segunda-feira, janeiro 31, 2011
Sobre o ensino particular e cooperativo
Anacrónico e procurando tudo confundir (um em dois, com o 1 depois do 2)
O "balanço" continua (dois em um, com o 2 antes do 1)
domingo, janeiro 30, 2011
A ver estamos
As frases (e outros truques e ilusionismos) com que nos enganam
E, muitas e muitas vezes, chega-se "lá" , aonde nos mostram rectângulos de televisão e páginas de revista, à custa, às aparentes "boas vidas" e reconhecimento social, passando por cima, pisando, essa esmagadora maioria-
sábado, janeiro 29, 2011
Os poderes e nós, e os nós dos poderes
sexta-feira, janeiro 28, 2011
Eleições de 23 de Janeiro - resultados globais finais
Reflexões lentas... na/nesta passagem
Foi Socrates que disse:
Será esta a opinião dos portugueses?
quinta-feira, janeiro 27, 2011
A credibilidade deste recenseamento eleitoral e as manobras de diversão
Há cerca de 1,25 milhões de portugueses
notas À SOLTA (num caderno ou em papeis avulso)
Uma "leitura" das eleições no distrito de Santarém
quarta-feira, janeiro 26, 2011
O tempo... pois!, o tempo
Ah! pois é... o tempo é sempre pouco.
Mas... o tempo só é mesmo pouco para os que o medem à sua escala. Dos 80 anos... e vivó velho!
notas À SOLTA (num caderno ou em papeis avulso) - 2
notas À SOLTA (num caderno ou em papeis avulso) - 1
terça-feira, janeiro 25, 2011
Uma intervenção com endereço, hoje
Erro e rigor
Expressa mente
Ao apresentar o bilhete ao condutor, vejo na porta que o veículo está equipado de wi-fi.
Por mera confirmação, pergunto ao motorista-porteiro se está a funcionar o wire-less.
Olha-me com o ar de não ter percebido a pergunta.
Para facilitar, até porque está ali à vista... acrescento wi-fi.
Ainda mais estranho é o olhar para mim ("... este gajo deve ser estrangeiro...")
Corrijo o tiro: "... aquela coisa dos computadores...".
Percebeu: "Ah!, pois... sei lá... experimente..."
Experimentei. Não deu!
Não tem nada a ver com vitórias e derrotas, tem a ver com (falta de) decência
Numa passagem por onde estava o televisor ligado, ouvi referir que o "candidato-derrotado" "ganhou" em três concelhos - Alandroal, Campo Maior e Castro Verde - e que o "candidato-surpresa" "ganhou" noutros três concelhos da Madeira - Funchal, Machico e Santa Cruz. Mais nada ouvi.
Sem falar em vitórias - considero completamente disparatado -, o candidato Francisco Lopes foi o mais votado em pelo menos 10 concelhos! Mas isso não não é notícia. Notícia é que "teve o 2º pior resultado dos candidatos comunistas à Presidência da República". Critérios editoriais! Outros critérios poderiam dizer que foi o 4º melhor resultado dos candidatos comunistas à Presidência da República, logo depois de Carlos Carvalhas (em 1991), Jerónimo de Sousa (em 2001) e Octávio Pato (em 1976)"...
segunda-feira, janeiro 24, 2011
Uma "leitura" das eleições para Ourém
"Leria" assim, cotejando com as eleições de há 5 anos:
os eleitores, não só em Ourém mas estes "números oureenses" ajudam esta "leitura" com base nesta "arrumação", exprimiram o seu protesto (ou mais do que isso, e até alguma desorientação), o seu cada vez maior desinteresse e desconhecimento dos mecanismos democráticos:
- com os votos em branco - mais 304,5% do que em 2006 - , a que se podem juntar muitos dos votos nulos - mais 129,2%;
- abstendo-se - acréscimo de 73,2%, embora este número também reflicta um anormal acréscimo de eleitorado - +14,0% -, ainda que a diminuição do número de votantes seja significativo - -13,1%;
- com o voto em Fernando Nobre e em José Coelho, com números muito elevados - 2309 e 573, respectivamente -, sem cujas candidaturas, "leio" que muitos dos eleitores que neles votaram se teriam abstido, votado em branco ou nulo e, talvez, alguns em Francisco Lopes;
- apesar dos números muito baixos, foi signifificativo o acréscimo de 90 votos na candidatura apoiada pelo PCP-PEV-ID, representando +23,6% relativamente a 2006;
- em contrapartida, as quedas das candidaturas apoiadas pelos partidos PSD-CDS e PS-BE não podem deixar de ter significado político relevante.
Metáforas, parábolas e coisas assim
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O pai aproveitava todas as oportunidades para “dar lições ao miúdo”. Era um "paidagogo".
Daquela vez, foi sobre dinheiro. Aliás, como em muitas vezes. Mas, daquela vez…, a “lição” tivera como tema a circulação do dinheiro.
Disse o "paidagogo": “… pois é, meu filho, é assim! Fica sabendo esta regra para a vida: dinheiro puxa dinheiro”. E, convencido de ter dito o que era preciso ser dito, acabou a aula.
O miúdo reteve.
Era uma gaveta na secretária de herança e de estimação, a única que tinha chave, chave que o pai guardava cuidadosamente, só por hábito que não por precaução.
O miúdo sabia de todas estas "operações de tesouraria", aliás pretexto para outras aulas de economia.
Matutou, matutou, e resolveu passar às provas práticas. E úteis, esperava...
No dia do recebimento do ordenado e acções sequentes, quando tudo ficou sossegado e silencioso, sozinho em casa por um acaso, com uma moedita sua começou a fazer fosquinhas na ranhura da fechadura da gaveta, para ver se a moeda puxava as outras que, lá dentro, tinham ficado espalhadas.
E tanto fez – até acompanhado por uma espécie de lenga-lenga para ajudar: “dinheiro puxa dinheiro, dinheiro puxa dinheiro...” – que os deditos afrouxaram e… a moeda caiu dentro da gaveta, passando a ranhura da fechadura.
Ficou atrapalhado. Nas estritas regras morais que se impunham naquela casa, o miúdo sentiu-se em falta, e – também! – receou que o pai descobrisse uma moeda a mais quando fizesse a vistoria ao “cofre”-gaveta. Tudo razões (umas mais morais que outras) para confessar o pecadilho. Contei à mãe, sempre disposta a amaciar as penitências, se lugar a elas houvesse.
A mãe riu e resolveu ser também pedagoga, embora "mãedagoga" não dê tanto jeito como "paidagogo"…
“Olha meu rico filho, o teu pai tinha razão… moeda puxa moeda, e as moedas que estavam na gaveta puxaram a tua moedita… diz-lhe adeus e é esse o teu castigo!”
O miúdo nunca mais se esqueceu. Ao longo da vida tem visto como as muitas moedas de uns poucos puxam as poucas moedas de muitos.
Ex-certo (ou ex-errado?!)
«Com 14 por cento dos votos, Fernando Nobre foi uma das surpresas destas eleições presidenciais. O discurso deste domingo do candidato foi um retrato e um resumo da sua campanha mas não houve certezas se Nobre vai voltar à política daqui a cinco anos.»
Reflexões lentas (durante o tempo de dormir) na manhã do dia seguinte
Como comecei a sentir – e a dizer – ao longo dos dias de campanha, eleições e os seus resultados são um “termómetro” do lado subjectivo das massas, nas condições objectivas em que estão/amos a viver.
A análise em termos de vitórias e derrotas não interessa, e não entro nessas pouco desportivas, e ainda menos políticas, competições. Deixo-a para os que com elas se entretém e nos provocam.
Apenas menos de um em cada quatro portugueses que o poderiam fazer escolheram aquele PR (23%), as condições objectivas da situação dos portugueses levou muitos a dizer, votando, que acham que a culpa é “dos políticos” – não das políticas! –, e por isso votaram significativamente nalguns que se apresentaram como "não-políticos" ou "anti-políticos" e assim fizeram a sua campanha (mais que a votação em Nobre, a votação em Coelho dá que pensar), abrindo um refúgio para a fuga ao voto na candidatura do alvo de todos os preconceitos e pré-juizos que foi a nossa, a de Francisco Lopes. Não menos significativa foi a opção, aliás não inocentemente preparada, incentivada, do voto branco ou nulo (quando este não foi um traço mal feito, fora ou em mais que um quadrado).
O elevadíssimo nível de iliteracia funcional e de incultura políticas, manifestação da doença da democracia, tão estimulado pelos interesses dominantes e dominadores, teve esta expressão. Que não esconde, antes torna evidentes, a lenta e escolhosa tomada de consciência das causas de uma situação que provoca indignação e protesto, ainda que, por agora, protesto inconsequente porque sem efeito ou com efeito perverso.
Em números redondos, Cavaco perdeu, em relação a 2006, meio milhão de votantes, aquela que se pretendia afirmar como “esquerda alternativa” (Alegre + BE + PS) afundou-se nas suas contradições e ambiguidades, centenas de milhar de votos em Nobre, Coelho, em branco e nulo foram escape e refúgio para outros tantos portugueses que… ainda não (e muitos que… nunca nesses!, tal a força do preconceito).
A realidade continua, a situação objectiva em degradação social continua. Como a luta!
domingo, janeiro 23, 2011
Últimos números (por hoje...)
Uma "lembrança" mais que oportuna
Amanhã comentarei, como aliás já tive de o fazer para uma rádio do distrito, a Iris.
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1ªs. projecções
na RTP1 (as 20 horas):
(ordem alfabética)
- Defensor Moura - 1-2%
- Cavaco Silva - 52-58%
- Fernando Nobre - 13,5-16,5%
- Francisco Lopes - 5-8%
- José Coelho - 2-4%
- Manuel Alegre - 18-21%
abstenção 49-54%
A acompanhar... 3
Mas há mais...
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É curioso!
A acompanhar... 2
A acompanhar...
Direitos humanos
Bom dia!
(...)
Acordai, raios e tufões
Que dormis no ar
E nas multidões!
Vinde incendiar
De astros e canções
As pedras e o mar,
O mundo e os corações.
(...)
sábado, janeiro 22, 2011
Ultimo aviso-informação
Reflexões lentas... e de balanço pessoal
sexta-feira, janeiro 21, 2011
notas À SOLTA - de arrepiar!
Duas que eu li hoje, e mais uma que me saltou para a toalha de papel no restaurante:
1. Francisco Lopes é o candidato do PCP, franca e assumidamente; uma candidatura militante, disciplinada e combativa. Não é a minha estética. Mas o diagnóstico e o seu apelo à ação são justificados.
Quando a estética prevalece sobre o que é justificado
pelo diagnóstico e apelo à acção...
2. Ultimato aos candidatos que não são pantomineiros, lebres ou comunistas
(…) 4 - O Chico deve ser sério, mas ouvi dizer que é comunista. Até votar num comunista ainda vou ter que passar pela fase do pantomineiro.
Depois daquele título de "ultimato",
o item 4 (e se o Francisco Lopes é sério")...
… será que o subscrevente (ou sobre-escrevente)
não está nessa fase?
... ultrapasse-a!, deixe-se de pantominices.
3.
Com tanto
pré-conceito,
pré-suposto,
pré-juizo ...
ainda acabamos TODOS
... muito “prejudicados” !
História de familia e de (mau) exemplo
Cá por mim – e acho que não é idiossincrático – não suporto isto.
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Para encurtar razões (ou texto), vou buscar outras leituras, que adapto, e já que escrevi ética, peço a ajuda de Tomás de Aquino, que até é santo:
Usura significa juros excessivos, cobrança exorbitante de dinheiro nos empréstimos financeiros caracterizando nalguns direitos penais. O seu autor (agente activo do ilícito) é denominado de agiota, não só o particular na forma da lei que define crimes contra o sistema financeiro, conhecida como “lei dos crimes do colarinho branco”, sendo delinquente todo aquele que especula indevidamente, que ultrapassa o máximo da taxa legal-constitucional (se existe). A usura também é conhecida como “vantagens leoninas”.
Desde os primórdios da Humanidade, a usura sempre foi condenada, tanto pelas regras da justiça dos homens, como pela a igreja católica, que considera a usura pecado, como mais explicitamente que qualquer outro se manifesta S. Tomás de Aquino. Sublinhando, também, que “toda injustiça é pecado”, como a resultante de especulações financeiras e ganhos de lucros fáceis.
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A propósito, Cavaco Silva assinou a petição contra o enriquecimento ilícito?, e quantos padres e devotos militantes aconselharão o voto no "pecador"?
Também, com os exemplos banqueiros e ambrosianos...
Metáforas, parábolas e coisas destas
Mas venho aqui, agora, porque uma pergunta e uma resposta não me saem, resistentemente, do rol das coisas para contar.
quinta-feira, janeiro 20, 2011
Sondagens e outras sacanagens...
Mas, como era de esperar, surgiram outras. Daqui e dali, para acolá e para acoli. Dando, mais coisa menos coisa, os resultados esperados. E algumas, decerto, feitas com o rigor mínimo exigível. Enquanto sondagens e valendo o que valem sondagens. Feitas nas circunstâncias em que são feitas.
De pouco valerá, para memória futura, confrontá-las, depois, com os resultados e mostrar como falharam, não obstante a influência que possam ter tido, como arma da luta política usada com o despudor que menos se desculpa a quem, por sua formação profissional tem de conhecer o que representam sondagens, amostras, universos, inquéritos por amostragem.
É mais uma área de negócio a aproveitar oportunidades…
Um texto que merece ser lido (ou relido)
Opinião
N.º 1938
20.Janeiro.2011
A turma de Cavaco
João Rendeiro – figura maior do BPP, envolvido, pelo que está tornado público, na gestão danosa no Banco a que presidia, agora acusado de um alegado desvio de cem milhões de euros para contas pessoais – confessou em 2006, em entrevista a uma revista, aspirar a poder vir a integrar aquilo que designou como a «turma do bem». Sem desprimor pela ambição do próprio e sem querer contrariar as reduzidas possibilidades de sucesso, em bom rigor e para mais assertiva definição se deverá dizer que na escola onde milita é na «turma de Cavaco» que deve ter lugar. Rendeiro, e com toda a justiça Oliveira Costa ou Dias Loureiro, fazem parte daquela gesta de filantropos e de exemplo de empreendorismo que preenchem o imaginário de Cavaco Silva e ilustram a sua ambição para Portugal. É à medida e imagem desta nata de apoiantes políticos e financiadores das suas ambições eleitorais que Cavaco Silva vislumbra o Portugal de inclusão que por aí apregoa. Essa «causa nacional», que Cavaco vendeu ao país no seu «roteiro para a inclusão», e que se terá esgotado na mediática e pomposa recepção realizada quatro anos atrás no Palácio de Belém ao então proclamado grupo de «empresários pela inclusão» capitaneados por Rendeiro. Apesar de tudo, do mal o menos. Imagine cada um o que poderia ter resultado para educação dos nossos jovens e para a formação de toda uma nova geração se o objectivo proclamado de centrar tal «missão inclusiva» nas escolas tivesse sido para levar a sério por parte de tão ilustres didactas. O episódio tem o mérito de revelar o verdadeiro Cavaco Silva. Não aquele que apregoa, sem se rir, que é «do povo» e que diz procurar os responsáveis pelas injustiças e a pobreza. Mas sim o verdadeiro Cavaco Silva, o procurador maior dos interesses dos grandes grupos económicos e do capital financeiro, um dos principais responsáveis nos últimos vinte e cinco anos pelo empobrecimento de Portugal e dos portugueses.
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... e dado a ler!
a caminho de Fátima... terra de fé
Bom dia
Saio de Bragança. Saio de Bragança a caminho de Mirandela e por aí fora.
"Montei escritório" neste "expresso" para o Porto, para depois apanhar outro para Fátima.
Os campos verdes estão brancos e húmidos, aqui e ali ao longe envolvidos de nuvens como se fosse um mar com ilhas, com o sol forte e limpo a torná-los ainda mais macios à vista e à sensibilidade.
Sinto uma espécie de encantamento. Saboreio Torga.
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Até logo
quarta-feira, janeiro 19, 2011
FMI - 4 (com uma explicação)
Reflexões lentas e de pausa entre viagens
Não é um queixume,
terça-feira, janeiro 18, 2011
Abaixo os pressupostos!
2º pressuposto, ou pressuposto de 2ª (de uns outros) - Há 2ª segunda volta... com Cavaco (e, por isso, só estão preocupados em quem melhor possa fazer frente a Cavaco nessa 2ª volta para que estão a contribuir que não haja, apesar de querem uma mudança de verdade).
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FMI - 3 (com base em citações)
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Agenda
Terça-feira, 18 de Janeiro
13 h – Almoço na Escola Profissional de Salvaterra de Magos
14,30h – Visita à Escola (aberta à Comunicação Social)
16,30h – Visita à Casa Museu dos Patudos, em Alpiarça
21,30h – Comício em Alpiarça, no salão de “Os Águias”
segunda-feira, janeiro 17, 2011
Chiu!
Sobre o FMI - 2
O que me parece de interesse sublinhar é que a criação do FMI (e do BIRD), em Julho de 1944, além de se antecipar ao final da guerra e ao lançamento das criminosas bombas atómicas no Japão, tinha, para além da preocupação de responder à passagem da “economia de guerra” à “economia de paz” (por mais precária que esta fosse), trazia no seu bojo a continuidade de uma outra “guerra”, a da “luta de classes”. Aliás, valorizando a vertente dos problemas financeiros, cruzava as duas “guerras”, porque o complexo militar-industrial dos Estados Unidos saíra do conflito bélico pujante e com crescente influência, com “produto em stock” e com necessidade de o colocar, ao mesmo tempo que procurava melhorar a “produção” e, para isso, era preciso que a economia funcionasse capitalisticamente.
Motivos de reflexão… Mas o que, por agora, queria referir é que, por efeito das condições dessa outra “guerra”, da luta de classes, prevaleceu a característica de cooperação entre os “aliados ocidentais” sobre concorrências e rivalidades nacionais, sempre latentes dentro do sistema.
Cooperação de certo modo imposta porque a hegemonia do dólar era bem sustentada pelo ouro e divisas depositados no cofre de Estado dos Estados Unidos, no Forte Knox, mas também porque havia um perigo que fazia “cerrar fileiras”. A União Soviética, o Exército Vermelho, o povo soviético, tinham resistido e, apesar das enormes perdas, em seres humanos, em infra-estruturas, no tecido económico, apareciam, no pós-guerra com uma pletora surpreendente, alimentada pelo e alimentando o movimento internacional, operário e revolucionário, do leste para o centro da Europa, e no próprio ocidente, a que se podia acrescentar o movimento independentista e não alinhado nas periferias mais periféricas do capitalismo, colocando este de sobreaviso e com necessidade de dar resposta.
É a vertente da cooperação que prevalece, quer no FMI (promover a cooperação monetária, estabelecer mecanismos de pagamentos multilaterais, fornecer disponibilidades para fazer face a desequilíbrios das balanças de pagamentos), quer no Plano Marshall, de 1947, baptizado com o nome do secretário de Estado dos EUA, que está nos preâmbulos de uma dinâmica cooperação (ERP – Programa de Reconversão Económica –, OECE – Organização Europeia de Cooperação Económica –, e por aí fora até esta União Europeia), assente no domínio do dólar, este por sua vez com base nas reservas acumuladas no Forte Knox. (Aliás, e como nota curiosa, numa via contrária à proposta e defendida por Keynes nessa conferência monetária de cooperação económica ocidental).
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