sábado, outubro 22, 2011

Breves - 5

(No comboio, entre Espinho e Caxarias, a passar, cansada e pausadamente, páginas do Expresso)

Este criado "facto político" da "guerrilha institucional" entre o Presidente da República e o Governo chega a ser ridículo, pela amplitude que lhe querem dar.
Mas nada acontece por acaso. Pode Cavaco Silva, em descontraída visita a uma região, distrair-se com as vaquinhas, ou fazer comentários que lhe são próprios (da sua cultural indigência e da sua proverbial insensibilidade), mas quando coloca reservas ao OE, e do modo que o fez em discurso preparado e (re)visto à lupa, está a praticar um acto integrado numa estratégia, pensado pela sua equipa - para isso servirá todo o "exército" de assessores e consultores que tão caro nos custa. Há que ter isso em conta!  

2 comentários:

GR disse...

O trabalho da direita não é ao acaso. Eles pensam que o jogo do faz-de-conta continua a confundir o povo, cada vez estão mais enganados.

BJS,

GR

Graciete Rietsch disse...

Nem mais . Qualquer palavra de pretenso ataque ao Governo, incluindo o OE, não é mais que estratégia.Para que servem os assessores?

Um beijo.