quarta-feira, outubro 19, 2011

Os canhestros depois dos calhordas e quejandos

Queixávamo-nos de serem sempre os mesmos comentadores. De só nos sairem duques e carreiras e belezas dessas. Deixámos de ter razão.
Embora esses mesmos continuem na mesma a ser os mesmos, agora apareceram uns outros mais do mesmo.
Talvez para assim se valorizarem os de sempre, talvez para, por contraste, se afirmar a “qualidade” dos de sempre. E dar a ideia que não há melhor. Mas esse é um problema deles… Porque nós, cá deste “contra”, temos bem melhor (como, aliás, Carvalhas o ilustrou com grande facilidade… e aplauso), sempre que podemos mostrar alguma "prata da casa".

No último Prós e Contras, voltou a aparecer um que tem uma cantiga que se esgota em pouco tempo, pelo que a repete incansavelmente. Cansando-nos até à exaustão.
Porque o Cantiga só conhece uma letra: i) os políticos que são os responsáveis irresponsáveis, ii) o Estado que é gastador à labúrdia, iii) o modelo que está esgotado.
Quais políticos? Todos iguais? E ele, que tão mal canta, não é político, ou, nas suas vistas curtas, políticos são uma casta, um grupo de gente que nasceu com uma estrela na testa?
Qual Estado? Uma entidade mítica, acima da relação de forças sociais, independente dos partidos e dos interesses que estes servem ou defendem?
Qual modelo? Ao que chama modelo, atirando-se desastradamente ao Estado social, aos direitos conquistados pela Humanidade, tem o nome de capitalismo, mas a tanto não lhe chega, claro, a dobra da língua.

2 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Nada a esperar do lado deles.
"Do lado do contra" a lucidez, a análise correcta, a honestidade mantêm-se.

Um beijo.

samuel disse...

Aquela "cantiga" já tem barbas... e nem se fosse cantada afinada valeria um tostão.

Abraço.