Ao "ouver", de passagem, uma daquelas conversas entre iguais (ou muito parecidos) sobre o Estado social, fui surpreendido por uma voz que punha a questão em termos muito interessantes. O meu colega ("promovi-o" logo, depois de o ouvir, e de ler o nome em rodapé) Luís Nazaré dizia (ou a partir do que ele disse, pode dizer-se...) que esta questão do Estado social se coloca desta forma:
- para que nível de esperança de vida,
- para que nivel de mortalidade infantil
se pretende recuar?,
- para a expectativa (estatística) de anos de vida que tínhamos há quantos anos?;
- para as taxas de mortalidade, no parto ou pós-parto até 1 ano, de há quantas décadas?
Assim colocada a questão, havendo condições materiais para se nascer e viver como se estivéssemos em 2013
- para que ano se pretende que recue o tempo médio de vida dos portugueses?
E é preciso sublinhar que, havendo quem continuará a viver em 2013 (e mais à frente), a descida do número médio de anos de vida, ou o acréscimo do número de portugueses que não chegam a viver mais que meses, quererá dizer que a maioria dos portugueses recuará ainda muito mais, para os valores que representavam (estatisticamente) como se vivia há décadas, antes de 1974!
Isto é para ser desenvolvido
e quantificado...
4 comentários:
Pois é! Essas são de facto questões pertinentes e que urge responder "com um governo patriótico e de esquerda"!
Abraço desde Vila do Conde,
Jorge
Estamos nitidamente a chegar ao "antes do 25 de Abril" se é que ainda não chegamos.
Um beijo.
Mas o objectivo deste desGoverno,ê mesmo esse.Regressar "ä qualidade de vida salazarenta",que eles tanto admiram.
Um beijo
Ou paramos essa gente, ou entramos numa espiral regressiva difícil de travar... Manuela Ferreira Leite, há tempos, dava um palpite (limitar a hemodiálise a quem tivesse condições de a pagar, ao velhos com mais de 70 anos. Na altura, eu julgava que a "senhora" tinha ensandecido, quando afinal estava (no seu) perfeito juízo... Esta gente é capaz de tudo...
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