de que estava (demasiado!) próximo. Mas logo voltaram as adolescentes e os caboverdeanos a sobreporem-se.
Q' cusa!
A manifestação
Foi uma grande manifestação apesar da ameaça permanente da chuva. Foi uma impressionante manif. de Alcântara a Belém para pressionar (sim, sr. AJSeguro, para pressionar!) quem, por mal dos nossos pecados votantes, é Presidente da República.
A luta continua!
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1 comentário:
Hoje também estive numa bela homenagem a Luís Veiga Leitão, onde fiz uma pequena intervenção pois era bastante amiga desse poeta e resistente antifascista. Também aí os apelos à luta, para evitar o regresso ao odioso passado, estiveram bem pressentes.
Não podemos esmorecer.
Um beijo.
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