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segunda-feira, novembro 13, 2017

Reflexões lentas... e (que se pretendem) muito sérias

De há uns tempos para cá parece que muita gente perdeu a noção do equilíbrio. No que faz, no que diz, como se reage ao que é feito ou dito.
Parece que se quer imitar (ou provocar) a natureza com os seus incêndios ("naturais"?), as suas secas (nunca mais chove que se veja...), as cheias (que se esperam a  seguir). E muito sossegada anda ela cá por estes lados, que por outras paragens as coisas têm estado mais descontroladas, com ventos em furacões e sismos em escalas que Richter ou Mercalli medem em números felizmente raros!
Então no que respeita à política, anda o mundo desaustinado, com a agitação apalhaçada de Trump, os ensaios funambulescos de Kim, o pouco referido mas muito relevante congresso do PC da China, a des-União Europeia a procurar desatar pares de botas como Brexit e Catalunha, o "sentimento russo" de Putin, as "chilesices" para com a Venezuela a alternarem com a aparente acalmia na Síria, a África em confusão por vários sítios, sempre nas malhas de uma herança colonial que veio impedir naturais evoluções e acirrar rivalidades étnicas, e mais tantos lugares de que a comunicação social "oficial" não trata (ou o faz com intermitências nada neutras) mas que não estarão em aquietado sossego.
E nós por cá? Todos bem? Qual quê! Frequentes desatinos num jogo desembestado de assacar irresponsavelmente responsabilidades aos "outros" quando tão necessário seria responsavelmente apurar responsabilidades, e agir conforme e consoante estas. Mas não. Muito fogo fátuo, declarações a redundar (que algum dizia, ignorantemente, "a arredondar"...) em pouca coisa, por vezes a propósito de nada, ou de quase nada, ou a despropósito. Ou enorme espalhafato para levantar ondas de poeira que escondam o que "outros" querem revelar com semelhante barulho para serem ouvidos.

Duas questões me trazem à reflexão:
1. A força de trabalho não qualificada, de baixa remuneração e os números do desemprego.
Depois de terem sido de susto, os recentes números do desemprego deveriam animar-nos. Mas a baixa dessa temperatura no "termómetro da economia" não tranquiliza quanto ao estado de saúde porque o emprego é feito em postos de trabalho de baixa qualificação, em situações de precariedade (turismo, sazonais), sem direitos, na raia do salário mínimo. E, sendo assim, há quem se queixe de não encontrar trabalhadores disponíveis para empregos criados... por culpa da concorrência da protecção social, dos subsídios de desemprego, do que permite aos/às trabalhadores/as rendimento monetário próximo do nível salarial oferecido e menor precariedade... e "tempo livre" para a vidinha. Que contra-senso!

2. Ainda os resultados das autárquicas. O Barreiro.
Reportando a umas anteriores reflexões, em que se referia o sentimento de perda e preocupação relativamente a resultados eleitorais e se citava expressamente Almada, Beja, Peniche (talvez para "libertação" do peso específico dos resultados de Ourém...), deve juntar-se o significado da perda da câmara do Barreiro.
Desde tempos de estudante e de economista em começo de profissão, o Barreiro é simbólico. A CUF e a Siderurgia (com os estaleiros navais) simbolizavam a indústria "pesada", o cerne do operariado, de uma classe. Tanto assim que nunca se esquecem as referências aos receios, dúvidas e hesitações de Salazar, nos anos 50, quanto à localização da siderurgia (e do seu operariado) em Coina, por ser tão perto da CUF (e do seu operariado). 
Mas a vida é feita de mudança(s). Também nas classes. A burguesia não é igual ao que era no século xix, o proletariado não tem o mesmo perfil que tinha nessa altura (e nos meados do século xx). Mas continuam a existir como classes. E movem-se. E lutam entre si, mesmo quando os protagonistas dessa luta não o sabem ou o querem (ou fazem por) esquecer.
O município do Barreiro que teve o resultado das eleições de 1 de Outubro não é o mesmo Barreiro de há décadas, é aquele em que a CDU perdeu a maioria absoluta, tem 4 vereadores, o mesmo número que o mais votado PS, sobrando 1 para o PSD. Também no Barreiro, a luta continua! Igual, mas diferente.  

domingo, novembro 05, 2017

Onde chega a deshonestidade!

Hostes de cores várias (do rosa pálido e encarniçado não-vermelho vivo ao laranja e preto) não param de festejar a perda de posições da CDU nas eleições autárquicas. A vontade de aproveitar essa queda é tanta que dá origem a escorregadelas que mostram o que decência e a deontologia mínima levaria a procurar não revelar.
As duas páginas sobre autarquias do Expresso de ontem envergonham... até o leitor mais teimoso em informar-SE no semanário. São de um anti-comunismo tão primário que cai em coisas como as que aqui se denunciam. E não se gasta mais cera sobre tão ruim e falecida deontologia:

Repare-se:

3 vereadores para o PS, 2 para a CDU e outros tantos para o PSD, 1 para o BE???!!!
Inês Medeiros (a 1ª da lista do PS) precisava de um (acordo) para garantir a maioria no executivo???!!!

Ora vejam-se os resultados para a Câmara Municipal em Almada, segundo o Ministério da Administração Interna (SGMAI):

Ou seja: 4 vereadores para o PS, 4 também para a CDU 
(413 votos e 0,66 pontos percentuais de diferença), 2 para o PSD e 1 para BE!
Pelo que o acordo com um só podia ser com o PSD (4+2=6 em 11 ), só com BE não chegava!
Por isso, assim foi feito.
Já para a Assembleia Municipal - 14 CDU, 13 PS, 5 PSD, 4 BE, 1 CDS e 1 PAN - 
num total de 38 as contas são mais complicadas - 13+5+1 não chegam para a maioria -
mas lá se entenderam para derrotar a proposta de mesa feita pela CDU!

"Contas feitas", diz o Expresso? 
Umas erradas, outras mal feitas... e muitas por fazer!

segunda-feira, outubro 02, 2017

Campanha pessoal (fecho e abertura nas novas condições)



COMO EM 1985! 
COM A PEQUENA (:-)) DIFERENÇA DE QUE NÃO HOUVE, DESTA VEZ, AUMENTO DE VOTOS... MAS A LUTA CONTINUA CONTÍNUA!

Não apelei ao voto em mim e magoam-me os resultados eleitorais. Reconforta-me a simpatia, o respeito, a amizade, o apoio de quem me conhece e é nosso vizinho, o ambiente por que me sinto envolvido!




quinta-feira, setembro 28, 2017

Comunicado 12




CDU – autárquicas de 2017

COMUNICADO nº 12

Ainda no mês de Julho, a CDU-Ourém iniciou esta série de comunicados com a intenção de contribuir para informar os oureenses sobre alguns aspectos que pareceram mais oportunos, e de esclarecer porque e com quem se candidatava à Assembleia Municipal, à Câmara e a 8 das 13 assembleias de freguesia como representantes de todos nós. Este seria o 12º comunicado e, como todos os outros, seria de responsabilidade colectiva. Mas quis o 1º da lista à Câmara, após os debates e entrevistas que protagonizou, fazer uma declaração sob a forma de carta aberta e pública. Ela preencherá este último comunicado, e é de sua exclusiva autoria e responsabilidade.

__________________________








Carta aberta aos conterrâneos

Caros vizinhos,
            Esta não é primeira vez que vos escrevo uma carta aberta e pública. A primeira foi em 1976, só então possível. Há 41 anos, nas primeiras eleições autárquicas! Esta será, muito provavelmente, a última.
Pela 11ª vez me apresento como candidato a vosso representante nos órgãos do Poder Local democrático, como tinha o direito e achei que tinha o dever de o fazer. Sempre o fiz e faço com o único intuito de vos representar e lutar pelo que considero ser o vosso interesse como habitantes desta terra que estimo como nossa. Em 5 mandatos – e apesar de tudo… – as listas em que estava incluído mereceram os votos necessários para que eu tivesse sido membro da Assembleia Municipal. Procurei representar-vos respeitando os compromissos assumidos e com o que tanto prezo: a lealdade e a coerência. Muitos erros terei cometido na minha já longa vida mas nunca poderei ser acusado de ter procurado enganar alguém com falsas promessas e em proveito próprio.
Não apelo ao vosso voto. Não faço apelos a votos na CDU, no Partido de que sou militante há 60 anos, muito menos faço apelos a que votem em mim. Convoco-vos a que tomem posição informada, a que votem onde vos ditar a consciência, a que participem na definição dos rumos que devem ter as nossas vidas.
As saudações de um vizinho
















quarta-feira, setembro 27, 2017

terça-feira, setembro 26, 2017

Campanha pessoal e "encartoonada" ou aos quadradinhos - 2

2 - 
Este é o 2º quadradinho (em vez de cartoons dizia-se, há décadas, que eram "histórias em quadradinhos"...) que se publica sobre a participação na campanha de 1985. Campanhas, como sempre, DIFERENTEs.
O APUlinário mudou naturalmente, não lhe cresceu a barriga, não perdeu cabelo (mas embranqueceu), tem as mesmas companhias (PCP, PEV e independentes) e convicções de há 32 anos (e antes!), algumas dúvidas de então e dúvidas novas, correu mundo sempre com a bússola a apontar para Ourém, e agora é conhecido por Cê Dê Uh.
  

Ah!... e para 2017 diria (mas não apelaria, que não é de seu feitio!) para votarem no segundo do boletim de voto... porque é lá que está o tal Sérgio Ribeiro!

domingo, setembro 24, 2017

Campanha pessoal e "encartoonada" - 1

Ao participarmos nesta campanha eleitoral, em que cada força concorrente usa as suas "armas" - os seus meios que os seus fins justificam... -, aceitamos que tem de haver personalização porque as listas são compostas por cidadãos apresentados (e aceites) como candidatos formando equipas.
Cá pelo meu lado - aquele em que posiciono desde sempre, desde que tomei consciência cidadã e que se adapta às mudanças societais -, nesta CDU-Ourém não há profusão de cartazes e distribuição de prendas e prebendas, não há esferográficas e outros berloques, não há promessas dourando pílulas de promessas não cumpridas. Há a prata da casa e compromissos com o povo que somos.
Embora avesso à personalização, à fulanização, não posso fugir ao quanto baste para ajudar ao esclarecimento e ao debate com uma desigualdade de meios abissal. E a prata é mais do que da casa, pois já começou no início da pré-campanha com os cartoons do meu filho mais novo (já adulto com décadas avançadas e avantajado fisicamente...). Por exemplo:
e foram duas dezenas de bonecos aqui editados, com base na plasticina da neta... da oureana Oriana!

Mas nada é novo, embora nada se repita!
Nas eleições autárquicas de 1985 foi o meu filho mais velho (então com 18 anos) que criou um boneco - o APUlinário - e fez uma série de 16 "quadradinhos" que então se distribuíram em competição (!?) com a outra propaganda avassaladora como de costume. Vou lembrar 4, chamando a atenção para o facto de a APU (Aliança Povo Unido) ser a primeira da lista para a Câmara Municipal e agora a CDU (PCP-PEV e independentes) ser a segunda.
1. 


ATÉ LÁ, UMA SEMANA DE TRABALHO!
NÃO DE "CAÇA AO VOTO".
DE CONTACTOS, DE ESCLARECIMENTO, DE MUITO ESFORÇO COM A INTENÇÃO DE CORRIGIR A "INFORMAÇÃO" PERMANENTE E MANIPULADORA.




sábado, setembro 23, 2017

O debate (Jornal de Leiria) em/por OURÉM

PARA VER, OUVIR E REFLECTIR:

https://www.facebook.com/soutariatv/videos/1857864394529081/

quinta-feira, setembro 21, 2017

Comunicado11 e -hoje! - Ourém na RDP-antena1




CDU – autárquicas de 2017

COMUNICADO nº 11

Depois das apresentações dos 1ºs das listas da CDU-Ourém à Assembleia Municipal e à Câmara e da lista à AF de Fátima, e de outras acções desta campanha eleitoral DIFERENTE, foi feita a apresentação da lista à AF da N.S. da Piedade, que tem como 1º nome António Lains Galamba que, ao seu estilo, fez uma bela intervenção que só com dificuldade se não transcreve na íntegra (é possível ler no facebook):

“Tenho-vos diante e seria, talvez, fácil de cumprir o que de mim esperam, se apenas fosse minha obrigação ditar-vos as nossas propostas para a nossa terra. O nosso projecto que faz de nós, comunistas e ecologistas, gente diferente na dignidade com que cumprimos a cidadania. Seria fácil papaguear o que, de outra forma, vos obrigaria a ler, procurar, investigar.
Contudo, porque são a minha gente na minha terra – ou também a minha terra, conquanto seja hoje não apenas o menino que se habituaram a ver brincar nestes jardins feitos calçada mas também o alentejano de estaca – quero falar-vos menos daquilo que nos distingue e mais daquilo que nos faz dignos da humanidade que transportamos.
Sou filho da burguesia. Decadente, é certo, mas da burguesia. A minha infância não foi de faltas e ausências como o foi a de muitos meninos com que brinquei e amei.
Muitos de vós (se não todos!) terão de mim, antes da distância que nos trouxe Lisboa e a minha faculdade, a imagem do miúdo activo da JS. Não nego, antes me orgulho, dos bons e irrepetíveis momentos de camaradagem e amizade que passei naquela estrutura partidária. Sem embargo, cedo soube ser um homem de esquerda desalinhado com o rumo daquele partido. Formatado pelo «amplamente difundido» e tendo como tal a verdade, também não me revia nos «crimes horrorosos» do comunismo. Entrei na faculdade e abandonei a JS. Mas estava, sentia-o, órfão de uma casa para partilhar o colectivo que, primatas, sempre ambicionamos.
(…)
Conheci o analfabetismo político, estou por isso em condições de o combater. Conheci a solidão do individuo, partilho pois, hoje, de mim melhor que nunca.
Comigo, trago operários, camponeses, assalariados agrícolas do Alentejo não muito diferentes, na condição, das gentes de Ourém (que vivem à conta da sua força de trabalho) – ainda que em tempos diferentes de aparente transformação. (…) Comigo, como com todos os comunistas, está a força (a dignidade e a coragem, como me disse, num prefácio que fez a um livro meu José Casanova) t\ransformadora do sonho. De homens e mulheres que não estão na politica para dela se servir mas sim para servirem – com o seu sacrifício – os seus iguais. 
(…)
Este é, pois, o linho em que me teço. Com que se tecem os homens e mulheres, gente boa, que ingressando na lista que hoje e aqui apresentamos, têm apenas um compromisso: defender o lado certo da história, porque nele habitam a maioria, exército de excluídos pelo capitalismo e pela sua exploração.
As nossas propostas – autárquicas, para o caso – estão escritas. E nós somos gente de palavra! Palavra! Palavras belas e verdadeiras, como a dignidade e coragem, do meu amigo de que hoje vos falei.”

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Entretanto, a 19, começou a campanha eleitoral. A oficial.
A juntar aos muitos questionários e entrevistas a que os nossos candidatos têm dado resposta, vai iniciar-se um ciclo de debates com diferentes promotores, entre os cabeças de lista à Câmara Municipal:
- na 5ª feira, 21, na RDP-antena 1, às 15 horas nos estúdios da RTP, em Coimbra, com transmissão directa;
- na 6ª feira, 22, às 21 horas (com público) na Escola Profissional de Ourém, promovido pelo Jornal de Leiria;
- na 3ª feira, 26, às 21 horas (com público) também na EPO, promovido pelo jornal digital médio-tejo.net.

E, naturalmente, procurarão intensificar-se os contactos e um fecho de campanha com uma sessão sempre com intenção de esclarecer as nossas posições e contrariando o dispendioso espectáculo e promessas vazias.


sexta-feira, setembro 15, 2017

quinta-feira, setembro 14, 2017

COMUNICADO 10

CDU – autárquicas de 2017

COMUNICADO nº 10

ßß      No enunciado de pontos de referência de PROPOSTAS (sucintos pois a sua explanação só é possível no conhecimento de situações a que a CDU está alheia e após participação real das populações), é necessário afirmar claramente que, no plano autárquico, a cidade de Fátima (e de certo modo a freguesia urbana da Senhora da Piedade) tem de ser vista como parcela integrada e mobilizadora de equilibrado desenvolvimento, não como corpo estranho no todo municipal, nunca como pólo agravador de desigualdades.
Propostas da CDU-Ourém (algumas e sucintas)
   Avançar, no quadro de um plano de urbanização da freguesia da Piedade, com a requalificação da “avenida” e vias de circulação no interior e circulares da cidade
   Defender a melhoria do ambiente e a salvaguarda do património cultural, nomeadamente na vila medieval
   Estabelecer relações de cooperação com o Santuário relativamente á gestão autárquica de Fátima
   Concretizar o projecto de extensão de saneamento básico a todo o concelho
   Potenciar a riqueza de uma floresta ordenada, facilitando assim a fixação das populações, com especial incidência nas freguesias do norte do Concelho.
   Apoiar a formação de associações de proprietários florestais, particularmente nas zonas mais afectadas ou com riscos de incêndios
   Reforçar a cooperação com a ZIF de Seiça (Zona de Intervenção Florestal), estimular o seu alargamento.
   Melhorar a mobilidade pedonal, nas povoações e nos caminhos para Fátima
   Acompanhar o desenvolvimento de iniciativas empresariais, nomeadamente em novas áreas de investimento
   Apoiar o movimento associativo
   Exigir a reposição das freguesias extintas, com a participação e o acordo da vontade popular, e reforçar papel das freguesias no órgão deliberativo
   Defender a gestão pública da água como bem público
   Tomar posição em favor dos serviços públicos e do acesso à saúde, à educação, à protecção social, à habitação e à mobilidade
   Valorizar a situação dos trabalhadores da autarquia
   Ponderar e rever a articulação com as empresas municipais
Na continuidade do comunicado nº 9, transcrevem-se as anteriores propostas da CDU-Ourém, pontos de referência para um programa, de que outros se arrogam mas não cumprem. Estes pontos são aspectos suspensos ou de necessária realização, alguns encetados há décadas e há mandatos sucessivos de gestões sucessivas se iniciam ou não, ficam por realizar para comporem promessas programáticas que nunca cumprem objectivos e calendários. Estes pontos serão referências para discutir com as populações e realizar em definidas linhas de forças:
uma POLÍTICA DIFERENTE
com uma ESTRATÉGIA CONCELHIA
no quadro dum ORDENAMENTO TERRITORIAL E DA FLORESTA
através de um PODER LOCAL descentralizado e democrático
exigindo uma atenção particular para o caso de FÁTIMA.
Assim se apresenta a CDU-Ourém, coerente com programas anteriores, de que se destaca o de 2009, no anunciado tempo de mudança que um participado CONGRESSO fez vislumbrar mas de que nem uma página sobrou enquanto se repetem “encomendas” de estudos a gabinetes de consultadoria exteriores, de que se não conhecem resultados.
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Com o acórdão do Tribunal Constitucional relativo ao recurso do PS estará, finalmente!, encerrado o processo pré-eleitoral. Seguir-se-á o propriamente (ou impropriamente) dito período eleitoral. Que será evidentemente muito marcado por este preâmbulo que se desejaria ver encerrado. Mas foi sendo criado um ambiente de emotividade, quase de irracionalidade, que se lamenta. O contrário do que deveria ser um tempo de informação, debate sereno, reflexão.
Com o risco de ir contra uma corrente de solidariedade alimentada por afirmações peremptórias e grandiloquentes de se estar face a uma injustiça que assentaria numa armadilhada interpretação da Lei (do que rege a nossa convivência cívica). De novo, e sempre, lamenta-se o tempo ocupado com tal questão, o que, objectivamente, desviou o debate dos temas que importa trazer ao conhecimento e discussão das populações para escolha informada e consciente de quem as deve representar. Desvio que não acontece por acaso.
Que fique claro: a CDU participa em todos os debates e qualquer interlocutor, desde que respeitadas regras e não se contribua para confundir deliberadamente.

a "minha campanha"



terça-feira, setembro 12, 2017

SOBRE NOVAS E ESPERADAS

Depois de uma madrugada/manhã de algum afã(!) motivado por novas e esperadas sobre a inelegibilidade do candidato a presidente da Câmara de Ourém pelo PS, não resisto a transcrever títulos de 2 de 9 comunicados da CDU-Ourém até agora emitidos pelos quais sou (colectivamente!) responsável:
DESAFIO INSENSATO OU HÁBIL MANOBRA -Comunicado nº 4, de 2 de Agosto
CRÓNICA DE UMA INELEGIBILIDADE ANUNCIADA (e de uma impugnação fora de tempo e para fins inconfessos) -Comunicado nº 5, de 9 de Agosto

Que, com o acórdão do TC se tenha terminado o insensato desafio, ou a hábil manobra e se comece a fazer um pouco (que seja...) de OUTRA política!

E transcrevo a lembrança trazida por um amigo que encara tudo isto seriamente e com verdadeiro amor a Ourém, seus termos e gente:

"não pode ser verdade
que tanto afã escave na insolvência."
(adélia prado, "pistas", in bagagem, lisboa, edições cotovia, 2002, p. 28.)


sexta-feira, setembro 08, 2017

COMUNICADO 9




CDU – autárquicas de 2017

COMUNICADO nº 9

A semana a que se reporta este comunicado foi marcada pelo episódio da situação de insolvência do “cabeça de lista à câmara” apresentado pelo PS, pelo correspondente despacho da juíza encarregada de decidir da elegibilidade das candidaturas apresentadas, recurso desse despacho para o Tribunal Constitucional pelo mandatário do PS e pela situação criada relativamente ao agendado debate promovido por médio-tejo.in entre os “cabeças de lista à câmara”. 
Não obstante a disposição da CDU-Ourém (em plena concordância com decisões centrais) de não se imiscuir em tal questão enquanto do foro pessoal em sede de justiça e sua aplicação, as suas inevitáveis implicações políticas obrigaram a tomar posição local, nomeadamente em consequência do debate marcado para 6 e reagendado para 26 de Setembro, após a decisão sobre o recurso do TC. Do que não se pretende a vanglória mas se reivindica o contributo[1].
Lamenta-se o tempo ocupado com tal questão, o que, objectivamente, desviou o debate dos temas que importaria trazer a conhecimento das populações para escolha informada e consciente de quem as deve representar. O que não acontece por acaso ou inocentemente. A CDU participa em todos os debates com qualquer interlocutor, desde que respeitadas regras e não se contribua para confundir deliberadamente.

Entretanto, foi a Festa do Avante!. A festa do jornal do PCP, onde nos encontrámos todos. Diferentes e iguais na solidariedade à volta de um projecto comum. Militantes uns desde há décadas, independentes de organizações partidárias outros. Também alguns de outras forças políticas cujas opções não foram minadas pelos preconceitos que impediriam a convivência, pelo que estiveram em festa naquela Festa.
Depois da Festa, em que a presença de Ourém foi muito significativa e estimulante, retomou-se o trabalho (que, aliás, para alguns, nunca se interrompeu, mas tão-só passou a outras e imprescindíveis tarefas) e avançou-se com o rascunho de “miolo” de texto local para distribuir como programa. Transcreve-se a primeira parte:
Em mais umas eleições autárquicas, a CDU apresenta-se em Ourém. Como alternativa. E, como sempre, DIFERENTE das outras candidaturas!
A CDU, com verdade e transparência, está fora dos “jogos pelo poder”, sem carreirismos, está à margem de situações confusas e de aproveitamentos oportunistas. Apresenta-se, de novo, com a única intenção de representar os trabalhadores e as populações, de estimular a participação de todos na vida social. Como se pode comprovar onde o voto dos eleitores põe a sua gestão autárquica à prova. Gestão que se mostra DIFERENTE, apesar do ambiente e condicionalismos gerais.
Em Ourém é notória a ausência de uma ESTRATÉGIA concelhia. Que é reconhecida e serve de pretexto para afirmações demagógicas, para iniciativas inconsequentes, para “encomendas” a consultorias externos.
Essa indispensável definição estratégica tem de ser, também, contributo para um ORDENAMENTO TERRITORIAL E DA FLORESTA que recentes e dramáticos acontecimentos tornaram exigência urgente.
Para a CDU-Ourém, o objectivo do serviço público para melhor qualidade de vida das populações torna mais evidente a evolução demográfica e social do concelho, no quadro dum PODER LOCAL parte imprescindível de ordenamento político-administrativo.
Por integrar FÁTIMA como freguesia, o concelho de OURÉM exige uma atenção particular dada a muito específica e relevante realidade social que essa sua parcela se tornou em vários aspectos. A evolução demográfica da freguesia de Fátima, no contexto concelhio e nacional, a enormíssima quantidade de peregrinos e a população flutuante, obrigam a articulação que é leviano encarar sem exigente estudo e tratamento no âmbito do poder local e sua gestão, bem para além de aproximações turístico-económicas.
                             seguiráà

sexta-feira, setembro 01, 2017

Comunicado nº 8

CDU2017.jpg

CDU – autárquicas de 2017
COMUNICADO nº 8
INTERVALO?
(para quê?, para quem?)

Enquanto outras campanhas se enovelam em actos e entre-actos, parecem paralisadas na expectativa do que possa vir de fora ou de interpretações e decisões de bastidores, se mostram por festas e feiras, preparam acções de espavento, a CDU-Ourém vai cumprindo o seu roteiro eleitoral com os meios que dispõe, e cumpre os seus objectivos.

No domingo, 27 de Agosto, foi a apresentação da lista de candidatos à Assembleia de Freguesia de Fátima, no mercado local.
O primeiro candidato da lista à Câmara de Ourém fez a intervenção de abertura, começando por breves palavras sobre o significado da apresentação de uma lista em Fátima, pelo que representa a presença da CDU neste lugar de enorme relevância social, e pela necessidade do estudo que ele merece para melhor e mais responsavelmente se agir. Depois, apresentou os candidatos presentes da lista cujo primeiro nome é o de Helena Cardinali, com assinalável e reconhecida intervenção sindical, também o terceiro nome da lista para o executivo camarário.
Nessa lista, com idades entre os 23 anos e os 81 anos, com a média de 42 anos entre os 13 efectivos, estão 6 mulheres e 7 homens, e 6 são independentes de organizações partidárias.

A seguir, a primeira da lista para a Assembleia Municipal, Brígida Batista, fez uma intervenção em que, citando Sérgio Ribeiro, que é o segundo dessa lista, sublinhou a importância da democracia participativa, e adiante disse:
«(…)Fátima, com a sua especificidade e crescente importância no País e no mundo, tem uma dinâmica muito particular e única, potenciadora de desenvolvimento local, social e económico, torna mais evidente ainda a carência de um plano estratégico global, cuja falta está na origem de um Município dividido em dois, com necessidades que se duplicam e oportunidades desaproveitadas, que podiam beneficiar o conjunto e as populações.
«Fátima é uma realidade e um local diferente de outros. Mas é – também - um local onde vive e trabalha muita gente. Que merece toda a nossa atenção e que queremos bem representar e ajudar a fazer participar nos seus próprios destinos. Propomo-nos por isso como uma escolha DIFERENTE, como vêem o voto na CDU, nunca é um voto perdido, nunca é um voto em vão!
«O voto na CDU é um voto que reforça o lado participativo da democracia, é um voto no TRABALHO, HONESTIDADE E COMPETÊNCIA. O que não se afirma como um slogan ou demagogia, mas como maneira de estar na vida e na política.»
Depois, falou Helena Cardinali:
«…Fátima é um mundo. É também um mundo de trabalho, uma terra de muitos trabalhadores. Que têm os problemas de todos os trabalhadores e a que só unidos, solidários, podem procurar dar resposta.
«Sou trabalhadora. Sou sindicalista. E sei que há situações que são de todos os trabalhadores, sejam eles católicos ou não, só por serem trabalhadores. Porque há patrões que, sendo católicos ou não, sendo instituições religiosas ou não, são patrões e que, por isso, por vezes se “esquecem” das leis do trabalho.
«Somos trabalhadores. Somos sindicalistas. Apenas queremos defender os nossos direitos, que sempre tanto custaram a ganhar.
«Nestas eleições autárquicas, os trabalhadores têm de saber quem os defende, e têm de estar com esses. Como um simples gesto de defesa, ao lado dos outros trabalhadores, sem intenção de atacar ninguém.
«Eu estou com a CDU. De cara levantada e sem receios, sem medos. «Estou com a CDU. Porque estou com os que defendem o mesmo que eu. Que sou trabalhadora. Que sou sindicalista.
«Se no dia 1 de Outubro derem força à CDU... se no dia 1 de Outubro me derem força, no dia 2 de Outubro usarei essa força na Assembleia de Freguesia de Fátima para fazer – também ali! – o que procuro fazer em todos os sítios onde estiver: trabalhar com honestidade e competência, defender os meus direitos, os direitos dos trabalhadores e das populações em geral!»
Para terminar abriu-se um espaço de debate em que Brígida e Sérgio esclareceram aspectos relacionados com as eleições de 1 de Outubro.

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quinta-feira, agosto 24, 2017

Comunicado nº7


COMUNICADO nº 7

A toda a hora o mundo muda… e nem sempre melhora! Mas tudo tem de ser feito para que acabe por melhorar. Para todos.
Faz falta quem ajude e muito sobra quem não ajude…ou pior.

Em Portugal há carência e urgência de ordenamento político e administrativo do território e da floresta. As consequências vêem-se. E vivem-se. E há os que as sofrem porque elas servem interesses de uns. No (des)ordenamento coexistem concentrações e desertificações populacionais (e eleitorais).
Segundo os recenseamentos, em 25 anos as (mal) chamadas “regiões” cresceram 30% a Norte e 20% no Algarve, cerca de 10% na Área Metropolitana de Lisboa (um pouco acima) e no Centro (um pouco abaixo) e o Alentejo diminuiu 7%!

Na campanha da CDU quer-se conhecer mais – e dar a melhor conhecer – o País que somos e o sítio em que estamos. E como muda.
Também em Ourém há – sempre! – mudanças. Das reais e das que se procuram e se propõem para que pouco mude.                         
A coligação do PCP e do PEV, a que tantos independentes se juntam – no caso de Ourém chegam a 35% dos candidatos CDU a estas autárquicas! –, tem sido renovada em sucessivas e diversas eleições, como FEPU, APU e agora CDU. Por isso se tem acompanhado em Ourém, como em todos os concelhos de Portugal, as mudanças locais que confluem na mudança do País.
  
Concelho essencialmente rural em 1974, com 15 freguesias (número que sofreu alterações até chegar a 18 e às agora 13 impostas pelas “troikas”), a evolução demográfica e medidas administrativas levaram a que em Ourém tivessem sido criadas duas cidades, verificando-se alterações significativas no perfil demográfico-eleitoral e com base em critérios que consideram as freguesias de Fátima e de Nossa Senhora da Piedade como urbanas e as outras como rurais.
Os recenseamentos, que reflectem a realidade municipal, mostram a marcada tendência de crescente peso das duas cidades, sobretudo de Fátima entre 2009 e 2017, quando caiu nas freguesias “rurais” e afrouxou a subida na Piedade. Resultou desta evolução que o número de eleitores potenciais se multiplicou 2,4 vezes em Fátima e 2,2 vezes em Piedade nestes 40 anos, enquanto apenas subiu cerca de metade em todo o concelho por só ter aumentado 40% na parcela rural, com estagnação por exemplo na histórica freguesia de Seiça (a festejar condignamente os 500 anos!), e até evolução negativa nalgumas outras, difícil de avaliar dadas as alterações ocorridas nas respectivas composições. Por todos os motivos, inclusive pelo simples peso eleitoral (1 em cada 4 recenseados[1]), a freguesia de Fátima tornou-se relevante no concelho de Ourém, que continua a integrar. 



[1] - em 2015, só 1 em cada 5 recenseados estava no distrito de LIsboa. E diz-se que Portugal é macrocéfalo!



segunda-feira, agosto 21, 2017

Como o "cartoonista" privativo viu o discurso (e algo mais) - 5


escreveu Saramago
(e se ele escreveu,
dito está!) 













agora, falo eu:
Convicto
  Decidido
        Ufano !!!








conversando
informalmente
sobre a estratégia
(com neta ao fundo...)

domingo, agosto 20, 2017

Como o "cartoonista" privativo viu o discurso - 4

do quarteto do NORTE
do concelho














isto disse
o discursador-comentador,
 isto é, eu...
mas acrescentei
que só se lá chega com 
2 ou 3 vereadores,
isto é, numa equipa,
por isso os nomeei.
os "outros" é que parecem
concorrer sózinhos:
ninguém vota no Zé, 
no Manel 
ou na Maria
sei-lá-quem-és-tu!






isso é pergunta
que se faça?















a quem perguntar,
o discursador
 dá Nobel 
por respondedor

...

na próxima e última série