Quando andei por essas tarefas de deputância europeia - e foram 11 anos! -, durante dois meios mandatos, entre 1994 e 1999, fui eleito para o Colégio de questores. O que é isso? São 5 deputados, eleitos pelo plenário por meio mandato, por maioria absoluta e nas mesmas condições que o presidente e os vice-presidentes do PE, com quem integram a mesa da presidência. Reuniam - e presumo que continuem a reunir - para resolver, politicamente, problemas de administração daquela "casa", sobretudo os que tinham a ver directamente com deputados.
De vez em quando os serviços ofereciam-nos uma fotografia. Para mais tarde recordar...
Como esta que me apareceu um dia destes.
Nesta reunião, como todas com dossiers volumosíssimos, bem preparados por um secretariado muito eficiente, reconheço um irlandês (Kililea, um tipo curioso), que presidia no turno de seis meses que lhe competia, o responsável do secretariado, que era um inglês (Brown), um deputado inglês (Balfe, que gostava tanto de ser questor que até mudou de partido e de grupo para o candidatarem numa futura eleição), um alemão (Bardong), reconheço-me e um finlandês (Paaso?). Os responsáveis da administração ficavam na nossa frente.
Português e comunista naquelas andanças?! Foi giro. Fiquei a conhecer muito das entranhas da máquina até porque esses cinco anos coincidiram com a construção de dois edifícios, em Bruxelas e em Estrasburgo e com alargamentos o que alargou as idiossincrasias dos deputados. E havia cada um, com cada problema... e tanto para contar...
2 comentários:
Eu faço uma pequena ideia, mas, não contes, ou por outra, conta em livro!
Vamos ficar á espera!
Abraço.
(Ps Salvo seja)Aquele anónimo de ontem era eu, mas o computador teimou em não deixar-me ser eu.
Que grande experiência a tua!!!!
E que bem que tu fazes a análise das situações que vão surgindo!!!!!
Um beijo, com toda a admiração.
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