quarta-feira, março 02, 2011
Assunção de responsabilidades
sábado, fevereiro 19, 2011
Inacreditável, inaceitável... inimputável?

18 de Fevereiro de 2011, 18:35
"Suscitadas publicamente dúvidas sobre os números dos resultados eleitorais publicados, o Presidente do Tribunal Constitucional solicitou aos presidentes das assembleias de apuramento distrital a confirmação ou a correção dos elementos que figuravam nas atas transmitidas inicialmente", refere uma nota, disponível no "site" do TC.
A nota adianta que foram recebidas "correções a algumas atas de apuramento distrital" e que a assembleia de apuramento geral vai reunir-se na próxima terça-feira, dia 22, às 09:00.
O TC refere que a assembleia de apuramento geral, constituída pelo presidente do TC, juiz conselheiro Rui Moura Ramos, e por uma das secções do TC, fez o apuramento nos dias 31 de janeiro e 1 de fevereiro "com base nos números constantes das atas das assembleias de apuramento distrital".
"Para o efeito, tomou em consideração todas as atas recebidas e solicitou o envio das que se encontravam em falta", refere a nota.
O mapa oficial dos resultados das eleições presidenciais foi elaborado pela assembleia de apuramento constituída no TC e enviado à Comissão Nacional de Eleições, que tem a competência de o mandar publicar.»
sexta-feira, fevereiro 18, 2011
Isto não é suportável. E será inimputável, politicamente?
Porta-voz da CNE

Para ler:
«(...) O número de eleitores inscritos é oficial. Para as eleições de 23 de Janeiro estavam inscritos 9.656.797 eleitores. Do mapa oficial publicado constam apenas 9.543.550. Ou seja: o mapa oficial de resultados abateu 113.247 eleitores. Na noite de 23 de Janeiro foram contados 4.492.297 votantes. Do mapa oficial de resultados constam menos 60.448. No distrito de Setúbal estavam inscritos 710.312 eleitores. No mapa oficial só são considerados 593.762 (foram abatidos 116.550). No distrito de Braga estavam inscritos 773.993 eleitores. No mapa oficial foram considerados 731.941 (foram abatidos 42.052). No distrito de Viseu estavam inscritos 382.658. No mapa oficial foram considerados 427.924 (aumentaram 45.266). Quanto a votantes, em Setúbal desapareceram 52.716, em Braga desapareceram 23.833, mas em Viseu apareceram 19.928. O desvio verificado só nestes três distritos é de 185.649 inscritos e de 96.477 eleitores.
Isto não é suportável. Se uma disparidade destas acontecesse em eleições legislativas, os deputados eleitos seriam uns e os constantes do mapa oficial seriam outros. Se nas eleições presidenciais as diferenças entre os candidatos fossem mínimas, o país estaria hoje confrontado com um problema político de enormes proporções. Erros desta magnitude, verificados no apuramento geral de um acto eleitoral, e não corrigidos, têm consequências políticas óbvias. Não só prejudicam todas as candidaturas, como põem em causa a credibilidade do apuramento dos resultados eleitorais(...)».
quinta-feira, fevereiro 10, 2011
A nova configuração do mapa e do sistema eleitorais - (em conversa de barbeiro)
segunda-feira, fevereiro 07, 2011
Com o propósito de encerrar o capítulo

num blog por onde passei - "levado" por o sapo... que o seleccionou. Este blog é "animado" por uma equipa com elementos que se afirmam monárquicos, de direita e extrema-direita, e fazem todo o correspondente proselitimo.
sábado, fevereiro 05, 2011
Trabalhos de casa

sexta-feira, janeiro 28, 2011
Eleições de 23 de Janeiro - resultados globais finais

quinta-feira, janeiro 27, 2011
A credibilidade deste recenseamento eleitoral e as manobras de diversão
Há cerca de 1,25 milhões de portugueses
Uma "leitura" das eleições no distrito de Santarém
terça-feira, janeiro 25, 2011
Não tem nada a ver com vitórias e derrotas, tem a ver com (falta de) decência
Numa passagem por onde estava o televisor ligado, ouvi referir que o "candidato-derrotado" "ganhou" em três concelhos - Alandroal, Campo Maior e Castro Verde - e que o "candidato-surpresa" "ganhou" noutros três concelhos da Madeira - Funchal, Machico e Santa Cruz. Mais nada ouvi.
Sem falar em vitórias - considero completamente disparatado -, o candidato Francisco Lopes foi o mais votado em pelo menos 10 concelhos! Mas isso não não é notícia. Notícia é que "teve o 2º pior resultado dos candidatos comunistas à Presidência da República". Critérios editoriais! Outros critérios poderiam dizer que foi o 4º melhor resultado dos candidatos comunistas à Presidência da República, logo depois de Carlos Carvalhas (em 1991), Jerónimo de Sousa (em 2001) e Octávio Pato (em 1976)"...
segunda-feira, janeiro 24, 2011
Uma "leitura" das eleições para Ourém
os eleitores, não só em Ourém mas estes "números oureenses" ajudam esta "leitura" com base nesta "arrumação", exprimiram o seu protesto (ou mais do que isso, e até alguma desorientação), o seu cada vez maior desinteresse e desconhecimento dos mecanismos democráticos:
- com os votos em branco - mais 304,5% do que em 2006 - , a que se podem juntar muitos dos votos nulos - mais 129,2%;
- abstendo-se - acréscimo de 73,2%, embora este número também reflicta um anormal acréscimo de eleitorado - +14,0% -, ainda que a diminuição do número de votantes seja significativo - -13,1%;
- com o voto em Fernando Nobre e em José Coelho, com números muito elevados - 2309 e 573, respectivamente -, sem cujas candidaturas, "leio" que muitos dos eleitores que neles votaram se teriam abstido, votado em branco ou nulo e, talvez, alguns em Francisco Lopes;
- apesar dos números muito baixos, foi signifificativo o acréscimo de 90 votos na candidatura apoiada pelo PCP-PEV-ID, representando +23,6% relativamente a 2006;
- em contrapartida, as quedas das candidaturas apoiadas pelos partidos PSD-CDS e PS-BE não podem deixar de ter significado político relevante.
Reflexões lentas (durante o tempo de dormir) na manhã do dia seguinte
Como comecei a sentir – e a dizer – ao longo dos dias de campanha, eleições e os seus resultados são um “termómetro” do lado subjectivo das massas, nas condições objectivas em que estão/amos a viver.
A análise em termos de vitórias e derrotas não interessa, e não entro nessas pouco desportivas, e ainda menos políticas, competições. Deixo-a para os que com elas se entretém e nos provocam.
Apenas menos de um em cada quatro portugueses que o poderiam fazer escolheram aquele PR (23%), as condições objectivas da situação dos portugueses levou muitos a dizer, votando, que acham que a culpa é “dos políticos” – não das políticas! –, e por isso votaram significativamente nalguns que se apresentaram como "não-políticos" ou "anti-políticos" e assim fizeram a sua campanha (mais que a votação em Nobre, a votação em Coelho dá que pensar), abrindo um refúgio para a fuga ao voto na candidatura do alvo de todos os preconceitos e pré-juizos que foi a nossa, a de Francisco Lopes. Não menos significativa foi a opção, aliás não inocentemente preparada, incentivada, do voto branco ou nulo (quando este não foi um traço mal feito, fora ou em mais que um quadrado).
O elevadíssimo nível de iliteracia funcional e de incultura políticas, manifestação da doença da democracia, tão estimulado pelos interesses dominantes e dominadores, teve esta expressão. Que não esconde, antes torna evidentes, a lenta e escolhosa tomada de consciência das causas de uma situação que provoca indignação e protesto, ainda que, por agora, protesto inconsequente porque sem efeito ou com efeito perverso.
Em números redondos, Cavaco perdeu, em relação a 2006, meio milhão de votantes, aquela que se pretendia afirmar como “esquerda alternativa” (Alegre + BE + PS) afundou-se nas suas contradições e ambiguidades, centenas de milhar de votos em Nobre, Coelho, em branco e nulo foram escape e refúgio para outros tantos portugueses que… ainda não (e muitos que… nunca nesses!, tal a força do preconceito).
A realidade continua, a situação objectiva em degradação social continua. Como a luta!
domingo, janeiro 23, 2011
Últimos números (por hoje...)
Uma "lembrança" mais que oportuna
Amanhã comentarei, como aliás já tive de o fazer para uma rádio do distrito, a Iris.
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A acompanhar... 3
Mas há mais...
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É curioso!