quarta-feira, junho 29, 2022

Resposta ao Provedor

 Exmo. Senhor Provedor

Grato pela pronta e expedita resposta… embora, como compreenderá, nada satisfeito com a expedição do que chama meu protesto para a instância decerto responsável por ele. Este caso (aliás, de somenos) terá a virtude de bem ilustrar as limitações de órgãos criados para ornarem os reais centros de poder de aparentes estruturas reguladoras e moderadoras de abusos e de desrespeito de direitos (de humanos). Assim encerro, por minha parte e contrafeito, esta nossa pontual correspondência,

                        com os melhores cumprimentos   

Resposta do Provedor

Acabo de receber a resposta:

Caro leitor Sérgio Ribeiro,

Muito obrigado pelo seu correio. Pelas razões expostas quando iniciei este cargo, os textos de opinião escapam às atribuições do provedor. Por outro lado, a publicação de qualquer coluna de opinião, na edição em linha do jornal ou na impressa, é da exclusiva competência da Direccção Editorial do Público - para quem tomo a liberdade de encaminhar o seu protesto.

Com os meus melhores cumprimentos

JM Barata-Feyo

 

Mail ao Provedor do Leitor do Público

 Ao  Exmo. Provedor do Leitor

do Público

 

No jornal de que VExa. é Provedor do Leitor, de que sou habitual leitor (logo, defendido por VExa. nos direitos inerentes), em particular do colunista José Pacheco Pereira, este faz um desafio público para que o esclareçam posições de signatários de anexo (anexo 1), de que sou um deles. Faz esse desafio em termos pouco correctos, usando expressões como “tretas” e “totó”, mas isso não me inibiu de responder ao repto.

Assim, no dia seguinte ao da publicação, escrevi um texto como Carta Aberta (anexo 2), de resposta – que era mais um desabafo – ao desafio, para que julguei curial procurar que fosse publicado no mesmo jornal.

Para tanto, dirigi um mail à redacção do jornal, com a Carta Aberta em anexo, pedindo publicação e, caso não se coadunasse com critérios editoriais, que “fechassem a Carta” e a fizessem chegar ao desafiador.

Dessa iniciativa resultou uma troca de mails, simpáticos e eficazes, com pedido de desejada referenciação e fotografia, que me levaram a prever que o pedido de publicação, “nos moldes consentâneos com o desafio”, fora aceite

Enganei-me, e não acuso ninguém, a não ser a minha boa-fé e a ignorância de um “sítio” chamado Público on-line. Ao que verifico, só terão acesso ao que escrevi os assinantes (claro que não o são todos os que tiveram acesso ao texto desafiador), havendo pequena chamada para o meu texto, perdida em floresta de publicidade no Público on-line.  

Deste modo se concretiza o que foi odisseia deste leitor:

Desafiado, como signatário de um apelo a explicar umas "tretas” como se fosse a um ”totó”, tentou fazê-lo na “capoeira” do desafiador, e foi “depenado”, ou seja, foi enviado para um anexo a “piar” sozinho, nem sequer com garantia de que é ouvido por quem o desafiou do alto do seu “poleiro”, das páginas do Público.

          Nestas circunstâncias, não sei se VExa. é endereço certo para reforçar o desabafo em que se pretende transformar a resposta a um desafio. Embora, seja de que maneira for, farei chegar ao doutor José Pacheco Pereira a minha reacção ao seu desafio.

                                                 Com os cumprimentos do



                                                                              

28.06.2022

 


terça-feira, junho 28, 2022

Carta aberta a Pacheco Pereira

Mandei este texto, por mail, à redacção do Público, pedindo publicação nos moldes consentâneos com o desafio que PP fez, na sua colaboração de sábado;

CARTA ABERTA A PACHECO PEREIRA

Ao colunista Pacheco Pereira

A sua colaboração deste sábado no Público é, na verdade, uma provocação. Assim assumida, travestindo-se de totó para ver se percebe o que tão bem percebeu, como o texto bem demonstra, a contrario sensu.

Para começar, um pouco de fair play. Como muito bem sabe, a sua provocação parece um desafio para uma luta de galos, em que o desafio é na “capoeira” do desafiador e o desafiado tem o esporão entrapado, as asas cortadas, o bico preso por elástico… e o árbitro é “da casa”. E se são mais do que muitas as provocações, explícitas umas, embora capciosas como a sua, ou eufemistizadas outras, pouca é a possibilidade (ou a vantagem) de lhes tentar sequer responder. Mas… vamos lá.

 

É verdade que as guerras não são todas iguais, que nada do que se passou no mundo é igual ao que se passa nos dias de hoje, o que não quer dizer que a luta pela Paz não possa ser sempre a mesma, embora devendo ter maneiras de se manifestar adequadas às escaladas e às formas que tomam as guerras de hoje.

Esta guerra na Ucrânia, pelas condições que a antecederam, como foi provocada, pela campanha de mediatização e manipulação que motivou e pelas sanções que desencadeou ao agressor (mediatização e sanções bem diferentes das de muitas outras guerras de ontem e também de hoje) é diferente e igual a toas as outras, pelo sofrimento imensurável de todas, pela luta pela Paz que exige e justifica.

Quem clama como sendo hipocrisia política não valorizar esta guerra como sendo única, apagando todas outras, hipocritamente esconde-se do espelho da sobrevalorização mediática que desta é feita até à náusea.

É por não se abstrair desta guerra e da sobrevalorização que lhe é dada e do despudorado aproveitamento difícil de escamotear que dela se faz, que se torna mais premente, mais exigente, mais necessariamente mobilizadora, a luta pela Paz, não deixando de começar por condenar a concreta agressão. Pelo que se recusa a ardilosa denúncia de intenção que se pretende colar às manifestações contra a guerra em concreto.

O Pacheco Pereira leva o seu exercício de avaliação, julgamento e condenação de intenções de outros, baseado em códigos de ética que o seu exercício em si mesmo desmente, baseando-se em factos passados, colando-os à prática política de um partido político, alvo sempre preferencial destes processos inquisitoriais.

E fá-lo com afirmações de homotéticas argumentações que não comprova. Mas que afirma existirem… e impressionarem-no! Também lhe diria que muito me impressiona a repetição  cartilhada dos mesmos factos e argumentos, sempre os mesmos, quase confissão que, afinal, poucos têm para mostrar. Fraqueza de quantidade que compensam com a dita repetição até à exaustão (para que me dispenso de fazer comparações… inevitáveis!).

Na minha opinião, e não peço autorização para a ter nem autorizo que a deturpem, há mesmo necessidade, diria vital, de uma “nova ordem mundial” que substitua a apregoada e mal instalada globalização, que se transformou numa unilateralidade imperialista que veio comprovar estar o capitalismo na sua fase extrema… e extremamente perigosa para a Humanidade, para a sua sobrevivência. E dessa opinião resulta a preocupação cidadã de contribuir, com a pouca força que ainda tenho, para a luta pela Paz.

Recuso conceder-lhe autoridade de qualquer tipo para confundir esta minha opinião etiquetando-a de correspondente ou coincidente com ideias de outros com objectivos ou “argumentos puramente (!?) geopolíticos”.

Sou (e não peço licença a ninguém para o ser) marxista-leninista e, como tal, militante desse partido-alvo de todos os ataques e omissões. Sempre considerei coerente com essa opção e postura ideológica a consideração da Paz (repare que troco as aspas da sua “paz” pelo p maiúsculo da minha Paz) como necessidade humana.

Sinto, por isso, orgulho em poder justificar a minha opção com factos como o decreto nº1 do primeiro Estado que se assumiu como socialista (decreto de 1917 que retira esse Estado da 1ª guerra mundial, e define, como regra para as relações internacionais, a coexistência pacífica), e no mesmo sentido de coerência dei todo o apoio e contributo de que era capaz à tentativa do final dos anos 60/década de 70 do século XX de instauração dessa regra na “ordem mundial”; e por isso mesmo tive a oportunidade de saudar a Acta de Helsínquia de 1975 como acto de grande importância mundial e humanitária.

Para mim, a coerência do ser humano (seja marxista-leninista ou não) faz com que esteja (e ao lado dos que estão) pela Paz.

Não quero tornar esta carta aberta demasiado longa.

Procuro, ainda, contrariar a sua afirmação de “comparações (que seriam) inevitáveis… por verdadeiras”. Antes de mais, parece-me abusivo considerar verdadeiro – e fazer assim ter de ser aceite por outros – o que, para cada um de nós todos, é verdade; mas trata-se de pecadilho usado e abusado por quem tem uma verdade, e só uma, no bolso. Depois essas comparações são abusivas porque comparam situações e argumentos que podem ter a mesma aparência mas que têm objectivos e procuram finalidades diametralmente opostas.

E, para terminar, não resisto ao contar dois episódios.

Um, que muito tenho recordado nestes últimos meses. Na sequência da luta no CPPC, fiz parte de grupo de portugueses que, no final da década de 80, ainda viva a esperança de se conseguir instalar a coexistência pacífica, desceu o Dniepre de Kiev a Odessa, num barco com grupos de outros “nacionais do ocidente” pela Paz e de igual número de soviéticos como anfitriões, iniciativa que repetia idêntica iniciativa realizada para descer o Mississipi.

Outro, de natureza mais pessoal, que não sei se se recordará. No mandato do Parlamento Europeu de 1994-99, o meu segundo e em que fui eleito questor, tarefa que levei a sério (e com seriedade), num dia de plenário em que o avião nos transportara de Lisboa, depois de ter assegurado o bom funcionamento do serviço de transporte dos deputados no trajecto aeroporto-hotel-hemiciclo, entrei no último carro onde já estava Pacheco Pereira; cumprimentámo-nos e conversámos durante o percurso, e não me esqueço que me contou conhecer-me desde a animação de um colóquio sobre economia no ISTécnico, em que a minha intervenção o ajudara a entender coisas da economia; foi a nossa primeira conversa, esta é a segunda, e espero ter-me feito entender.

Fica a resposta – que é mais um desabafo – ao desafio.


     


segunda-feira, junho 27, 2022

Cimeira da NATO em Madrid

 De resistir-info

Neste fim de semana Madrid acolheu a contra-cimeira da NATO, que mobilizou dezenas de milhares de pessoas em manifestações de rua. A Contracumbre de la OTAN efetuou-se como preparação para a próxima cimeira da NATO que será realizada em Madrid dias 29 e 30 de Junho.   Os media corporativos portugueses mantiveram um silêncio sepulcral quanto a este acontecimento.
Manifestação em Madrid contra a cimeira da NATO.
Por outro lado, em Munique, o povo alemão efetuou igualmente manifestações contra a cimeira do G7 ali realizada. Elas foram ocultadas com um silêncio igualmente sepulcral pelos media portugueses.
26/Jun/2022

sábado, junho 25, 2022

PAZ


 Milhares de pessoas participaram hoje, 25 de Junho de 2022, em Lisboa, no desfile Paz Sim! Guerra e Corrida aos Armamentos Não!, subscrito por dezenas de associações de diversos sectores da sociedade portuguesa. 
Os manifestantes exigiram o fim das guerras e sanções e defenderam o desarmamento e o diálogo, assim como a subscrição, por parte do Estado português, do Tratado de Proibição de Armas Nucleares. 

(em abrilabril... quase só!)

PAZ!


ESTAMOS CONVOSCO!

 

quinta-feira, junho 23, 2022

O caso Assange, posição de Lopez Obrador

I|MÉXICO

López Obrador insiste na libertação 

de Assange

O presidente mexicano defendeu, esta terça-feira, a libertação 

do jornalista australiano, pediu à ONU que faça o mesmo e disse 

que a questão será abordada na sua visita a Washington, em Julho.

Uma defensora de Julian Assange segura um cartaz em sua defesa e contra a extradição, junto ao Tribunal de Westminster, em Londres 
Uma defensora de Julian Assange segura um cartaz em sua defesa e contra a extradição, junto ao Tribunal de Westminster, em Londres Créditos/ globaltimes.cn

Na encontro diário com os jornalistas no Palácio Nacional, na Cidade do México, López Obrador reafirmou que as portas do país americano estão abertas para Julian Assange, caso seja libertado, e anunciou que, depois de já ter tratado o caso com o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, também vai solicitar a Joe Biden a libertação do co-fundador do WikiLeaks, cuja extradição para os EUA foi autorizada pela Justiça e o governo britânicos.

López Obrador exibiu um vídeo, divulgado pelo WikiLeaks, em que jornalistas que cobriam a invasão norte-americana do Iraque são assassinados por elementos da Força Aérea dos EUA, para assim expressar que as revelações de Assange não são espionagem e que é por isto que se encontra preso.

Neste sentido, considerou muito decepcionante que a Justiça britânica e o governo liderado por Boris Johnson tenham extraditado Julian Assange para os Estados Unidos e perguntou: «E as liberdades? Vamos tirar a estátua da liberdade de Nova Iorque? Vamos continuar a falar de democracia? Vamos continuar a falar de protecção de direitos humanos e liberdade de expressão?»

Assim, insistiu que, quando se reunir com o presidente dos EUA, na visita que deve fazer ao vizinho do norte em Julho, lhe vai pedir que preste atenção ao caso de Assange, tendo recordado que já fez o mesmo com Trump, uma vez que o chefe de Estado tem o poder de amnistiar.

«Tenho a noção de que [isto] vai contra grupos duros que há nos Estados Unidos, como em todos os países, mas deve prevalecer o humanismo», disse, citado pelo diário La Jornada.

Antonio Manuel López Obrador referiu-se a Assange como um dos melhores jornalistas da actualidade, que «partilhou e divulgou não apenas textos, mas também imagens de violações flagrantes dos direitos humanos por parte de tropas dos Estados Unidos».

«O seu crime entre aspas foi denunciar a ingerência da administração dos EUA nos assuntos internos de outros países», insistiu. Por isso, considerou Assange «um preso de consciência, injustamente tratado».

«Esperava que a Justiça no Reino Unido actuasse correctamente, que o protegesse, porque sabem o que o espera no país para o qual o vão extraditar; no entanto, aquilo que fizeram foi muito decepcionante», 

denunciou, citado pela Prensa Latina. 

O ala(r)gamento da "União" europeia

  - Nº 2534 (2022/06/23)


Um alargamento que expõe a natureza e o caminho da UE

Opinião


No actual contexto, marcado pela guerra e pela crescente confrontação no Leste da Europa, a adesão da Ucrânia à UE (tal como a da Moldova e da Geórgia) cedo se inseriu numa estratégia de instigação dessa confrontação. Em rigor, a perspectiva de associação da Ucrânia à UE, com a sua aproximação ao mercado único, sendo anterior à guerra, não deixa de estar associada à confrontação que nela desembocou.

Vale a pena recordar que a UE negociou durante anos um acordo de associação com a Ucrânia que, além da liberalização das trocas comerciais, pressupunha a realização de reformas estruturais, de recorte neoliberal, nas instituições e na economia ucranianas, envolvendo a famigerada «redução do peso do Estado na economia», privatizações, liberalizações, abertura de mercados. Os termos do acordo eram (são) leoninos para a UE, o que justificou resistências do lado ucraniano, contradições, avanços e recuos.

Significativamente, só após o golpe de Estado de 2014 o acordo foi assinado. A pressa foi tanta que a UE nem aguardou pela pseudo-legitimação eleitoral do governo golpista. O poder então instituído, integrando forças nacionalistas, incluindo de cariz assumidamente nazifascista, rapidamente se predispôs a assinar o acordo. Este poder foi responsável por profundas clivagens na sociedade ucraniana que vieram a desembocar no conflito interno e na guerra no Donbass.

Face a este enquadramento, qualquer perspectiva de procura empenhada da paz, tendo em vista uma solução política para o conflito, levará necessariamente à conclusão de que não faz sentido, nestas condições, travar o debate sobre a adesão da Ucrânia à UE. Que a UE o decida fazer, tendo presente a natureza do poder e do regime instalados em Kiev, por si só, diz muito da própria UE, do que dela se pode esperar quanto ao desenrolar do conflito e das opções geopolíticas a que se amarra – já há quem lhe chame o «pátio da frente dos EUA»...

Acresce que qualquer adesão à UE, a acontecer, deve resultar de uma decisão soberana, democrática, informada, de cada povo. No caso da Ucrânia, a situação actual impede, por razões óbvias, a verificação desta condição.

Imposições e soberania

Importa sublinhar, porém, que a atribuição do estatuto de candidato a um país não é sinónimo de adesão futura, menos ainda num futuro próximo. Há quem detenha tal estatuto há mais de 30 anos (caso da Turquia), não sendo claro que algum dia venha a aderir.

Aqueles que agora prometem uma adesão rápida à Ucrânia sabem-no bem. Sem afastar, neste caso, motivações geopolíticas que poderão determinar um tratamento diferenciado, a adesão à UE de um país com a dimensão da Ucrânia terá dois impactos inevitáveis, geradores de profundas contradições no seio da própria UE. Contradições que não se ultrapassarão sem sobressaltos.

Por um lado, introduzirá uma significativa alteração na relação de forças nas instituições e, por conseguinte, no processo de tomada de decisão. Algo que não é bem visto por quem manda. Por outro lado, perante um orçamento da UE que vem encolhendo desde há décadas (e que os beneficiários líquidos da integração não querem aumentar), a adesão da Ucrânia teria um impacto brutal na redução dos fundos recebidos por um conjunto significativo de países, incluindo Portugal. Seria o fim da política de coesão, como a conhecemos – mesmo sabendo-a já hoje parca e insuficiente, tal significaria dar rédea ainda mais solta aos efeitos assimétricos da integração.

Por tudo isto, alguns apostam num outro cenário: o da criação de um grande espaço de integração, uma grande área de influência das principais potências europeias, que admita graus diversos de pertença. Neste cenário, a Ucrânia (como outros países candidatos) até poderia integrar o mercado único da UE (digamos: abrir os seus mercados à colonização pelos grandes grupos económicos e financeiros europeus), integrar algumas políticas comuns da UE, mas ficar formalmente de fora, arrastando durante anos a condição de «candidato».

Independentemente do que ditarão desenvolvimentos nos quais sempre pesará a vontade soberana de cada povo, convém não ignorar a natureza profunda da integração capitalista, nem o significado dos alargamentos: submeter mais países aos objectivos de domínio económico e político das grandes potências e dos seus grupos económicos.

 

João Ferreira

PAZ, SIM!




 


PAZ, SIM!

 Apelo

Paz sim!

Guerra e corrida aos armamentos não!

O respeito pelos princípios do direito internacional, conformes com a Carta da ONU e os constantes na Acta Final da Conferência de Helsínquia, é o caminho para garantir a paz, a segurança, a cooperação, a justiça, os direitos dos povos.

Independentemente de opiniões diversas sobre os desenvolvimentos no plano internacional, como a situação na Palestina ou no Sara Ocidental, as guerras na Ucrânia, no Iémen, na Síria, na Líbia ou no Iraque, entre outros conflitos que flagelam o mundo, une-nos a condenação da guerra, a profunda preocupação com o agravamento da situação mundial e os sérios perigos para a Humanidade que dele decorrem.

 O aumento das despesas militares, a corrida aos armamentos, a produção de mais sofisticadas armas, incluindo nucleares, a instalação de mais bases militares em países terceiros, representam uma inquietante ameaça para todos os povos da Europa e do mundo, tanto mais quando se constata o agravamento dos problemas da fome, da doença, da pobreza que afectam grande parte da Humanidade.

 O empenho da diplomacia para a solução política dos conflitos não deve ser substituído pela ingerência, pela desestabilização, pelos bloqueios e as sanções, pelas intervenções, invasões e ocupações militares, pela guerra, pelo uso ou a ameaça do uso da força nas relações internacionais com todas as suas dramáticas consequências.

 As sanções, para além de se inserirem na lógica da confrontação, como se constata, atingem sobretudo as condições de vida das populações, tanto nos países que as sofrem como nos que as impõem.

 A Revolução de Abril, que em breve comemora 50 anos, constituiu uma pujante afirmação contra o fascismo e a guerra. Abril abriu as portas da liberdade e da democracia, repudiando todas as manifestações de fascismo, a xenofobia, o racismo. Abril abriu as portas da paz, pondo fim à guerra colonial e consagrando na Constituição da República Portuguesa importantes princípios – como a não ingerência nos assuntos internos de outros Estados, a solução pacífica dos conflitos internacionais, a dissolução dos blocos político-militares, o desarmamento geral, simultâneo e controlado –, repudiando o militarismo e a guerra nas relações internacionais. 

É imprescindível e urgente que as autoridades portuguesas não contribuam para a escalada de confrontação e de guerra, mas para a criação de condições de diálogo que garantam o estabelecimento de um clima de confiança, com vista à criação de um sistema de segurança coletiva, a uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos.

 No espírito destes princípios, preocupações e considerações, apelamos a todos os que aspiram à paz a participar nas acções que terão lugar nos próximos dias 25 de Junho, pelas 15h00, na Rotunda do Marquês de Pombal, em Lisboa, e 29 de Junho, pelas 18h00, na Cordoaria, no Porto.

 Primeiros subscritores:

Ana Margarida Carvalho, escritora

Armando Farias, técnico de produção

Frei Bento Domingues, teólogo

Deolinda Machado, professora

Fernando Casaca, actor e encenador

Francisco Batista, capitão de mar e guerra (ref)

Ilda Figueiredo, economista

João Veloso, professor universitário

José Goulão, jornalista

José Pinho, presidente da Associação de Estudantes da FCSH

Manuel Loff, historiador

Manuela Espírito Santo, escritora

Pedro Pezarat Correia, general (ref)

Rita Lello, actriz

Rui Pereira, professor

Também tu ou a tua organização podem subscrever o Apelo! Envia email para: apelopazsim@gmail.com

Organizações subscritoras até ao momento:

A Voz do Operário

Associação Amizade Portugal Cuba

Associação Conquistas da Revolução

Associação Desportiva e Recreativa "O Relâmpago"

Associação de Estudantes da Escola Secundária Amélia Rey Colaço

Associação de Estudantes da Escola Secundária António Nobre

Associação de Estudantes da Escola Secundária de São Lourenço

Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa

Associação de Estudantes da Faculdade de Belas Artes do Porto

Associação de Estudantes do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território

Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos do Couço

Associação do Património e População de Alfama

Associação dos Baldios e Agricultores do Distrito de Viseu

Associação dos Bolseiros de Investigação Científica

Associação Filarmónica Montalvense

Associação Intervenção Democrática

Associação Juvenil Projecto Ruído

Associação Lopes-Graça

Associação Política Operária de Unidade Socialista

Associação Portuguesa de Amizade e Cooperação Iúri Gagárin

Associação Portuguesa de Deficientes

Associação Portuguesa de Juristas Democratas

Base Organizada da Toca das Artes

Centro Artístico, Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira

Colectivo249

Coletivo Múmia Abu Jamal

Comissão Central de Trabalhadores da Petrogal

Comissão de Reformados do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte

Comissão de Trabalhadores da CGTP-IN

Comissão de Trabalhadores da CP

Comissão de Trabalhadores da TAP

Comissão de Utentes da Linha de Sintra

Comissão Unitária dos Reformados, Pensionistas e Idosos de Alcântara

Confederação Geral de Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional

Confederação Nacional de Organizações de Pessoas com Deficiência

Confederação Nacional de Reformados Pensionistas e Idosos

Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto

Conselho Português para a Paz e Cooperação

Cooperativa Livreira de Estudantes do Porto

Coordenadora das Comissões de Trabalhadores da Cintura Industrial de Lisboa

Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações

Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas

Federação Nacional dos Professores

Frente Anti-Racista

Grupo Desportivo A Académica Da Ajuda

Grupo Motards Os Marzias

Hill's Union (banda)

Interjovem

Junta de Freguesia do Couço

Juventude Comunista Portuguesa

Luta Final - Associação Política

Mirantense Futebol Clube

Movimento Democrático de Mulheres

Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente

Organização dos Trabalhadores Científicos

Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas

Sindicato dos Professores da Região Centro

Sindicato dos Trabalhadores Civis das Forças Armadas, Estabelecimentos Fabris e Empresas de Defesa

Sindicatos dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo,

Restaurantes e Similares do Algarve

Sindicato dos Trabalhadores da Industria Vidreira

Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, Cimentos e Similares, Construção, Madeiras, Mármores e Cortiças do Sul e Regiões Autónomas

Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro-Norte

Sindicato dos trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte

Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações e Comunicação Audiovisual

Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal

Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa

Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Centro

Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins

Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário

Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações

Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Sul

Sociedade Recreativa e Musical 1º de Agosto Santa Iriense

União dos Sindicatos do Norte Alentejano

União dos Sindicatos do Algarve

União dos Sindicatos do Porto

União dos Sindicatos de Aveiro

União dos Sindicatos de Braga

União dos Sindicatos de Coimbra

União dos Sindicatos de Leiria

União dos Sindicatos de Lisboa

União dos Sindicatos de Santarém

União dos Sindicatos de Setúbal

União dos Sindicatos de Viseu

União de Resistentes Antifascistas Portugueses

União Sindical de Torres Vedras, Cadaval, Lourinhã, Mafra e Sobral de Monte Agraço

Universidade Popular do Porto

Utentes da Saúde do Médio Tejo

 Novos Subscritores até ao momento:

Adriano Portas de Magalhães - Gerente bancário (reformado)

Albino Paulo - Dirigente associativo

Alexandre Branco - Músico

Alfredo Cardoso da Conceição - Gestor de projetos - dstgroup | Comissão Política do PS em Barcelos e Presidente da Associação Nacional de Dirigentes Sociais

Ana Biscaia - Ilustradora

Ana Maria Guedes de Almeida e Silva - Professora Universitária, (aposentada); investigadora do Instituto de Ciências da Terra;

Colaboradora da Organização dos Trabalhadores Científicos;

Anabela Fino - Jornalista

Anjo da Retaliação - Instagrammer

António Pombinho - Presidente da Junta de Freguesia de Loures

Bárbara Carvalho - Presidente da ABIC

Ben Helmink - Pintor

Benvindo Barros - Músico, poeta, compositor

Bruno Rôlo - Presidente de Os Inválidos do Comércio

Carlos Amorim - Técnico de Animação Cultural, Eleito na Assembleia de Freguesia de Constância

Carlos Ramos – presidente da Federação Portuguesa do Táxi

Carlos Alberto Ramos - Jornalista

Carlos Clara Gomes - Cantautor

Carlos Silva - Presidente da Autocoope (cooperativa de táxis)

Carolina Letra - Bancária reformada

Catarina Gonçalves – Jornalista

Catarina Moura- Cantora

Catarina Romano - Realizadora de animação

Cristina Nogueira - Educadora de infância; dirigente sindical

Diana Pinto - Historiadora e técnica de projetos na Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres

Dino D'Santiago - Músico

Eduardo Caeiro - Membro do Coro Lopes Graça, da Academia de Amadores de Música (Almada)

Eduardo Queiroz - Professor

Elsa Ludmila Dias da Silva - Tradutora

Fausto Neves - Pianista e Professor

Fernando Barbosa Ribeiro - Advogado, sócio da Wanzeller & Associados - Sociedade de Advogados, R.L.; Formador em Direito; Membro da Direcção da Associação Lopes-Graça; Membro do Coro Lopes-Graça da Academia de Amadores de Música; Doutorando em Direito, na especialidade de Ciências Jurídico-Criminais, na FDUL

Fernando Carlos Pinto - Dirigente Sindical do Sindicato da Hotelaria do Sul - Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Sul e da FESAHT - Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal

Fernando Lopes Correia – Técnico Superior da Administração Local, Membro da Comissão Directiva da Associação Intervenção Democrática

Fernando Ferreira - Psicólogo

Filipe Freitas - Treinador de futebol de crianças

Francisco Calafate Faria - Professor e investigador

Francisco Pinto - Estudante do Ensino Superior

Frederico Carvalho - Investigador Científico, Vice-Presidente do Conselho Executivo da Federação Mundial dos Trabalhadores Científicos

Gonçalo Sequeira - Administrador de empresas

Guilherme Almeida - Presidente da AE ESARC

Helena Rato - Dirigente associativa

Hélder Castro - Professor e artista plástico

Hélio Bexiga Viegas – Reformado, Membro da Comissão Directiva da Associação Intervenção Democrática

Henrique Borges - Dirigente sindical

Henrique Mendonça - Oficial da Marinha de Guerra (comandante)

Isabel Almeida - Docente de Ensino Superior na FCSH-UNL

Joana Araújo - Gestora de projetos

Joana Dias Pereira – Historiadora

Joana Figueira - atriz

João Blümel - Mentalista

João Carlos Gralheiro - Advogado

João Geraldes – Técnico Superior da Administração Local, Deputado Municipal na Assembleia Municipal de Almada e Presidente da Comissão Diretiva da Associação Intervenção Democrática

João Luiz Madeira Lopes – Advogado, Vice-Presidente da Comissão Diretiva da Associação Intervenção Democrática

João Rafael Marques Santos - Professor universitário na Faculdade de Arquitetura de Lisboa

Joel Silva - Músico

José Bernardo Monteiro - Professor

José Ernesto Cartaxo – Sindicalista

José de Almeida Serra - Economista

José Manuel Alves - Dirigente da Cooperativa de táxis de Portimão e da Federação Portuguesa do Táxi

Júlio Costa - Artista Visual

Júlio Marques Mota - Professor universitário (aposentado)

Júlio Resende - Pianista

Luca Argel - Cantor

Lucinda Costa Fernandes - Responsável Técnica do Museu do Trabalho Michel Giacometti

Luís Galrito - Cantor

Luís Mendes - geógrafo, CEG-IGOT, ULisboa

Luís Paulo Baptista - Licenciado em Ciência Política e Relações Internacionais; Dirigente Sindical da Hotelaria e Restauração

Luís Urbano - Produtor cinematográfico

Mafalda Esteves - Psicóloga e investigadora

Mafalda Reis - Técnica administrativa

Manuel Mozos - Realizador de cinema

Mara Sofia Tomás Beldroegas - Advogada

Maria Belo - Psicanalista

Maria do Vale Gralheiro - Designer no projecto Manicómio

Maria João Milhano – Contabilista certificada, Membro da Comissão Directiva da Associação Intervenção Democrática

Maria Rato - Técnica de Educação Especial

Maria Santana - Professora

Mariana Rezende Pinto - Tradutora

Mariana Mazza - Funcionária de restauração

Mariana Azevedo - Farmacêutica

Mariana Costa - Designer gráfica

Mário Pádua - Médico

Mário Rodrigo Cunha - Advogado, Eleito na Assembleia Municipal de São Brás de Alportel

Marta Gondar - Estudante de Direito

Miguel António Aroso de Campos - Técnico de Conservação e Restauro

Miguel Cardoso - Poeta e tradutor

Miguel Tiago - geólogo

Mitó Mendes - música

Pedro Azedo Varino – Advogado, Membro da Comissão Directiva da Associação Intervenção Democrática

Pedro de Azevedo Peres - Reformado (Participante no Movimento Nacional de Opinião "Não às Armas Nucleares em Portugal" e na sua Comissão Coordenadora)

Pedro Duarte - Produtor de cinema

Pedro Sabino- Argumentista

Priscila Valadão - Trabalhadora do Call Center

Rafaela Lacerda - Investigadora auxiliar no INSA

Regina Maria Machado Marques, Professora ensino superior politecnico, dirigente do MDM

Rita Correia - Presidente do cineclube de Santarém

Rogério Palma Rodrigues - Médico ortopedista

Romão Lavadinho - Sociólogo e Presidente da Associação de Inquilinos Lisbonenses

Rui Vaz Pinto - Economista e presidente da direcção da Unicepe

Sandro William Junqueira - Escritor

Sérgio Dias Branco - Professor universitário e investigador

Sónia Duarte - Professora; Dirigente Sindical

Telmo Churro – Realizador, argumentista e montador de cinema

Teresa Cadete - Escritora e Professora Universitária

Tiago Figueiredo - Fotógrafo

Valdemar Santos - Funcionário Político

Verónica Pereira - Profissional de Saúde

Vitor Rodrigues - Dirigente associativo , do Clube Estefânia

Vivina Nunes – Educadora de Infância, Vice-Presidente da Comissão Diretiva da Associação Intervenção Democrática


terça-feira, junho 21, 2022

INFORME-SE!

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Vídeo: 'Existem mais de 25 Biolabs financiados pelos EUA na Ucrânia': 

Tulsi Gabbard


Gabbard instou o governo Biden nos Estados Unidos a não encobrir, mas a tomar medidas concretas para impedir imediatamente os militares dos EUA de operar Biolabs “perigosos” na Ucrânia.


Hoje, os perigos da escalada militar estão além da descrição.

O que está acontecendo agora na Ucrânia tem sérias implicações geopolíticas. Poderia nos levar a um cenário da Terceira Guerra Mundial .

É importante que se inicie um processo de paz com vista a evitar a escalada. 

A Pesquisa Global não apóia a invasão da Ucrânia pela Rússia.

A história desta guerra deve ser compreendida.

Os bombardeios e bombardeios liderados pelas Forças Armadas da Ucrânia contra o povo de Donbass começaram há oito anos, resultando na destruição de áreas residenciais e mais de 10.000 vítimas civis.

É necessário um Acordo de Paz bilateral.


A ex-congressista dos EUA Tulsi Gabbard postou no domingo um  vídeo  no Twitter reiterando as alegações sobre a Biolabs financiada pelos EUA na Ucrânia. Expressando preocupação com a violação “inadvertida ou intencional” desses patógenos perigosos, Gabbard pediu um cessar-fogo imediato em torno desses laboratórios financiados pelos EUA na Ucrânia.

Em um vídeo de dois minutos, Gabbard disse que existem de 25 a 30 laboratórios biológicos financiados pelos americanos na Ucrânia e pediu um cessar-fogo imediato nos laboratórios, pois eles podem espalhar patógenos perigosos.

“Aqui está o fato inegável”, disse Gabbard, apoiando as alegações da Rússia de que existem 25-30 Biolabs financiados pelos EUA na Ucrânia. Ela alertou ainda que “De acordo com o governo dos EUA, esses Biolabs estão realizando pesquisas sobre patógenos perigosos. A Ucrânia é uma zona de guerra ativa com bombardeios, artilharia e bombardeios generalizados e essas instalações, mesmo nas melhores circunstâncias, podem ser facilmente comprometidas e liberar esses patógenos mortais”.

Departamento de Defesa dos EUA finalmente vem limpo - admite em documento público que existem 46 laboratórios biológicos financiados por militares dos EUA na Ucrânia

Ela acrescentou que

“Como o Covid, esses patógenos não conhecem fronteiras. Se eles forem violados ou comprometidos inadvertidamente ou propositalmente, eles se espalharão rapidamente por toda a Europa, Estados Unidos e o resto do mundo, causando sofrimento e morte incalculáveis. Então, para proteger o povo americano, o povo da Europa, as pessoas ao redor do mundo, esses laboratórios precisam ser desmontados imediatamente e os patógenos que eles possuem precisam ser destruídos”.

Gabbard também instou o governo Biden nos Estados Unidos a não encobrir, mas a tomar medidas concretas para impedir imediatamente os militares dos EUA de operar Biolabs “perigosos” na Ucrânia.

“Em vez de tentar encobrir isso, o governo Biden-Harris precisa trabalhar com Rússia, Ucrânia, OTAN e ONU para implementar um cessar-fogo imediato para todas as ações militares nas proximidades dos laboratórios e até que seja garantido e esses patógenos sejam destruídos. ”, disse a ex-congressista norte-americana.

Gabbard reiterou a recente acusação da China aos Estados Unidos. Ela afirmou que os Estados Unidos têm cerca de 300 laboratórios de pesquisa perigosos em todo o mundo, semelhantes ao laboratório em Wuhan, na China, de onde o COVID-19 pode ter se originado.

“Agora, depois de perceber o quão perigosos e vulneráveis ​​são esses laboratórios, eles deveriam ter sido fechados há dois anos, mas não foram”, disse ela, acrescentando que esta não é uma questão politicamente partidária.

“A administração e o Congresso dos EUA precisam agir agora pela saúde e bem-estar de todos os americanos e de todas as pessoas do planeta”, disse Gabbard ao concluir seu monólogo em vídeo.

Notavelmente, o vídeo de Tulsi Gabbard causou bastante agitação, com o senador de Utah Mitt Romney criticando-a duramente e insinuando que suas observações sobre a existência dos chamados “US Biolabs” na Ucrânia resultariam na morte de pessoas.

O senador republicano acusou seu ex-homólogo da Câmara de espalhar “mentiras traiçoeiras” que equivaliam a “propaganda russa”.

“Tulsi Gabbard está repetindo falsa propaganda russa. Suas mentiras traiçoeiras podem custar vidas”, twittou Mitt Romney em resposta ao post de vídeo de Tulsi Gabbard.

Rússia e China acusam EUA de ter Biolabs na Ucrânia

Pode-se lembrar que antes disso, tanto a Rússia quanto a China acusaram os militares dos EUA de operar Biolabs “perigosos” na Ucrânia. Em 9 de março, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian , twittou  um trecho de uma entrevista coletiva onde pedia aos EUA que divulgassem “detalhes relevantes o mais rápido possível” sobre supostos laboratórios biológicos dos EUA na Ucrânia.

No domingo, 6 de março, o Ministério da Defesa russo  afirmou  que havia “evidências de um programa biológico militar financiado pelos EUA desenvolvido na Ucrânia”.

EUA admitem que há instalações de pesquisa biológica na Ucrânia

Curiosamente, na terça-feira, a oficial do Departamento de Estado dos EUA, Victoria Nuland , admitiu  de certa forma  que os Biolabs financiados pelos EUA estão trabalhando no desenvolvimento de armas biológicas em solo ucraniano. Nuland testemunhou perante uma audiência do Comitê de Relações Exteriores do Senado sobre a Ucrânia em Washington, DC, e disse que os Estados Unidos estavam trabalhando com a Ucrânia para impedir que forças invasoras russas apreendessem material de pesquisa biológica. O Departamento de Estado também afirmou estar preocupado com o fato de as forças russas estarem tentando obter o controle de instalações de pesquisa biológica na Ucrânia.

Ao declarar que a Rússia será responsabilizada por qualquer 'ataque com arma biológica ou química', Nuland admitiu efetivamente o que o governo russo vem dizendo o tempo todo: que os Biolabs financiados pelos EUA estão desenvolvendo armas biológicas em solo ucraniano.

A fonte original deste artigo é OpIndia

Copyright © Rep Tulsi Gabbard e OpIndia , OpIndia , 2022


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