Na linha dessa felicíssima frase-poema do pedras contra canhões abril - seremos maio até que abril vença (em poesiaemcodigoaberto), continuo com Marx em Maio.
Dois episódios.
- Um, de transcendente significado estritamente pessoal... mas transmissível
Estava eu em tarefa activa - na mesa de uma das mesas - e um certo Diogo Faria Ribeiro passou por lá, e só não ficou a participar porque, com os seus três meses, ainda é o umbigo do mundo e poderia perturbar a atenção (e a audição) de alguns presentes, a começar, evidentemente, pelo que estava na mesa e tinha, segundo o programa a cumprir, coisas para dizer... Mas deu-me uma enorme alegria a sua presença e marcou, indelevelmente, o meu Marx em Maio!
- Outro, de relevante signicado universal.
Entre as bancas de livros e outros materiais nas escadarias da Faculdade de Letras, por onde passeei gulosamente (e, nalguns casos, saudosamente) os olhos, encontrei um CD-ROM, do Centro da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa -Karl Marx-Mathematical Manuscripts. Comprei-o para o abrir em casa, numa pausa de afazeres e quefazeres e nadafazeres. Assim o fiz. É um trabalho publicado em 1994, na Índia (Calcuta), por Pradip Baksi, a partir de um espólio que estará ainda na ex-União Soviética, onde a sua inventariação e estudo estavam a ser feitos. São - só! - 571 páginas! Fiquei - momentaneamente... - esmagado.
3 comentários:
1. Uma estreia auspiciosa, essa do Diogo:)))))
2. Se te conheço, não tarda nada que tenhas as 571 páginas lidas...
Por aqui me fico, com o resto implícito!
Estavam a ser feitos!!!! Ainda estarão ou,agora, preocupam-se mais com a salvação do capitalismo?
O Diogo tem um grande Avô.
Um beijo para ele e para o Avô também.
Dois acontecimentos importantes nesse dia,aparentemente sem terem nada em comum,mas será assim?Será que o CD-ROM também não irá entusiasmar o Diogo,daqui a alguns anos?
Beijinho ao Diogo.
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