quinta-feira, janeiro 27, 2011

notas À SOLTA (num caderno ou em papeis avulso)

Repete-se a "cena" de ontem de almoçar e ouver-ler televisão e Correio da Manhã. É isto a rotina?
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1. A demissão de directores-gerais do MAI. Ah! não foram os contínuos e um ou dois escriturários ou informáticos? Estamos a melhorar na escala (ranking) da democracia burguesa. Passámos a democracia pequena e média-burguesa.
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2. As prendas. Há prendas e prendas, há ir e voltar. Há as prendas (e que "prendas"!) que se recebem, e há as prendas que se devolvem. Há almoços que são grátis, e há almoços que têm uma "volta na ponta". Nada de confusões!
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3. O caso Casa Pia. Tudo, neste caso, é repugnante. E continua a ser. Como desde o início, as vítimas (QUE AS HÁ!) continuam a ser... vítimas e quem menos importa. Quantas resistirão? Temos de dizer BASTA!
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4. A propósito do caso anterior... mas não só. Não haverá uma água a dar a beber para que se digam as verdades? Para mim não preciso (tomei-a em pequenino), mas comprava umas grosas de garrafas para distribuir por quem ocupa (isto é, ocupa) cargos institucionais, de representação nossa.
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E não cheguei a ler aquele senhor que se diz jornalista do canto superior direito da última página... O estômago não aguenta tudo!

6 comentários:

samuel disse...

No fim da refeição, quando muito, quer-se um digestivo. O tal do canto superior direito... é um purgante da família dos vomitórios...

Abraço.

GR disse...

Entristece-me este correr para o fascismo, este deixar morrer a Democracia, esta falta de valores!
Talvez por tudo isto que cada dia ganho(mos) mais força e vontade para lutar e mudar, esta situação podre.

BJS,

GR

Fernando Samuel disse...

Esse do canto superior da direita é o do diário da manhã?...

Um abraço.

Ricardo disse...

Isto da vida é feita de rotinas e de quebrá-las, mas não te parece que ler o CM ou qualquer outro ou quase todos (para ser um pouco mais tolerante ;)) jornal nacional e ver o noticiário são más companhias para um dos mais agradáveis momentos do dia?

Olha, já reparaste que parece terem descoberto a pólvora: afinal os cortes orçamentais têm conseuquências concrectas na vida do país... o envio de uma carta para os eleitores com o número e mesa de voto é uma daquelas despesas dispensáveis!
Claro! Despesa que, apesar do controlo político existente, em limite poderá levar à livre afirmação da vontade popular, é um luxo, um desperdício, uma ineficiência económica.
Deve ter resultado de algum estudo custo/benefício do voto mercantilizado dos teóricos da bola do costume (da Escola da Escolha Pública - neoliberais de todos os costados... ).

Maria disse...

Não deixa de ser curioso que o que referes no ponto 3. tenha sido divulgado depois das eleições. Coincidência?

Um beijo.

Graciete Rietsch disse...

Está a custar-me muito ouvir ou ler as bocas reaccionátias sobre as eleições e o PCP. Ando nervosa e irritada e tenho que me controlar muito para não os mandar todos dar uma volta.
O reaccionarismo cada vez mais aparece em evidência. É triste.
Mas a certeza de que a nossa justa luta vai continuar e vencer dá-me mais ânimo e acalma-me.


Um beijo.