sexta-feira, maio 17, 2019

Quem é o inimigo (de classe), quem é?

de as palavras são armas:
Senhor Santana: - Que SNS é este?


Na tarde do mesmo dia em que é publicada esta prenda, Santana Lopes despista-se, é desencarcerado e conduzido de helicóptero para o Hospital Universitário de Coimbra, onde uma equipa composta por bolcheviques, lhe prestou os melhores cuidados.

Os casos graves e dispendiosos como os que aconteceram ao senhor Lopes, vão para o SNS e são  pagos com os nossos impostos.

Deus por vezes está atento às bacoradas dos seus fieis e, Santana Lopes, fervoroso católico, se tivesse condições poderia refletir sobre este recado do Divino.
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e podem virar-se contra 
quem as dispara!

2 comentários:

João Baranda disse...

Pergunto se este caso não pode retratar uma atitude de servilismo e "respeitinho" por "altas figuras", por figuras que desempenharam cargos políticos de responsabilidade, ... Como dizia Orwell ..."todos os animais são iguais, mas alguns animais são mais iguais do que outros".
A sociedade mais comunal que houve foi sem dúvida a dos kibutzim do Israel do pós-independência ...

Sérgio Ribeiro disse...

Não sei se será o caso de outros... No meu, é a responsabilização por uma "boca" de um cidadão com a cobertura mediática (ao longo da vida... em que foi para o PE para pôr as suas contas bancárias em ordem e o disse, despudoradamente, assim se borrifando em quem votara nele, isto é, para que ele representasse, que sem saber ler nem escrever chegou a ser 1º ministro....) que se permitiu desvalorizar uma conquista de Abril tão maltratada como é o SNS, com o anátema da sovietização (é muito baixo...) e que, logo por acaso, dele beneficiou....
Claro que estou de acordo com o Orwell.
Quanto aos kibutzim na teoria não tenho nada a objectar, mas já tenho tudo que, para se instalarem se recorresse o que foi a ocupação de um espaço, de forma deshumana e de humanos que até tivessem experiências (práticas, concretas) de comunidade (históricas e pré-históricas... não sei, eu que sei pouco, não desprezíveis).

Vai longa a moenga... desculpe lá! E quando é que almoçamos?