... e vou mesmo contar em que ocupei o meu tempo, enquanto pelo Palácio da Ajuda (deus nos ajude...), se cerimoniavam e cumprimentavam os "empoçados".
«O dia de hoje acordou, como adormecido o de ontem foi, sob o signo da historinha da andorinha.
Que vou contar lá abaixo, a uma escola de Ourém-Piedade, para onde me convidaram já há umas semanas mas só agora, na véspera de encerrar o ano lectivo, foi possível.
Vou... confiante. A historinha, de que sempre gostei, está a começar a ficar formalmente interessante.
Era uma vez… e lá vou eu.
Pois de lá venho. Da EB1 de Ourém Nº1.
Todo contente! E devidamente diplomado (ou Certificado:)
Correu muito bem.
As duas sessões, com duas turmas de cada vez, foram muito vivas, com uma primeira parte de leitura-exposição da historinha, e uma segunda parte de conversa animada com a miudagem. De que conhecia, de vista, alguns, ou os pais ou os avós (e eu a "fazer-de-avô" durante aquelas horas!).
Comentários e questões interessantes (até sugestões), estórias outras, deles, que eles queriam contar, um convívio de que nos apartámos (todos – eles e eu) com vontade de continuar e pena de o ver acabar.
Um miúdo, o Nuno, aí com os seus dez anos, até me perguntou, à saída e despedida, onde é que eu fazia outras “palestras” (assim mesmo!)... porque queria ir ouvir.
Boas férias!
Aqui pelas escolas, já fiz (que me lembre) oito destas “palestras”, já contei oito vezes a historinha de uma andorinha, e de uma nadadora-salvadora… e de um gato que miava e que por ali andava.
E está mesmo a ficar afinada. Talvez a pedir publicação...
Ainda pego no computador e no projector, arranjo uma vestiota a condizer, e vou andar por aí em “tournée” a contar a historinha. Arranjo um(a) relações públicas... e vou a casa, em serviço domiciliário.
Graciosamente, claro. Com a única compensação de ficar como estou agora. Todo contente, e meio (só meio!) esquecido do que vai chegar com este governo de final de carreira política. Não deles, dos jovens e excelsos ministros abridores de esperanças em incautos, mas da carreira do processo contra-revolucionário que, entroncado com esta explosão da crise do capitalismo, ainda nos vai dar muita "água pela barba".
Apesar de as termos "de molho". »