É tanta a informação - e a (des)informação e a (de)formação mediática - que um fulano que se queira activo e interveniente se vê "em palpos de aranha" sem saber "por que ponta lhe pegar".
Tudo envolvido num ambiente voluntariamente nebuloso, de estertor da besta que deita fumo pelas narinas.
Durante o fim de semana, para além da falta de tempo... comentar o quê, mais e de novo, em balanço e prospectiva?
O orçamento de Estado para 2013, como foi engendrado e os seus cenários e berbicachos, sabendo-se que o que irá ser já não será?, os nossos domésticos orçamento(zinhos) a minguar e com subsídios "recuperados" transformados em analgésicos duodécimos?, a (im)postura do PR na gestão de silêncios e recados inconsequentes?, o debate quinzenal mais uma vez sobre mais um Conselho Europeu... ou Europum... ou Europim?, os estivadores, as exportações e areia para os olhos para dividir e reinar?, as previsões que, para mostrarem "ciência", se fazem até à centésimas e nem na dezena se sabe, à vista desarmada, que não vão acertar?, a exemplarmente anti-democrática e centralizadora reorganização territorial a extinguir freguesias à podoa?, as manifestações de gente, de povo, de massas, de que não se fala, e as declarações de personalidades que se bomba(e)sticam?...
E muito mais coisas em cír(cul)o...
Um "tsunami" mediático-informativo em que o fundamental é não perder o essencial: a necessidade vital de mudança de rumo.
1 comentário:
É isso o essencial, mas está difícil para burro!
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