sábado, janeiro 22, 2011

Reflexões lentas... e de balanço pessoal

Dias (con)tensos.
Porque de espera.

Cumpriram-se as tarefas. Fez, cada um, o que lhe competia, ou o que lhe foi cometido, no quadro de um trabalho colectivo, num episódio da luta. Da luta que não começou com este episódio (como para alguns, assim como para outros é sazonal), que não terminará no domingo, antes continuará com as condições criadas pelosresultados que se domingo vieram.
Agora, hoje, nada - ou pouco - há a fazer.
São os momentos, de paragem, em que mais sinto um quente sentimento de solidariedade. Para com todos que se mobilizaram e fizeram trabalho militante. Alguns até ao limite das suas forças.
Antes de todos, o candidato que escolhemos e propusemos. Foi "a surpresa"! Mesmo que esta "confissão" de alguns esconda a preocupação de evitar que essa surpresa se repercuta em resultados.

Obrigado, camarada Francisco Lopes. Foste o que, e como, era preciso que fosses!
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Neste balanço, também balanço-trampolim para 2ª feira, um último apontamento dos muito que ficaram no bloco de notas (e que não se perderão...).
Cavaco, com a sua campanha, que merece bem o qualificativo de vil - palavra que ele trouxe para a campanha -, usou a reles chantagem e batota... dos "mercados". Dos "mercados" que ele serve, servilmente. E as garantias que diz querer oferecer-lhes (aos "mercados") são, numa campanha de informação, esclarecimento e tomada de consciência, precisamente o contrário das garantias de que o povo precisa de um Presidente da República.
Cavaco mexe-se muito bem na especulação, no "fio da navalha" da compra e venda de activos que dele não são! Compra e venda que, em relação aos activos nacionais, ao nosso património, se traduz na venda do que é nosso. Cavaco nem sente a necessidade de enganar o povo, os eleitores, ao não mostrar qualquer vontade ou apetência de salvaguardar o património nacional, de defender os interesses dos trabalhadores, em cumprir a CRP. Enfim, tudo isto é a sua moeda de troca, são os trocos...
Deixo, destas reflexões, uma advertência: atenção!, quando Cavaco falou, nesta campanha, de injustiça, foi para criticar o facto dos funcionários públicos estarem em desfavor relativamente aos outros trabalhadores, pela sua diminuição salarial que, aliás, resulta da aprovação do OE2011 que todos (menos a candidatura de Francisco Lopes!) aprovaram e de que ele, Cavaco Silva, é um dos maiores responsáveis. Assusta pensar que, da sua eventual eleição, poderá resultar um esforço (ou reforço) para se "corrigir a injustiça", mas pelo lado mais negativo, pelo ataque aos salários dos trabalhadores que não são funcionários públicos. Eis o caldo de cultura da perversão, ou da perversidade.

2 comentários:

Maria disse...

O nosso Candidato fez uma campanha de excepção. Sei que não a fez sozinho, não costumamos trabalhar sozimnhos nem isolados, mas está o colectivo de parabéns por ter levado, tão bem, a 'carta a Garcia'.

Francisco Lopes precisa agora de descansar dois dias e recuperar da garganta. Porque a Luta continua!

Beijo.

GR disse...

O Comício em Guimarães foi mais uma prova que o nosso candidato é o melhor! é o único!
Naquele Auditório não cabia nem mais ninguém, a maioria eram jovens e tenho fotos, claro que o nosso Jerónimo esteve como sempre, Muito Bem!

Como a Maria disse, F.L. necessita de descanso e tem de poupar e só a "Voz".

Sérgio, camarada também tu fizeste uma boa campanha, visitas, debates nas rádios e em muitos pontos do país, também tu camarada, tens de descansar, Pois a Luta Continua!

BJS,

GR