quinta-feira, agosto 31, 2017
segunda-feira, agosto 28, 2017
domingo, agosto 27, 2017
Para este domingo - "coisa de sempre"
"...lembrei-me
agora, coisa de sempre uma música excelente, de há 40 anos, cantada em
português, composta pelo mesmo português mal conhecido, João Ricardo." (Gonçalo)
E lembraste-te muito bem!
Obrigado
E lembraste-te muito bem!
Obrigado
Cobra Coral Indiana
Secos & Molhados
Amanhã de novo a mesma fila indiana
Diante do guichê
Contribuintes num rosário fulvo-negro
Esperando cada um sua vez
Alguns descalços
Outros pagando a multa
Com o suor do atraso, praquê?
Para o global suicídio
Que os quatro reis lhes darão
Como natal final
sábado, agosto 26, 2017
Nós também somos notícia...
... mas por coisas destas
(à idade que eu cheguei...
... também, por vezes, somos notícia na nossa luta pelos direitos dos trabalhadores e das populações; e também, muito mais vezes, não somos notícia por isso mesmo!
quinta-feira, agosto 24, 2017
Comunicado nº7
COMUNICADO nº 7
A toda a hora o mundo muda… e nem sempre
melhora! Mas tudo tem de ser feito para que acabe por melhorar. Para todos.
Faz falta quem ajude e muito sobra quem
não ajude…ou pior.
Em Portugal há carência e urgência de ordenamento
político e administrativo do território e da floresta. As consequências vêem-se.
E vivem-se. E há os que as sofrem porque elas servem interesses de uns. No (des)ordenamento
coexistem concentrações e desertificações populacionais (e eleitorais).
Segundo os recenseamentos, em 25 anos as (mal) chamadas
“regiões” cresceram 30% a Norte e 20% no Algarve, cerca de 10% na Área
Metropolitana de Lisboa (um pouco acima) e no Centro (um pouco abaixo) e o
Alentejo diminuiu 7%!
Na campanha da CDU quer-se conhecer mais – e dar a melhor
conhecer – o País que somos e o sítio em que estamos. E como muda.
Também em Ourém há – sempre! – mudanças. Das reais e
das que se procuram e se propõem para que pouco mude.
A coligação do PCP e do PEV, a que tantos
independentes se juntam – no caso de Ourém chegam a 35% dos candidatos CDU a
estas autárquicas! –, tem sido renovada em sucessivas e diversas eleições, como
FEPU, APU e agora CDU. Por isso se tem acompanhado em Ourém, como em todos os concelhos
de Portugal, as mudanças locais que confluem na mudança do País.
Concelho essencialmente rural em 1974, com 15
freguesias (número que sofreu alterações até chegar a 18 e às agora 13 impostas
pelas “troikas”), a evolução demográfica e medidas administrativas levaram a
que em Ourém tivessem sido criadas duas cidades, verificando-se alterações
significativas no perfil demográfico-eleitoral e com base em critérios que
consideram as freguesias de Fátima e de Nossa Senhora da Piedade como urbanas e
as outras como rurais.
Os recenseamentos, que reflectem a realidade municipal,
mostram a marcada tendência de crescente peso das duas cidades, sobretudo de Fátima entre 2009 e 2017, quando caiu
nas freguesias “rurais” e afrouxou a subida na Piedade. Resultou desta evolução
que o número de eleitores potenciais se multiplicou 2,4 vezes em Fátima e 2,2
vezes em Piedade nestes 40 anos, enquanto apenas subiu cerca de metade em todo o
concelho por só ter aumentado 40% na parcela rural, com estagnação por exemplo na
histórica freguesia de Seiça (a festejar condignamente os 500 anos!), e até
evolução negativa nalgumas outras, difícil de avaliar dadas as alterações
ocorridas nas respectivas composições. Por todos os motivos, inclusive pelo simples
peso eleitoral (1 em cada 4 recenseados[1]), a
freguesia de Fátima tornou-se relevante no concelho de Ourém, que continua a
integrar.
[1] - em 2015, só 1 em cada 5
recenseados estava no distrito de LIsboa. E diz-se que Portugal é macrocéfalo!
segunda-feira, agosto 21, 2017
Como o "cartoonista" privativo viu o discurso (e algo mais) - 5
escreveu Saramago
(e se ele escreveu,
dito está!)
agora, falo eu:
Convicto
Decidido
Ufano !!!
conversando
informalmente
sobre a estratégia
(com neta ao fundo...)
domingo, agosto 20, 2017
Como o "cartoonista" privativo viu o discurso - 4
do quarteto do NORTE
do concelho
isto disse
o discursador-comentador,
isto é, eu...
mas acrescentei
que só se lá chega com
2 ou 3 vereadores,
isto é, numa equipa,
por isso os nomeei.
os "outros" é que parecem
concorrer sózinhos:
ninguém vota no Zé,
no Manel
ou na Maria
sei-lá-quem-és-tu!
sei-lá-quem-és-tu!
isso é pergunta
que se faça?
a quem perguntar,
o discursador
dá Nobel
por respondedor
...
na próxima e última série
sábado, agosto 19, 2017
Como o "cartoonista" privativo viu um discurso - 3
a "capital" ...
a precisar de se valorizar
a histórica, de que o cartoonista desejou ser candidato
a festejar os seus 500 anos
o "norte" com Agroal e sua bandeira azul
Venezuela
- Edição Nº2281 - 17-8-2017
A questão do Estado é a questão central de qualquer revolução
Venezuela, a questão central do poder
A violência da campanha contra a Venezuela bolivariana e a não menos violenta onda de anticomunismo vomitada contra o PCP só é explicável porque o que está em jogo é o destino de um processo revolucionário. A extraordinária agudização da luta que opõe as forças reaccionárias e o imperialismo às forças que defendem as conquistas alcançadas desde a histórica vitória de Hugo Chávez nas eleições presidenciais de 1998 não é apenas em torno da orientação política do poder, mas em torno do próprio poder, seu conteúdo económico e social e natureza de classe.
A questão do Estado é a questão central de qualquer revolução e na Venezuela o que tem estado em desenvolvimento com a aprovação da Constituição bolivariana que consagra uma orientação popular, anti-oligárquica e anti-imperialista é um original processo de transformações revolucionárias que já se traduziram em grandes avanços e conquistas democráticas, mas cuja defesa e consolidação exigem – como aliás prevê a própria Constituição – que o sistema de poder supere os métodos, ainda predominantes, da democracia formal burguesa e se aprofunde a componente participativa da democracia, de modo a enraizar o Estado nas massas trabalhadoras da cidade e do campo e a colocá-lo ao abrigo da demagogia, da sabotagem e da provocação, sempre prontas a aproveitar-se de factores conjunturais adversos para inverter e destruir o processo bolivariano .
Que não haja qualquer dúvida. O que faz correr tão agressivamente a «oposição» interna, o imperialismo norte-americano (e europeu) e a reacção latino-americana, não é a «democracia» nem os «direitos humanos», e muito menos o respeito pela Constituição bolivariana a que aliás sempre se opuseram. O ensurdecedor coro montado no plano internacional contra a Assembleia Nacional Constituinte – do qual, lamentavelmente, seguindo a posição hostil da União Europeia, participa o Governo português – mostra que é realmente a natureza de classe do poder que está em causa e que a reacção e o imperialismo estão dispostos a tudo para atingir os seus objectivos contra-revolucionários. Não é por acaso que tal coro esconde que a própria Constituição de 1999 prevê o seu aperfeiçoamento no interesse do aprofundamento do carácter popular e soberano do processo bolivariano. O que significa que a resposta do governo da Venezuela à ofensiva contra-revolucionária é não só legítima como inteiramente constitucional. Em qualquer caso, é bem sabido que uma revolução que se não defenda com todas as armas ao seu dispor é uma revolução perdida. A revolução bolivariana defende-se e tem ao seu lado os comunistas portugueses. O PCP não hesita em questões de princípio. Nenhuma campanha fará o PCP vacilar na sua posição internacionalista.
Apesar de frustrada no imediato, a ofensiva contra-revolucionária que desde Abril já provocou mais de cem mortos não terminou. A brutal ameaça de intervenção militar dos EUA, sem precedentes na história da Venezuela, mostra que a solidariedade com o processo revolucionário bolivariano tem de continuar.
Albano Nunes
sexta-feira, agosto 18, 2017
SNS - as conquistas sociais e o seu aproveitamento
_________________________________________________________32% das camas de internamento estão em hospitais privados
Privados crescem à boleia
de cortes na Saúde
As unidades de saúde privadas cresceram na última década à sombra dos cortes no Serviço Nacional de Saúde. Em entrevista ao DN, o presidente da associação do sector revelou que os privados já têm 32% das camas de internamento.
http://www.abrilabril.pt/sites/default/files/styles/jumbo1200x630/public/assets/img/imgonline-com-ua-resize-dqvprkyhpp.jpg?itok=_1MBspFt
O sector privado da Saúde aproveitou a última década de cortes nos serviços públicos, nomeadamente no SNS, para crescer. As transferências do Orçamento do Estado para o SNS em 2015 ficaram praticamente ao nível de 2005: de acordo com o relatório e contas do SNS, foram cerca de 7,8 mil milhões de euros – menos do que Portugal tem vindo a pagar anualmente em juros da dívida nos últimos anos.
O aproveitamento dos grupos privados da Saúde fica ainda mais claro quando Óscar Gaspar fala ao Diário de Notícias sobre os locais onde estão previstos investimentos de 500 milhões de euros nos próximos três anos. Para além das regiões autónomas, onde os hospitais privados já são mais numerosos que os públicos, a aposta passa por regiões onde existem carências na oferta pública, seja no interior ou na periferia dos grandes centros urbanos.
Em Almada, onde o Hospital Garcia de Orta sofre com os sucessivos adiamentos da construção de um hospital público no concelho vizinho do Seixal, abriram recentemente duas unidades de dois grupos privados distintos.
------------------------------------------------------
um minar continuado
de décadas de governação cúmplice PS/PSD/CDS
contra direitos constitucionais
em favor dos negócios que exploram conquistas sociais
(e socialistas no sentido ideológico do vocábulo!)
quinta-feira, agosto 17, 2017
Como o "cartoonista" privativo viu um discurso - 2
o discursador apresentou os 1ºs de cada uma das listas a que a CDU concorre
porque será que meteu ali um V?
porque "joga em casa"?
do 1º emprego
e de ter sido "rei do tango"
de Fátima tem muita coisa para dizer... mas disse pouco.
há segredos para depois das eleições!
Como o "cartoonista" privativo viu um discurso - 1
quinta-feira, agosto 10, 2017
segunda-feira, agosto 07, 2017
NUNCA MAIS!
___________________________________________________________
Lembrando Hiroxima e Nagasaki,
em Almada exigiu-se o desarmamento nuclear
7 DE AGOSTO DE
2017
Por iniciativa do Movimento Municípios pela Paz, da
Câmara Municipal de Almada e do CPPC, realizou-se este domingo, em Almada, uma
acção que visou assinalar o 72.º aniversário do bombardeamento nuclear de
Hiroxima e Nagasaki, e exigir o desarmamento nuclear.
O
presidente da Câmara do Seixal (que coordena o Movimento Municípios pela Paz)
interveio junto ao mural em defesa da paz executado pelo Colectivo Aleutas, em
Almada. 6 de Agosto de 2017
Na
iniciativa, que decorreu no Jardim do Rio e contou com actividades
lúdico-pedagógicas sobre a paz, oficinas de arte urbana e a inauguração de uma
pintura mural alusiva à paz da autoria do Colectivo Aleutas, o momento
protocolar esteve a cargo dos presidentes das entidades promotoras: Joaquim
Judas, pelo município anfitrião; Joaquim Santos, pela Câmara Municipal do
Seixal; e Ilda Figueiredo, pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação
(CPPC).
Municípios pela Paz
O
Movimento Municípios pela Paz surgiu no Seixal, a 29 de Outubro de 2016, como
resultado de uma iniciativa conjunta do município seixalense e do CPPC, que
teve como objectivo «ampliar a actividade
que se desenvolve no plano municipal na promoção da paz, designadamente na
educação, na cultura e no desporto para a paz».
Os
14 municípios ali representados «acordaram
um conjunto de compromissos pela paz, destacando-se a decisão de promover um
calendário de iniciativas públicas» como a que este domingo teve lugar em
Almada para assinalar os bombardeamentos nucleares de Hiroxima e Nagasaki,
informam o CPPC e a Câmara Municipal do Seixal nas respectivas páginas.
«Hiroxima
e Nagasaki nunca mais!»
Num
comunicado emitido a propósito do 72.º aniversário dos «criminosos bombardeamentos nucleares dos EUA sobre Hiroxima e
Nagasaki, a 6 e 9 de Agosto de 1945», em que evoca «as centenas de milhares de mortos e os que desde então sofrem os
efeitos da radiação», o CPPC afirma que «é
mais premente do que nunca a exigência da abolição de todas as armas nucleares
no mundo». Uma exigência «que assume
um carácter de urgência e de defesa da própria humanidade», sabendo-se que «a potência das bombas nucleares hoje existentes
é várias vezes superior às utilizadas sobre as cidades japonesas e que os
actuais arsenais saldam-se em cerca de 15 mil ogivas (1800 das quais em estado
de alerta máximo)».
No
documento, o CPPC sublinha a gravidade da situação no momento em que «se acentua a tensão e sobe de tom a corrida
aos armamentos, o militarismo, o intervencionismo e a guerra», salientando,
neste espectro, a acção «particularmente
grave» dos EUA, que gastam com o seu arsenal nuclear mais do que todos os
outros países juntos e que sozinhos assumem mais de um terço do total das
despesas mundiais com armamento.
Valorizando
a adopção por 122 países, no dia 7 de Julho, de um Tratado para a Proibição de
Armas Nucleares, pela conferência das Nações Unidas – pese embora a não participação
das potências nucleares e da generalidade dos membros da NATO (incluindo o
Governo português) –, o CPPC apela à mobilização em torno da «abolição de todas as armas nucleares e de
destruição massiva», do «desarmamento geral e controlado», da «rejeição da instalação do sistema
anti-míssil dos EUA/NATO e do fim das bases militares estrangeiras», bem
como da «defesa dos princípios da Carta
das Nações Unidas em prol da paz, da soberania dos Estados e da igualdade de
direitos dos povos».
sexta-feira, agosto 04, 2017
quarta-feira, agosto 02, 2017
Subscrever:
Mensagens (Atom)