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quinta-feira, agosto 04, 2016

Sem ou com sentido de Estado

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O caso da ida (com mais “colegas”) do secretário de Estado dos Assuntos (negócios?) Fiscais à bola  aos “europeus”, à boleia de convite (inocente, claro!) da Galp, empresa ex-pública que não cumpre as obrigações fiscais e está em litígio na justiça com o supradito responsável governamental por tais assuntos (ou negócios), é paradigmático (ora tomem… que também sei aplicar palavras destas!).

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Ele é o PSD, que o terá adivinhado (são uns “bruxos"...) a “bronca” e a aperitivou com o pretexto caricato e caricaturado do I.M.I.; ele é o CDS que exige o que é inevitável vir a acontecer: a demissão, por decisão própria ou decidida de cima, desse membro do governo; ele é o Ministro das Finanças, a acompanhar e apoiar o “seu” Secretário de Estado ambos-os-dois com declarações ausentes de qualquer sentido de Estado; ele somos nós a confrontar as consequências devidamente acauteladas (?!) de andar com homens de faca, (con)viver com homens safados, morar com homens de briga (é certo – o coveiro que o diga, disse o Sérgio Godinho – que uns acabarão de maca e outros inda mais deitados) mas… pusemo-nos suficientemente em guarda?

quarta-feira, agosto 03, 2016

Vale tudo!...

 De  AbrilAbril:

IMI: PSD critica o que criou em 2003

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Para o PSD as alterações ao cálculo do IMI representam 
um aumento dos impostos sobre a habitação, 
propondo a sua suspensão. 
Já este ano o PSD votou contra a descida de 10% do IMI.
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Leitão Amaro, PSD, pretende levar as alterações ao Parlamento
Leitão Amaro, PSD, pretende levar as alterações ao Parlamento
 Foto de José Sena Goulão/ Agência LUSA
António Leitão Amaro, vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD, considera as alterações no
Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) um «aumento de impostos», com base em critérios 
subjectivos e nalguns casos arbitrários. O PSD justifica assim levar esta proposta a votos no 
parlamento.

Em causa estão as alterações publicadas em Diário da República, no dia 1 de Agosto, que prevêm 
mudanças no cálculo do coeficiente de qualidade e conforto, através de alterações num dos 
seus treze elementos (o referente à localização e operacionalidade relativa). Refira-se que este
coeficiente, e seus critérios, já existiam anteriormente, e que, recorde-se, foi introduzido no
regime fiscal do IMI pelo governo PSD e CDS, de Durão Barroso e Paulo Portas.

Recorde-se que ouvido sobre a matéria o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Rocha Andrade, 
afirmou ser expectativa do Governo um comportamento neutral, em termos de receita fiscal, em 
função das majorações e minorações, agora previstas no novo diploma. O PCP, pela voz do 
dirigente Jorge Cordeiro, recordou a posição contrária a um código do IMI injusto e 
penalizador dos rendimentos das famílias e denunciou as manobras do PSD para iludir 
as suas responsabilidades no peso que este imposto representa para os orçamentos familiares.

Durante o governo de PSD/CDS, devido particularmente ao processo de reavaliação, a receita 
de IMI subiu mais 494 milhões de euros, um aumento de 43,5% face a 2011, acrescentando 
em muitas circunstâncias um mais pesado encargo às famílias portuguesas.

Tenha-se em atenção que a imposição da troika, relativa ao aumento do IMI era de 250 milhões 
de euros. Os 240 milhões, que estão para além desse número, correspondem ao desejo, do governo 
PSD/CDS, de ir para além do programado. A esse desejo se terá ficado a dever certamente o 
facto de, em 2012, ter sido alterado o coeficiente de localização que passou a variar entre 
0,4 e 3,5, em vez de os 0,4 e 3.

Já na oposição o PSD votou contra a redução de 10% do IMI, proposta pelo PCP e aprovada 
com os votos do PS, BE e PEV.