Final de um artigo de Paul Krugman, desta semana, comentando reuniões do G8 e do G20 do fim-de-semana:
"...
É como se os mercados financeiros entendessem o que os legisladores aparentemente não compreendem:
que, embora a responsabilidade fiscal a longo prazo seja importante, cortar gastos no meio de uma depressão vai aprofundar essa depressão e abrir caminho para a deflação, o que é contraproducente.
Portanto, não acho que as coisas tenham a ver de facto com a Grécia, ou com qualquer apreciação realista sobre ao que dar prioridade, défices ou empregos.
Portanto, não acho que as coisas tenham a ver de facto com a Grécia, ou com qualquer apreciação realista sobre ao que dar prioridade, défices ou empregos.
Em vez disso, trata-se da vitória de teses conservadoras que não se baseiam numa análise racional e cujo principal dogma é que, nos tempos difíceis, é preciso impor o sofrimento a outras pessoas pra mostrar liderança.
E quem irá pagar o preço pelo triunfo dessas teses conservadoras?
E quem irá pagar o preço pelo triunfo dessas teses conservadoras?
A resposta é: dezenas de milhões de trabalhadores desempregados, muitos deles sujeitos a ficar sem emprego por anos e outros que nunca mais voltarão a trabalhar."
4 comentários:
Quando será que -os povos decidem votar em quem defenda os seus DIREITOS!
Será por ser tão simples, que se torna tão complicado?
Abraço
-Isto é coisa que não se resolve com Votos.-Nunca assim foi e assim há-de não ser.
Terrível é que todos os dias a conclusão a que chegas é confirmada.
Um beijo.
Queria só alterar uma palavra´na expressão " a conclusão a que chegas". Acho mais correcto dizer " a conclusão que apresentas" embora seja a conclusão a que se chega e tu, em especial. Um beijo.
Enviar um comentário